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Fichamento Cap II Behaviorismo Comportamento Respondente

Por:   •  5/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  488 Palavras (2 Páginas)  •  801 Visualizações

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FICHAMENTO

Temas clássicos da psicologia sob a ótica da análise do comportamento - organizadores Maria Marta Costa Hübner, Marcio Borges Moreira; editores da série Edwiges Ferreira de Mattos Silvares, Francisco Baptista Assunção Júnior, Léia Priszkulnic. – Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2012.

Capítulo II – Aprendizagem

Comportamento respondente (p.22)

Em Análise do Comportamento utiliza-se o termo “comportamento respondente” para se referir aos comportamentos reflexos, assim caracterizadas as reações involuntárias do organismo a certos eventos.

Consideradas como uma reação altamente provável do organismo pela análise comportamental, sob condições ótimas a “...resposta ocorrerá todas as vezes que o organismo entrar em contato com o estímulo.

Exemplo mais célebre: reflexo de salivar dos cães, estudo por Petrovich Pavlov.

Um analista do comportamento dirá que o estímulo eliciou a resposta reflexa.

Eliciar: termo que indica que a resposta foi provocada pelo estímulo.

Se a resposta reflexa do organismo não precisou ser aprendida, usa-se o termo “incondicionado”, tanto para se referir à resposta quanto ao estímulo.

Exemplo de um reflexo incondicionado: dilatação da pupila diante da luz intensa – o ser humano não precisa aprender a contraí-la, esse reflexo é incondicionado.

“As relações respondentes incondicionadas são inatas e foram selecionadas na história de cada espécie em razão de seu valor de sobrevivência.”

Comportamento operante (p.22 – 24)

A descrição, pela primeira vez, de que “o comportamento animal era influenciado por seus efeitos” foi feita por Edward L. Thorndike, que elaborou a Lei do Efeito.

Na década de 1930 Burrhus Frederic Skinner constatou que muitos comportamentos não podiam ser explicados em termos de relações reflexas, como se supunha então. Ao constatar que vários estímulos poderiam estar relacionados com a mesma resposta e vice-versa, Skinner uniu suas observações àquelas de Thorndike, identificando que, nestes casos, as consequências passadas influenciavam a ocorrência ou não das respostas e sua relação com os estímulos: “alguns eventos ambientais consequentes, isto é, que ocorrem após a emissão de uma resposta pelo organismo, fazem com que as respostas semelhantes a ela  tenham maior ou menor probabilidade de ocorrer no futuro (Baum, 1994-1999; Catania 1998-1999; Millenson, 1967-1975; Skinner, 1953-2000, Skinner 1974).”

Certas respostas podem, segundo os autores, tornarem-se mais ou menos prováveis em situações semelhantes àquelas nas quais costumam estar correlacionadas com determinadas consequências, ou seja, “...os contextos semelhantes àquele no qual certas respostas foram consistentemente acompanhadas de reforçadores têm maior probabilidade do que outros de evocar aquelas respostas.”

Observa-se que a natureza está granjeada de inúmeros exemplos de relações comportamentais moduladas pelas consequências, das quais Skinner estudou, por exemplo, o comportamento de pombos e ratos, por meio de uma câmara experimental – a famosa Caixa de Skinner, que permitia o controle automatizado da apresentação de eventos ambientais antes e após a ocorrência de uma resposta arbitrariamente definida. Quando o animal aprersentava a resposta esperada era premiado com, por exemplo, uma dose extra de ração. O ambiente era organizado de forma a permitir que o comportamento do animal operasse sobre ele, produzindo uma consequência que Skinner denominou “comportamento operante”.

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