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FRANK LLOYD WRIGHT

Por:   •  4/5/2015  •  Resenha  •  734 Palavras (3 Páginas)  •  377 Visualizações

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     FRANK LLOYD WRIGHT

     House for William H. Winslow, River Forest, Illinois, 1893-1894

Pelos padrões de hoje, a casa Winslow era simples, nobre e elegante, mas em 1894 parecia tão invulgar que está sujeita à troça da vizinhança. Nela existe um certo número de características que se afastam dos padrões da arquitetura habitacional do século XIX no Midwest. As paredes saem diretamente de um embasamento em betão  - a que Wright chamava – Water-Table- e em volta da base do edifício a vegetação um pouco abundante acentuava a união casa-terra. Em vez de um telhado muito inclinado, com chaminés altas e esguias, as inclinações são suaves, descendo de chaminés maciças e projetando-se sobre as janelas do segundo andar. As janelas, por sua vez, vão do peitoril ao sofito, em vez de terminarem cerca de uns Vicente centímetros abaixo, não parecendo, assim, buracos num muro, mas sim aberturas numa superfície. Os materiais são trabalhados, consoante as suas naturezas: O betão mantem a sua cor pura, de um brando pristino; o tijolo romano dourado permanece; o friso de terracota na superfície da parede do segundo andar é de um profundo castanho. Isto numa época em que o tijolo era rebocado, o betão revestido, etc. No interior, os espaços estão bem definidos, mas fluem uns para os outros no andar de baixo, em vez de serem as habituais caixas dentro de caixas. O trabalho de marcenarias é limpo, simples e natural, com um mínimo de mão-de-obra e o fasquiado substitui os entalhes e cordões demasiado lavrados, comuns na época. O conjunto mostra uma dignidade elegantes e discreta, até ai desconhecidas naqueles anos exageros.

Susan Lawrence Dana House, Springfield, Illinois, 1899-1900

A casa Dana é um exemplo de um lar grande e espaçoso para um cliente que queria uma residência onde pudesse guardar uma coleção de arte e organizar grandes recepções. Esta encomenda, executada num belo tijolo romano cinzento, foi uma daquelas raramente aparece a um arquiteto jovem: Tudo no edifício foi desenhado por Wright – todo o mobiliário, independente e encastrado. Os elementos de iluminação, os candeeiros e os vitrais em especial, são dos mais pródigos que Wright jamais concebeu. Em muitos aspectos, o uso de vitrais substituía planejamentos de janelas: A luz podia entrar à vontade, difundida por cores e desenhos delicados, mas era difícil ao transeunte descortinar o interior da casa. A zona principal estava ligada a uma galeria-atelier maior, com dois andares, destinada a festas, acontecimentos sociais, exposições e reuniões.

Ward W. Willits House, Highland Park, Illinois, 1901-1902

A casa Ward W.Willits está situada num lote suburbanos mais espaçosos.
Revestida a estuque, tem as superfícies brancas realçadas por uma guarnição de madeira escurecida a . A planta é cruciforme, ficando a sala de estar, a sala de jantar e as zonas de recepção separadas mais por elementos arquitetônicos do que por paredes e portas. Tal como acontece na casa Dana, a lareira situa-se a meio da planta, com assentos encastrados em redor. Nos seus primeiros trabalhos, Wright ia fazendo cada vez mais experiências com mobiliário desenhado por ele mesmo. Mas, para seu desalento, descobria que, a cada a casa, quando os clientes a iam habitar, levavam consigo mobília da casa anterior. Ao incorporar estantes, assentos, aparadores, cristaleiras, etc., tinha a certeza de que, pelo menos, a parte básica dos interiores ligaria bem com o projeto geral. A arquitetura do jardim era estudada em função do edifício, para se obter uma impressão de unidade.

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