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O Planejamento Estratégico das Cidades

Por:   •  23/3/2020  •  Resenha  •  1.132 Palavras (5 Páginas)  •  171 Visualizações

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Saboya, Renato. Planejamento estratégico das cidades, 1. Blog Urbanidades, 2008.

O autor inicia o texto indicando as discussões a respeito do planejamento urbano que é de extrema relevância, pois é a partir desse desenho que entende-se a simbologia da cidade, definindo como ela se comporta diante as questões sociais, econômicas e ambientais. Entretanto, essa linha de concepção tem se expandido muito através dos anos, com o aumento da globalização e o êxodo rural, o desenho urbano tem sido definido de forma esporádica, ocasionando condições de vidas precárias, sem o auxílio de saneamento básico e ambiental. Isso se dá através das limitações do planejamento racional, que muitas das vezes não visualiza condições ao longo prazo, gerando a partir da década de 90 a necessidade do planejamento estratégico para as cidades.

O planejamento estratégico, segundo Saboya, se sobressai por abordar artifícios mais práticos, que configuram que, todos aqueles afetados pelos resultados desse plano devem participar de sua elaboração, além de ações que viabilizam as condicionantes macroeconômicas, sendo que, a mais significativa delas é FOFA (força, oportunidade, fraqueza, ameaças), na qual possui uma atenção considerável para esses pontos internos e externos, e por fim também se concentra em competidores existentes ou em potencial. Todavia no que condiz na parte teórica, o planejamento estratégico traria uma série de benefícios para o desenvolvimento das cidades, na qual visibilizaria várias percepções a respeito da eficiência sobre as ações, conhecimento sobre o meio ambiente e aumento da rentabilidade. Contudo, mesmo apresentando a inserção deste através de etapas, o autor reavalia a disposição do planejamento estratégico e suas desvantagens.

Sendo usado inicialmente como instrumento do mundo militar, surge a necessidade de aplicar esse método nas cidades, logo após o recurso ter sido apropriado pelo meio empresarial. Como muitos dos planos diretores não eram eficazes, o planejamento estratégico surgiu como uma solução em meio a crise do planejamento urbano. Hoje, este é responsável pela classificação do solo para uso, infraestrutura urbana, cria normas e políticas urbanas, além de corrigir efeitos do crescimento desordenado. Apesar de todas essas vantagens, Saboya, salienta três aspectos “condenáveis” no planejamento estratégico que por sua vez influenciam fortemente como os planos diretores são elaborados e aplicados em alguns países, por esse motivo esses pontos devem ser recuperados e discutidos.

O primeiro ponto, é o marketing das cidades, onde o autor sugere que muitas das vezes a cidade não é pensada para atender a necessidade da população em geral, mas sim agradar um grupo especifico para atrair investimento. Com esse contraponto em análise, deve-se entender que o desenvolvimento de uma cidade, traz consigo uma série de necessidades, claro que a intenção não é vende-la, mas as cidades nos dias de hoje precisam ser bem sucedidas economicamente, sustentavelmente e socialmente para que haja a intenção de submetê-las a diversos investimentos que as façam prosperar, o mesmo pode acontecer inversamente, onde a cidade acabe perdendo esses investimentos e por fim, acaba se tornando um grande espaço que não abrigue a quantidade de população suficiente por não suprir economicamente as necessidades básicas de sobrevivência, para exemplificar isso tem-se Detroit e Beijing, duas cidades que vem se perdendo, uma devido a esses investimentos e outra que vem se deteriorando com a falta deles. Diante isso, é importante tentar analisar a cidade em conjunto, buscar sempre melhorias que atraiam investimentos, pois este é o responsável pela economia e fornecimento de empregos, quanto a percepção da quantidade desse investimento para que não agrida a compreensão da população na identidade do local em que vivem.

O segundo ponto baseia-se na analogia entre a cidade e a empresa, onde o Saboya destaca o associar a cidade com uma empresa. Para dar inicio a analise desse ponto, vale a pena mencionar a Revolução Industrial, que foi um marco importante mundialmente pois, possibilitou a facilitação da produção através de maquinas, entretanto com a sua utilização entrando em obsolescência, atingiu as cidades em que se alocavam, onde a grande onda

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