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Patologias do Concreto

Por:   •  24/3/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.121 Palavras (13 Páginas)  •  248 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE UBERABA

OTAVIO RODRIGUES PINTO

RODRIGO SANTOS MENEZES

FELIPE CAZARES

Sistemas Estruturais III

UBERABA

2018

UNIVERSIDADE DE UBERABA

OTAVIO RODRIGUES PINTO

RODRIGO SANTOS MENEZES

FELIPE CAZARES

Patologias em estruturas de madeira

        Trabalho apresentado à Universidade de Uberaba,

para disciplina de Sistemas Estruturais III

Orientador: Prof. André Luiz

Jardim de Almeida.

UBERABA

2018

1. Conceituação:  

1.1. Conceito e descrição das seguintes características:  

1.1.1. Vida útil da estrutura em madeira;  

A ideia equivocada de que a madeira possui uma pequena vida útil tem negligenciado o uso como material de construção. Embora a madeira seja susceptível ao apodrecimento e ataque de insetos sob algumas condições, é um material com bastante durabilidade quando utilizado com tecnologia e tratamento químico apropriado, pois pode ser efetivamente protegido contra deterioração por período de 50 anos ou mais. Somado a isso, a madeira tratada com preservativos requer pouca manutenção e pintura.

 1.1.2. Durabilidade da estrutura;  

A madeira é um material natural, vegetal, abundante e renovável na natureza, dessa forma, vários fatores influenciam as características da madeira, tais como: composição e umidade do solo no local de crescimento da árvore, incidência de chuvas, condições de insolação e de temperatura, posição da árvore na mata, época do corte e processo de extração, entre outros. Esses fatores provocam variações significativas na madeira, mesmo se tratando de árvores da mesma espécie oriundas da mesma região. Para execuções expostas a intempéries, como decks e pergolados, indica-se o uso de madeiras mais duras, resistentes ao tempo, como o ipê. No entanto, apenas o uso da madeira mais indicada não é suficiente. É necessário ficar atento a outras questões relacionadas à durabilidade do material.

É importante ter a garantia do estado seco da madeira, pois essa condição confere ao produto maior estabilidade e resistência, reduzindo as chances de variação dimensional da peça, sendo que a presença de umidade pode causar um “inchamento”, variando seu volume em até 30%. Além disso, o contato com a umidade externa também deve ser evitado em estruturas de madeira, pois permite a proliferação de fungos e altera consideravelmente o comportamento do material. O ideal é adotar soluções de fixação que afastem a madeira de pontos de acúmulo de água.

1.1.3. Desempenho da estrutura em madeira

A construção civil faz uso desse recurso desde épocas pré-históricas, pois a sua alta resistência mecânica e baixa densidade oferece um bom desempenho às estruturas e facilidade de trabalho. Somado a isso, o tratamento com pintura ou verniz é fundamental na proteção da madeira e previne a deterioração da mesma, inibindo o desenvolvimento de seus principais predadores – fungos e insetos, visto que essa manutenção deve ser periódica, não ultrapassando mais que dois anos para renovar a aplicação, são alguns fatores que influenciam o melhor desempenho da estrutura.  

 2. Descrição e conceituação de patologia:  

2.1. Descrever o conceito de patologia em estruturas de madeira;

O termo "patologia" é derivado do grego (pathos - doença, e logia - ciência, estudo) e significa "estudo da doença". Na construção civil pode-se atribuir patologia aos estudos dos danos ocorridos em edificações. Essas patologias podem se manifestar de diverso tipo, tais como: danos causados pela água, pelo carregamento, pelo sol, por variações de temperatura, por fungos, por insetos xilófagos e danos por umidade excessiva na estrutura. Por ser encontrada em diversos aspectos, recebendo o nome de manifestações patológicas. Os danos detectados em uma determinada estrutura de madeira podem ter três principais origens: agentes bióticos, agentes abióticos e oriundos de anomalias estruturais.

  2.1.1. Agentes causadores  

Agentes abióticos: Agentes Físicos

  • Danos Mecânicos:

Os danos mecânicos ocorrem em dormentes, escadas, pontes, blocos de madeira usados em pavimentação de cais, são causados por: abrasão mecânica, longa exposição a sobrecargas, detritos no fluxo do rio, sendo que a primeira acaba danificando a barreira química do tratamento preventivo, favorecendo o empoçamento de água que conduz a biodeteriorização.

  • Contato com produtos químicos:  

Bases fortes atacam a hemicelulose e lignina, deixando a madeira com coloração esbranquiçada. Somado a isso,  ácidos fortes atacam a celulose e hemicelulose, ocasionando perda de peso e resistência .

  • Efeito da corrosão na madeira:

 As estruturas de madeira podem sofrer degradações principalmente em ambientes marinhos e áreas industriais, sendo que  a corrosão começa quando a umidade na madeira reage com o ferro de uma ligação metálica.

  • Os agentes atmosféricos:

Provocam alterações de cor e textura, visto que essas alterações são decorrentes pela radiação ultra-violeta, causa apenas uma deterioração meramente superficial, sem outras consequências além das estéticas. Intemperismo e Lixiviação são outros fatores que provocam essas alterações.  Não obstante, em diversas localidades  a ação do vento causa acidentes devido às mudanças climáticas oriundas do efeito estufa.

Outro fator importante é o fato de a madeira ser um material combustível e medianamente inflamável, uma vez que no fogo é o processo de degradação mais rápido que a madeira pode sofrer. Isto se deve à própria constituição da madeira, que é à base de carbono e hidrogénio.

Agentes bióticos: Bactérias, insetos e fungos

  • Bactérias:

As bactérias atacam em condições anaeróbicas, normalmente quando a madeira se encontra enterrada ou submergida. Como resultado desse ataque, a madeira fica “perfurada” e tem sua porosidade aumentada. Há em alguns casos o aparecimento de manchas, o que deixa a madeira amolecida.

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