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Resenha e análise do Livro “O que é patrimônio histórico”

Por:   •  26/10/2018  •  Resenha  •  995 Palavras (4 Páginas)  •  281 Visualizações

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Resenha e análise do Livro “O que é patrimônio histórico”

CONSERV. E REST. DO PATRIMÔNIO HIST. CULTURAL

O livro de Carlos A. C. Lemos, “O que é patrimônio histórico”, é um guia de introdução sobre temas que permeiam a ideia do que é patrimônio histórico e como isso se desenvolveu no nosso país. Baseia-se em destacar, definir e justificar a ideia da preservação do acervo do patrimônio cultural. Em geral, Lemos descreve a conscientização tardia que ocorreu no Brasil em relação ao pensamento de preservação do passado, desencadeando medidas de conservação do patrimônio cultural.

Primeiramente, o autor expressa sobre qual vai ser o conteúdo do livro, definindo e categorizando o que é patrimônio cultural, sendo estes, os recursos naturais, o meio ambiente e a natureza; seguidos das técnicas, do conhecimento, do saber e do “saber fazer”; e além disso os itens mais importantes segundo o autor, toda as construções, objetos, riquezas de coisas e artefatos adquiridos a partir da habilidade de “saber fazer” e do meio ambiente. Essa categorização se deve ao fato de que a conservação realmente engloba valores e interesses diferenciados, ou seja, o anseio pela preservação depende do entendimento dessas categorias em relação ao seu valor histórico e social de uma maneira ampla.

Após isso no capítulo “dos artefatos”, o autor faz uma reintrodução mais precisa sobre do que se trata o conteúdo do livro, descreve a importância, significado e o que são os tais artefatos citados no título do parágrafo, construídos, modificados e destruídos pelo ser humano. Ele descreve a ideia do artefato ser visto conforme a utilidade, função ou durabilidade e principalmente reforça o estudo da relação desses artefatos com fatos ou períodos históricos.

Tendo em vista o patrimônio cultural que se interessa preservar, deve-se definir como devemos preservar. Esse conceito foca principalmente nos itens arquitetônicos desde ruínas até construções integras que precisem de um restauro específico. O conceito de “como” preservar depende primeiramente destas classificações, sem ignorar contexto em que o item se encontra. Em busca da preservação desses itens arquitetônicos estabeleceram-se regras mais concretas como guia para a preservação e restauro, como a Carta de Veneza, com conceitos e métodos desenvolvidos e discutidos por profissionais e pesquisadores interessados no assunto. O tombamento foi um dos recursos que começou a ser utilizado para a preservação da história de uma obra, ou seja, o tombamento restringe o uso, ocupação ou modificações de uma determinada edificação ou do entorno dessa para garantir a preservação de uma memória coletiva da sociedade em questão.

A intenção do terceiro capítulo é construir para o leitor uma visão clara do por que é importante preservar esses itens. Segundo ele é um dever natural de todos preservar a integridade dos seus itens culturais e meio ambiente e, além disso, é dever de patriotismo que se preserve o saber do nosso país invés de deixar com que esse se anule pela vivência e costumes estrangeiros. Nesse trecho a palavra “preservar” é ampliada para seus sinônimos a fim de deixar mais claro para o leitor que estamos falando de “garantir a compreensão de nossa memória social preservando o que for significativo dentro de nosso vasto repertório de elementos componentes do Patrimônio Cultural”, ou seja, guardar, manter, gravar, levantar, proteger. Também ainda o livro trata sobre de quem seriam os principais interesses sobre a preservação, além do público, tendo aí alguns setores mais específicos aliados principalmente a indústria do turismo. O autor aborda a questão de que a preservação se baseia na observação de uma ampla gama de características e peculiaridades de uma sociedade Ele cita que a industrialização pode prejudicar essa busca por uma identidade cultural, porém todos os contrapontos são resolvidos com adaptação. Aliás a palavra chave da proteção desses patrimônios é a adaptação, às técnicas, à época, a fim de manter viva a sua história. A preservação abraça um conceito muito maior, abrangendo elementos tanto tangíveis quanto intangíveis, conservando a história do que tem significado diante do grande patrimônio cultural estabelecido.

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