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Resumo - Espaço e antiespaço, lugar e não-lugar - Josep Maria Montaner

Por:   •  14/10/2019  •  Resenha  •  745 Palavras (3 Páginas)  •  449 Visualizações

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TEORIA DA ARQUITETURA 1 – TA1

ATELIÊ INTEGRADO 1 – ATELIÊ D

ALUNO(A): Martha Christina de Carvalho Augusto Pitta

RESUMO

Texto resumido:

MONTANER, Josep Maria. Espaço e antiespaço, lugar e não lugar na arquitetura moderna. In: A Modernidade Superada. Madrid, São Paulo: Gustavo Gili, 2013. p. 26-56

Outras Fontes Consultadas:

Wook. Disponível em: <https://www.wook.pt/autor/josep-maria-montaner/20907> acessado em 13/10/2019

Colaboradores de Wikipedia. Josep Maria Montaner. Wikipedia, a enciclopédia livre. Disponível em: <> - acessado em 13/10/2019

Perfil biográfico do(a) autor(a) do texto:

Josep Maria Montaner, 1954, é doutor em arquitetura e catedrático do Departamento de Composição da Escola Tècnica Superior d’Arquitectura de Barcelona (ETSAB-UPC), mesmo lugar onde nasceu. Montaner já foi professor convidado em diversas universidades da Europa, América e Ásia e é autor de inúmeros artigos e publicações, entre os quais se destacam Sistemas arquitetônicos contemporâneos (2015), A modernidade superada (2011), Arquitetura e política (2014, com Zaida Muxí), Arquitetura e crítica (2014), Del diagrama a las experiencias, hacia una arquitectura de la acción (2014) e A condição contemporânea da arquitetura (2015). Obteve o Prêmio Nacional de Urbanismo da Espanha.

Palavras-chave:

Antiespaço; espaço; lugar; moderna.

Resumo:

Montaner divide o texto em três partes - espaço e antiespaço; espaço e lugar; a dissolução contemporânea do lugar: espaços midiáticos, não-lugares e ciberespaço . A partir disso, expõe seus pensamentos e estudos de cada uma delas, baseado em artigos de outros pensadores, como Aristóteles, Le Corbusier e Platão.

Na primeira parte, segundo Josep Maria, se no espaço tradicional não há separação analítica entre os elementos do espaço, a revolução copernicana está na origem do antiespaço, que surge quando o espaço começa a emancipar-se, se convertendo em independente e relativo dentro de um sistema cósmico infinito.

Há busca por um espaço moderno, infinito e dinâmico. As vanguardas modernas desenvolveram um ideal de espaço livre, contínuo e abstrato, se opondo ao espaço tradicional que valorizava a diferença volumétrica. A luz é um grande e importante ator nessas sensações, banhando os elementos de luz e dificultando a barreira entre interior e exterior, assim como o desvelamento e o caráter infinito dos espaços. Tudo isso resulta na “concepção internacional do espaço conformado sobre um plano horizontal livre e fachada transparente” (Josep Maria Montaner, 2013).

Em espaço e lugar, o autor afirma que a sensibilidade pelo lugar é irrelevante na arquitetura moderna, pois todo objeto arquitetônico surge com autonomia. Contudo, os conceitos de espaço e lugar são facilmente diferenciados. Ao diferenciar tais conceitos, o espaço é explicado como algo teórico e indefinido, enquanto lugar é o concreto e existencial, definido até os detalhes. O espaço moderno é uma construção mental e lógica que se baseia em medidas, posições e relações. O lugar é definido por substantivos, é uma pequena parte da superfície terrestre, identificada por um nome.

Frank Lloyd Wright (1867-1959), por exemplo, buscava um espaço que não fosse indiferente ao lugar. O espaço moderno configurado por tal arquiteto depende da experiência corporal e visual de cada usuário, rompendo com a caixa compartimentada convencional que já estão presentes a compreensão específica do lugar. “Precisamente, a ideia de lugar diferencia-se da de espaço pela presença da experiência. Lugar está relacionado com o processo fenomenológico da percepção e da experiência do mundo por parte do corpo humano” (Josep Maria Montaner, 2013).

Segundo Montaner, através das propostas modernas tardias e pós-modernas, a capacidade de integração do lugar pode variar. Como exemplo, ele cita a fundação Joan Miró, em Barcelona, e a Fundação Pilar e Joan Miró, em Palma da Maiorca.  Na primeira, é desprezado o entorno dos jardins novecentistas (tipologia prévia e repetível, utilizando o lugar específico como uma plataforma de provas). Já na segunda, se aproveita das vantagens da paisagem aberta do entorno (solução tipológica ajustada ao lugar).

Na terceira e última parte, o autor divide em três grupos de fenômenos um panorama de novas realidades espaciais. O primeiro é o grupo dos espaços midiáticos, transformado em um contêiner neutro, aqueles que o interior é dinâmico e modificável. A forma do espaço e a presença de luz natural já não são definidores. O segundo são os não-lugares, qualificados por Marc Augé como “espaço da supermodernidade e anonimato, definido pela abundância de excessos”  (1994). São não-lugares onde a pessoa quer passar o mais rápido possível. E por fim o espaço virtual ou ciberespaço, onde se projeta e cria no computador.

“Em nossa condição presente, espaços, antiespaços, lugares e não-lugares entrelaçam-se, complementam-se, interpenetram-se e convivem” (Josep Maria Montaner, 2013).

Questões:

As transformações que acontecem em nossas vidas refletem-se na relação com o espaço, o tempo e os outros.

A diferença entre espaço e lugar.

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