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A possibilidade do conhecimento

Por:   •  31/7/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.512 Palavras (11 Páginas)  •  528 Visualizações

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A possibilidade do conhecimento

Existem pelo menos duas atitudes ou posições com relação a possibilidade do conhecimento: o cepticismo e o dogmatismo; opostas quando ao problema especulativos ema da possibilidade do conhecimento.

O cepticismo e uma concepção filosófica que põe em duvida a possibilidade do conhecimento da realidade objectiva. Como doutrina filosófica surgiu no período da crise da antiga sociedade grega, como reacção aos anteriores sistemas filosóficos que por meio de raciocínios especulativos tentaram explicar o mundo sensível.

O dogmatismo e a doutrina filosófica que consiste em crer e afirmar teoria que não aceitam discussão. Opõe-se ao cepticismo, pois o dogmatismo e toda a atitude de espírito que pressupõe ser possível o conhecimento, isto e, o mesmo ser atingível pelo homens. Ele crê na possibilidade de um conhecimento verdadeira.

O conhecimento dogmático esta ligado ao desenvolvimento das representações religiosas, a exigência de aceitar pela fé os dogmas da igreja, estabelecido na qualidade de verdade indiscutível, e, portanto, não sujeitos a critica e, ainda, obrigatórios para todos os crentes.

O ACTO DE CONHECER

A abordagem do acto de conhecer, a luz da reflexão filosófica, -nos ao conhecimento humano. E o que se verifica, em geral, e que conhecemos muito antes de saber que e conhecer. Hora, o conhecimento não e nada de obvio, pois, só se constitui como problema quando tomamos consciência do erro e somos assaltados pela duvida.

Faremos agora uma análise linguística do acto de conhecer (a filosofia espontânea do conhecimento) tanto na linguagem corrente como no discurso filosófico e especulativo científico.

O acto de conhecer e descrito e interpretado pelo recurso a uma grande diversidade de metáforas, umas mais e outras talvez menos apropriadas. E por aproximação e analogia que somos capazes de escrever e interpretar o acto de conhecer e os seus resultados, isto e, supomos uma semelhança ou correspondências relativas entre o conhecer e o ver ou o possuir, o armazenar, o apropriar-se, o ter presente e/ou o ter uma copia da realidade. Isto equivale a dizer que existe uma semelhança/correspondência entre o conhecer especulativos e as metáfora da visão, do tacto, da posse, do recipiente (que popper veio a designar pela teoria do balde da copia ou da fotografia), da gravação, da presença e da balança ou do peso que nos levam a concluir que o conhecer e ver, e aprender a realidade, e apropriar-se da realidade, e depositar a realidade, e projecção duma imagem mental do objecto, e remeter ou fixar a realidade, e ter presente a realidade, e, em fim, pesar ou balançar a realidade. E, por outro lado, a filosofia espontânea e popular do conhecimento se aproxima mais do modelo empirista e realista do que dos modelos racionalista e idealista, típicos da filosofia racional, aquela em quem o conhecer ou conhecimento e baseado na razão.

O SUJEITO E O OBJECTO NO PROCESSO DO CONHECIMENTO

A ANALISE FENOMENOLOGICA DO ACTO DE CONHECER: A DICOTOMIA SUJEITO-OBJECTO NO PROCESSO DE CONHECIMENTO.

A fenomenologia do conhecimento não e uma descrição genética, mas sim, "pura", isto e, uma descrição da realidade em tanto, eu tal. A única coisa que a fenomenologia aspira conhecer e o que significa ser "objecto" de conhecimento (a matéria ou o conteúdo a conhecer) e ser "sujeito" cognoscentes (aquela que aprende o objecto). O eu da a entender que conhecer e captar um fenómeno ou auxilio eu acontece quando um sujeito (chamado por cognoscente) aprende um objecto (chamado "objecto do conhecimento").

E, como nos referimos anteriormente, a fenomenologia do conhecimento e a descrição pura e critica da realidade oun do objecto feita pelo sujeito. Alias, a pura descrição do conhecimento ou do conhecer põe em relevo a indispensável consistência e de certo modo cooperação, do sujeito e do objecto, elementos que não são admitidos com o mesmo grau de necessidade por todas as filosofias. Pois, algumas filosofias insistem no primata do objecto (realismo em geral), outras no primata do sujeito (idealismo em geral), e as restantes na equiparação"neutra" do sujeito e do objecto.

Todavia, a fenomilogia do conhecimento não reduz, nem tão pouco equipara, os elementos fundamentais do processo. Porem, reconhece a necessidade do sujeito e do objecto, sem precisar saber em que consiste cada um deles, isto e, sem se por a averiguar a natureza de cada um deles ou qualquer suposta realidade anterior a eles ou resultantes da sua fusão.

FENOMINOLOGIA DO ACTO DE CONHECIMENTO

  1. Em todo o conhecimento há dois elementos: um "cognoscente" e outros "conhecidos", um sujeito e um objecto eu se encontram face a face. A relação que existe entre os dois e de conhecimento. A oposição dos dois termos não pode ser suprimida, esta oposição significa que os dois termos são originariamente separados um do outro, transcendente um relativamente ao outro.

2¨Os dois termos da relação não podem ser separado

s sem deixarem de ser sujeito e objecto. O sujeito não e objecto senão em relação a um objecto e o objecto não e objecto em relação a um sujeito. Cada um deles apenas e o que e em relação ao outro, isto e, estão ligados um ao outro por uma relação estreita, condicionando se reciprocamente. A sua relação e uma correlação.

3¨Arelacao constitutiva do pensamento e duplo, mas não e reversível. O facto

 de desempenhar o papel de sujeito relativamente a um sujeito. No interior da correlação sujeito e objecto não permutável, a sua função e essencialmente diferente.

4-A função do sujeito consiste em aprender o objecto; a do objecto em poder ser aprendido pelo sujeito e de forma efectiva. Especulativos

5-considerado do lado do sujeito, esta apreensão pode ser descrita como uma saída do sujeito para fora da sua própria esfera e como uma incursão na esfera do objecto, a qual e, para o sujeito, transcendente e heterogénea. O sujeito aprende as determinações do objecto e ao aprende-las, fá-las entrar na sua própria esfera.    

6¨Osujeito não pode captar as propriedades do objecto senão fora de si mesmo, pois, a oposição do sujeito não desaparece na união que e o acto de conhecimento: permanece indestrutível. A consciência dessa oposição e um aspecto essencial da consciência do objecto.Oobjecto mesmo quando e apreendido permanece para o sujeito, algo de exterior; e sempre o ”objectum” quer dizer, o que esta diante dele.

7-Ofacto de o sujeito sair de si para apreender o objecto não muda nada nele. O objecto não se torna, por isso, imanente. As características do objecto, se bem que sejam apreendidas (como que introduzidas na esfera do sujeito) não são, contudo, deslocadas. Apreender o objecto não significa faze-lo entrar no sujeito, mas sim reproduzir neste as determinações do objecto numa construção que terá um conteúdo idêntico ao do objecto.

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