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CONTABILIDADE INDUSTRIAL

Por:   •  26/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  6.780 Palavras (28 Páginas)  •  160 Visualizações

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GESTÃO INDUSTRIAL

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO         ............................................................................................

2 DESENVOLVIMENTO        ...............................................................................

3 CONCLUSÃO.............................................................................................18

REFERÊNCIAS................................................................................................

INTRODUÇÃO

O foco deste trabalho é evidenciar a Gestão Industrial, visando toda sua importância para uma gestão eficiente e eficaz.

A Gestão Industrial gera informações para apoio a tomada de decisão, possibilitando medir o desempenho de sua indústria quanto a sua capacidade produtiva, com base em informações históricas. Através deste recurso é possível conhecer qual a capacidade produtiva atual da indústria, bem como a comparação dos dados reais de produção com as metas estabelecidas. A identificação de pontos de gargalos é facilitada através de gráficos e relatórios gerenciais.

DESENVOLVIMENTO

        

A contabilidade industrial trata e identifica no processo de produção, os vários centros de custos que contribuem para o produto final. Custos de matéria prima, de  mão de obra, de transportes, entre outros. Só através desta contabilidade é que se sabe qual o custo final do produto, onde é possível reduzi-lo para o tornar mais competitivo. Com a revolução industrial a proliferação das indústrias e o surgimento das máquinas e da produção em grande escala, a função do contador tornou-se mais complexa, pois os dados para valorizar o estoque também eram mais complexos, uma vez que as compras de mercadorias foram substituídas por compras de matérias primas e utilizavam fatores de produção que transformavam em produtos destinados à venda. Com isso, a solução foi a utilização do mesmo método de apuração do resultado das empresas comerciais, com a substituição das compras pelo pagamento da matéria prima consumida na produção, energia elétrica, etc., ou seja, todos os gastos realizados na industrialização dos produtos, que foram denominados: Custo de Produção. O resultado da estruturação da contabilidade industrial, é a percepção das características próprias de cada sistema de fabricação.

A contabilidade industrial nos auxilia nas seguintes questões:

  • Controlar estoque;
  • Fixar um valor para os estoques;
  • Determinar um preço normal ou satisfatório para os produtos de venda;
  • Identificar os produtos mais rentáveis e os não rentáveis;
  • Avaliar a eficiência de diferentes processos;
  • Avaliar a eficiência de diferentes departamentos;
  • Ajudar a definir um limite mínimo para as reduções de preço;
  • Diferenciar o custo da ociosidade, do custo de produção de bens;
  • Detectar desperdícios, perdas e roubo;
  • Estabelecer vínculos com as contas financeiras.

O Sistema de Acumulação de Custos, é a forma como os custos são acumulados e apropriados aos produtos.

        Existem tipos de sistemas de acumulação de custos:

        Produção por ordem ou encomenda: quando a empresa fabrica produtos diferentes, em pequenas quantidades, geralmente atendendo pedidos específicos dos clientes. Nesse sistema os custos são acumulados por Ordem de Produção ou Ordem de Fabricação. A soma das Ordens de Produção em aberto representa o estoque dos produtos em processo. À medida que os produtos são completados, as ordens de produção são encerradas e os custos são transferidos para o estoque de produtos acabados. Após a apropriação dos custos de MD, MOD e CIF para as ordens de produção, os produtos completados são transferidos para o estoque de produtos acabados e, quando vendidos, são transferidos para o CPV.

        Produção contínua ou em série: quando a empresa opera na fabricação de produtos iguais, produzidos de maneira contínua. Geralmente produz para estoque. No sistema de acumulação de custos por processo, os custos são inicialmente classificados por tipo de gasto e depois compilados por processos específicos e todos os custos são distribuídos às unidades produzidas por esses processos específicos. O sistema de custos procura refletir todo o processo físico da produção, estabelecendo os centros de acumulação de dados físicos e de custos e vai transferindo os números assim acumulados de um processo para o seguinte, do mesmo modo como a produção transfere o produto fisicamente para outra fase. O estoque de Produtos em Processo é formado pela soma dos vários processos produtivos. Após a apropriação dos custos de MD, MOD e CIF para os processos de produção, os produtos completados são transferidos para o estoque de produtos acabados e, quando vendidos, são transferidos para o CPV.

Existem também o sistema de custeio que consiste num critério do qual os custos são apropriados à produção. De acordo com o sistema adotado, determinados custos podem não fazer parte dos custos de produção. Portanto, é preciso que a pessoa interessada nas informações fornecidas pela Contabilidade de Custos considere qual foi o sistema de custeio adotado pela empresa e quais os seus efeitos sobre a composição dos custos de produção.

No Sistema de Custeio por Absorção, apropriam-se à produção todos os custos, fixos e variáveis, tanto diretos quanto os indiretos. Assim, os custos fixos e variáveis são lançados ao resultado apenas quando da venda dos produtos correspondentes. O grande inconveniente na adoção do custeio por absorção diz respeito aos custos fixos. Os custos fixos são necessários para que a indústria esteja em condições de produzir. Dessa forma, o aluguel, o imposto predial e o seguro da fábrica, por exemplo, são gastos realizados para que a indústria adquira capacidade de produção. Todavia, são custos incorridos independentemente da quantidade que venha a ser produzida, já que não sofrem variações em razão do volume de produção. Como regra, os custos fixos são indiretos, sendo apropriados por estimativas mais ou menos arbitrárias. Isto faz com que o custo de fabricação de um produto possa variar de acordo com os critérios adotados para a apropriação dos custos fixos. Por consequência, o resultado apurado na venda de um produto pode variar de acordo com a parcela de custos fixos que a ele se decida apropriar. Outro inconveniente é o fato de os custos fixos unitários variarem de acordo com as quantidades produzidas. Com o aumento do volume de produção, ocorre a redução do custo fixo unitário.

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