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DESAFIO PROFISSIONAL 7º SEMESTRE

Por:   •  14/9/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.048 Palavras (5 Páginas)  •  301 Visualizações

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DESAFIO PROFISSIONAL

Disciplinas Norteadoras:

Contabilidade Internacional, Contabilidade Avançada I, Contabilidade Gerencial, Competências Profissionais e Noções de Atividades Atuariais

Passo 1 – Aderência às Normas Internacionais de Contabilidade pelas Empresas Brasileiras

O processo de convergência às normas internacionais de contabilidade no Brasil iniciou com as alterações da Lei das Sociedades Anônimas (6.404/76), promovida pelas leis 11.638/07 e 11.941/09. Estas propuseram mudanças para adaptar a contabilidade brasileira às normas internacionais e criar a necessidade de auditoria, incluindo novas demonstrações obrigatórias, e novos padrões que todas em empresa (S.A.) e entidades economicamente grandes adotassem.

Estas alterações devem ser regulamentadas pela CVM – Comissão de Valores Mobiliários, visando a adequação às normas propostas, as quais incluem a realização de fluxo de caixa e balanços com valor agregado para todas as sociedades anônimas -que sejam controladas pela CVM e possuam um patrimônio líquido superior a dois milhões de reais- e determinas que os livros com as demonstrações devem ser auditados por um profissional auditado pela Comissão de Valores Mobiliários.

Desta forma percebe-se que a contabilidade é imensamente afetada pelo processo de globalização e regulamentação, pois sofre impacto direto com a harmonização das normas e leis, além de ser um caminho para criar novas oportunidades e quebrar fronteiras com países distantes, por isso o profissional contábil necessita estar sempre atualizado. Atualmente as economias estão interligadas, e a contabilidade é grande responsável por isso, pois é uma ciência internacionalizada, a qual demanda padrões uniformes e regras harmonizadas.

A harmonização e padronização são processos pelos quais se pretende diminuir as divergências internacionais nos padrões de relatórios contábeis, por exemplo, a harmonização aspira aumentar a comparabilidade das informações contábeis, já a padronização implica na imposição de padrões mais rígidos e estreitos entre os países.

Para os investidores é necessário e importante se ter uma harmonização contábil, pois aumenta a chance de uma relação comercial entre países diversos, já que é possível se comparar informações que são elaboradas através das mesmas normas e leis; quanto ao processo de padronização, esse sistema facilita atividades de empresas transacionais, difundindo competência na área contábil, por exemplo.

Com a inclusão da Lei 11.638/07, que mudou a legislação societária e o ambiente internacional de negócios, a prática da contabilidade se alterou e fez com que o contador ganhasse um papel mais importante e maior dentro de uma organização, pois a partir da necessidade que surgiu em se adaptar a essa nova regulamentação contábil, os profissionais tiveram que se adequar e ajustar as demonstrações financeiras também.

Um exemplo disso foram as mudanças que ocorreram na estrutura do Balanço Patrimonial, por exemplo, a criação do subgrupo Intangível no Permanente, desdobrado do subgrupo Imobilizado; extinção da possibilidade de reavaliação dos bens do Ativo Imobilizado e, conseqüentemente, eliminação das reservas de reavaliação; o uso do subgrupo Diferido ficou restrito aos registros das despesas pré-operacionais e dos gastos de reestruturação; eliminação da conta Lucros ou Prejuízos Acumulados, conservando apenas a conta Prejuízos Acumulados; criação do subgrupo (dentro do grupo de Patrimônio Liquido) Ajuste de Avaliação Patrimonial, entre outras.

Quanto a Demonstração do Resultado do Exercício – DRE, a nova lei dispõe que esta conta discriminará, entre outras informações, as participações de debêntures de empregados e administradores, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência, ou previdência de empregado, que não se caracterizem como despesa.

Nas alterações ocorridas nas Demonstrações do Fluxo de Caixa, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, deve se segregar essas mudanças em no mínino três fluxos: (i) das operações, (ii) dos financiamentos e (iii) dos investimentos. Quanto a Demonstração do Valor Adicionado, deve compreender o valor da riqueza gerada pela companhia, sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração da riqueza (como empregados, financiadores e acionistas, por exemplo), bem como a parcela da riqueza não distribuída.

Esta Lei 11.638, também cria a reserva de incentivos fiscais, prevendo que a assembléia geral poderá (por proposta dos órgãos administrativos) destinar uma parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório.

Desta

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