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Escola Italiana e Patrimonialista

Por:   •  23/10/2017  •  Trabalho acadêmico  •  3.462 Palavras (14 Páginas)  •  1.236 Visualizações

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 Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium[pic 1]

        

        Moderna Escola Italiana e Escola Patrimonialista        

Disciplina: Teoria Geral da Contabilidade

Prof: Roseane

Alunas: Jéssica Maria Andrade Silva

            Luana de Freitas Zavan

   Thamires Juliana Alves Paulino

Lins

2017

Moderna Escola Italiana

Introdução

Desde a antiguidade o homem se preocupa com riquezas, dessa forma a contabilidade é a forma de controle das mesmas. Há existência de contas de aproximadamente 4.000 anos a.C. Até mesmo antes disso, o homem primitivo, ao contar seus instrumentos de caça e pesca, seus rebanhos, já estava praticando uma forma rudimentar de Contabilidade. Assim, a medida que as atividades foram se desenvolvendo, o pensamento contábil também evoluiu, sendo implantada como disciplina a partir do século XII.

Do século XIII, até meados do século XVIII, as cidades Europeias estavam em intensa atividade econômica, mercantil, e cultural, momento certo para o início da evolução de uma ciência fundamental para o mundo altamente capitalista, assim surgia, a Contabilidade. Em 1494 na cidade de Veneza, Frei Lucca Pacioli publica seu livro Summa de Arithemética, a primeira obra a registrar o método das partidas dobradas, método este fundamentalmente importante para a Contabilidade, o qual até hoje vem sendo usado. Desta forma que nasce uma das mais importantes escolas de Contabilidade, a Escola Italiana. Frei Lucca Pacioli tratou nesta obra, teoria do débito e do crédito, de inventários, livros mercantis, registros de operações, lucros e perdas, que atualmente conhecemos como “corpo” da Contabilidade.


Períodos

A moderna escola italiana, ou economia aziendal, surgiu em 1922. Iniciada por Leonardo Fibonacci.

 É uma escola de pensamento que dominou a contabilidade mundial desde o surgimento do Método de Partidas Dobradas no século XIII ou XIV, através da obra de Frei Luca Pacioli, publicada em 1494, até o início do século XX, quando foi sobrepujada pela escola estadunidense de contabilidade. A escola italiana legou grande parte dos termos utilizados até hoje na contabilidade, como:

  • Débito;
  • Crédito;
  • Lançamento de diário;
  • Razão;
  • Conta;
  • Balancete;
  • Balanço;
  • Demonstração de resultado;
  • Dívida;
  • Devedor;
  • Debênture, etc.

Defende que o objetivo da contabilidade é calcular o resultado das empresas.

A economia aziental é o resultado de um processo evolutivo da Contabilidade Italiana. Foi marcada por 5 períodos:

PERIODO EMPÍRICO – Idade Média até o final do século XVII.

Esse período foi marcado por decadência econômica, social e política, que refletiu no desenvolvimento da contabilidade italiana responsável pela consolidação das partidas dobradas.


PERIODO DA REVOLUÇÃO DOS CINCO COTISTA – 1ª metade do século XIX.

No final do século XVIII surge o Frances Edmundo Degranges que agitou o campo doutrinário da contabilidade com sua apresentação das cinco contas:

  1. Mercadorias;
  2. Dinheiro;
  3. Efeitos a receber;
  4. Efeitos a pagar;
  5. Lucros e perdas.

Essa teoria se fundou na França e chegou no norte da Itália no início do século XIX.

PERIODO DA REVOLUÇÃO CERBONIANA – Da metade até o final do século XIX.

Nesse período a contabilidade passa por uma evolução histórica que em especial teve 3 causas:

1ª. A logísmografia difundida para contas públicas;

2ª A logismografia  considerada como contribuição puramente italiana e

3º. Os teóricos procuravam aprofundar-se mais a essa teoria para torna-la mais compreensível.

        

PERIODO DA REVOLUÇÃO DE BESTA – 1880 até 2ª guerra mundial.

Método histórico de analises: considera os aspectos administrativos e de registros contábeis.

Adotou o método de Spencer para analisar os objetivos, os métodos, o conteúdo da contabilidade e da auditoria.

PERIODO DE ZAPPA – 1922 até hoje.

Nesse período os problemas contábeis passaram a ser tratados como um conjunto de elementos de natureza prática e teórica. Com a tentativa de colocar a contabilidade no nível cientifico e adotar o positivismo clássico de sua época. (por influencia do inglês Spencer e do Frances Conter).

Escola Italiana:

  • 1494 - Luca Paccioli – Método das Partidas Dobradas
  • 1494 -1840 - Consolidação do Método  das Partidas Dobradas
  • 1840 – Inicio da Contabilidade cientifica, com Francisco Villa
  • 1850 – Escola administrativa ou Lombarda, com Francisco Villa
  • 1867 – 1873 - Escola Personalista ou Toscana, com Francesco Marchi
  • 1880 –  Escola Controlista ou Veneziana de Fábio Bessta
  • 1922 – Escola Italiana da Economia Aziendal, de Gino Zappa
  • 1926 –         Escola Patrimonialista de Vincezo Masi

Fundador

Tem como seu principal pensador Gino Zappa. O que poucos sabem, é que na verdade a escola foi iniciada por Leonardo Fibonacci e encerrada por Gino Zappa.

Leonardo Fibonacci (1170 — 1250) foi um matemático italiano, de grande influência na idade média. Muitos consideram Fibonacci como o maior matemático da idade média. Nasceu em Pisa. Filho de Guglielmo dei Bonacci, um próspero mercador, acompanhou as atividades do pai no porto de Pisa, que mantinha grande influência no comércio do Mediterrâneo. Através das atividades de comércio alfandegário, Fibonacci tomou contato com a matemática hindu e árabe, praticada no comércio oriental. Sob a proteção do imperador Frederico II, e por ter resolvido problemas matemáticos da corte, Fibonacci aprofundou seus estudos sobre matemática, avaliando que os algarismos arábicos seriam mais eficientes que os números romanos para cálculos aritméticos. Isso fez com que o matemático pudesse viver apenas dos estudos e pesquisas.

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