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Evolução da Auditoria Internacional e Nacional

Por:   •  8/9/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.361 Palavras (6 Páginas)  •  224 Visualizações

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Evolução da auditoria.

A auditoria segundo alguns autores, tem sua origem desde os primórdios com a necessidade de controlar os registros praticados, e sua evolução é paralelamente vinculada com o desenvolvimento econômico e empresarial para o controle de seu patrimônio. Conforme retrata Boynton et.al (2002, p. 34):

 “A auditoria começa em época tão remota quanto a contabilidade. Com o passar do tempo, o conceito de auditoria tem evoluído, refletindo não só as mutações necessárias para o desenvolvimento das organizações, mas também com objetivos cada vez mais abrangentes em todas as áreas da empresa”.

Com queda da economia norte-americana, inícios da década 1930 surgiram nos estados unidos entidades preocupadas em definir regras de auditoria e contabilidade. Essas regras fizeram com que a auditoria contábil independente passasse a ser obrigatória no país e ser ainda mais  exigida para as empresas que mantinham negociações de ações na bolsa de valores.

Sendo desenvolvido em 1930, o American Institute of Certified Public Accountants (AICPA), foi uma das entidades com a finalidade de emitir normas de contabilidade e de auditoria, em 1934 foi criada a Segurities and Exchange Commission (SEC), atribuía-se a esse órgão o reconhecimento da função do auditor independente como verdadeiro Guardião da adequacidade e transparência das informações contábeis geradas e divulgadas perante a entidade e sociedade.

 Já em 1959  o que era tarefa do comitê de pronunciamento contábil  o American Institute of Certified Public Accountants (AICPA), a emissão e publicação de boletins sobre pesquisas contábeis passou a ser tarefa da Accounting Principles  Board (ABP – Junta de Principios Contábeis).

Em 1960 no dia 20 de Novembro foi fundado o Instituto dos Auditores Internos no Brasil (Audibra – IIA Brasil), a Audibra é uma entidade civil sem fins lucrativos, que assim como o IIA Global, o instituto do brasil tem por objetivo promover o valor dos auditores internos nas organizações, entre suas atividades de capacitação, o instituto oferece cursos técnicos, seminários e congressos, promovendo assim o debate e intercâmbio de assuntos referente a atuação do profissional de auditoria interna no país, além de coordenar no país todo o processo para obtenção dos principais certificados internacionais para auditores internos, com destaque para o Certified Internal Auditor (CIA).

Foi criada nos Estados Unidos em 1985 uma organização privada, o Committee of Sponsoring Organization of the Treadway Commisiion (Coso), que foi estabelecida com o intuito de prevenir e evitar fraudes nas Demonstrações Contábeis. Sendo Formada por representantes da American  Accounting Association; American Institute of Certified Public Accountants; Financial Executives International; Institute of Managements Accountants; e pelo Institute of Internal Auditors a qual esta vinculado o Audibra, por intercâmbio da Federação Latino-Americana de Auditores Internos (Flai)

2001 foi o ano da criação de mais um organismo, o International Accounting Standards Board (Iasb), que tem por objetivo  o aperfeiçoamento da estrutura técnica de formulação e validação dos pronunciamentos internacionais a serem emitidos pelos mesmos, obrigação que até então era exercida pelo Iasc, foi transferida para o Iasb a partir de sua criação, e assim receberam uma nova nominação de pronunciamentos Internatinal Financial  Reporting Standards (IFRS).

No Brasil

   A auditoria foi significativamente introduzida no Brasil no final da Segunda Guerra Mundial, em virtude da instalação de multinacionais filiais derivadas dos Estados Unidos, Japão, e outros principais países europeus, como Alemanha, França, Suécia e Inglaterra. Com o ingresso dessas multinacionais bem como em decorrência da abertura dos capitais das grandes organizações brasileiras que na bolsa de valores passaram a negociar os títulos representativos de seus capitais os procedimentos de contabilidade e de Auditorias exercido no país, precisaram se ajustar aos padrões internacionais, para poderem oferecer segurança e credibilidade a seus investidores nacionais e internacionais, que buscam nessas organizações o retorno do capital investido por eles ou a serem investidos.

Os principais acontecimentos da evolução que contribuíram com o processo de mudança nos procedimentos da contabilidade e auditoria no Brasil serão apresentados a seguir :

Em 1970 o Conselho Federal de Contabilidade (CFC)  aprova por meio da resolução n.290 o código de Ética Profissional do Contabilista. Logo em 1971 foi criado o que na época era conhecido pela siglas (IAIB) Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, más em 1982 a sigla foi substituída por (Ibracon), quando o instituto decidiu por assembleia  abrir o quadro associativo para contadores de diversas áreas de atuação, logo passou a ser denominado Instituto Brasileiro de Contadores.

Em meados 1972 com a aprovação da Resolução n.321 CFC que aprovava as normas e os procedimentos de auditoria, elaboradas em primeira versão pelo Ibracon,  através dessa Resolução  sempre empenhado no processo de modernização e aperfeiçoamento dos procedimentos de auditoria, para diciplinar não só a figura do auditor mas também dos procedimentos do trabalho de auditoria foi revogada a Resolução n.321,  e aprovada inúmeras outras Resoluções, que culminaram nas Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas a auditoria e convergente com as Normas Internacionais de Auditoria.

Criada a Comissão de Valores Mobiliário, a CVM em 1976, que ficou responsável por disciplinar as normas e os trabalhos de auditoria especialmente das empresas de capital aberto, além de exercer a fiscalização dos mesmos perante o cumprimento de suas regras.

Foi em 1985 que o Instituto Brasileiros de Contadores (Ibracon) e o Banco Central do Brasil  (Bacen) em parceria, fizeram o anuncio das normas gerais de auditoria aprovadas pela Resolução BCB n. 1,007.

Em 2000 com a extinção de adequação as condutas contábeis praticadas no Brasil aos modelos aprovados nos principais mercados de valores mobiliários, por iniciativa da CVM, foi preparado o projeto de Lei n. 3.741 que tinha como função alterar e revogar formas da Lei n. 6.404/76 (Sociedade por Ações), porém só foi notada pelo Congresso em Dezembro de 2007.

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