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Fichamento: Cafés Monte Bianco - Elaborando um Plano Financeiro

Por:   •  19/2/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.145 Palavras (5 Páginas)  •  931 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA

Fichamento de Estudo de Caso

Mauro Margem de Sena

Trabalho da disciplina de contabilidade

                                                            Tutor: Prof. Arievaldo Alves de Lima

Vitória - ES

2017

Estudo de Caso :

Contabilidade

Cafés Monte Bianco: Elaborando um Plano Financeiro

REFERÊNCIA: SIMONS, Robert  L.; D AVILA,  Antonio.  Cafés Monte  Bianco:  Elaborando

um Plano Financeiro. Harvard Business School, 114 – P02, 2000.

            No início do século, Mário Salvetti, após passar varias décadas na América do Sul trabalhando em plantações de café, voltou à Itália afim de combinar os melhores grãos que havia encontrado em sua carreira. Fundou a Café Montes Bianco, que rapidamente tornou-se conhecida na região de Milão pelo sabor e qualidade de seus cafés. Atualmente, o presidente da empresa é o seu neto Giacomo Salvetti que herdou o conhecimento de seu pai, Ruggero, após este herdar do fundador.

            Todo ano Giacomo passava dois meses viajando pelo mundo visitando plantações de café com o intuito de aprender mais a respeito dos grãos e manter contato com os produtores. Além dele, sua equipe de 6 pesquisadores fazia o mesmo. O atual presidente pretendia superar o sucesso de seu avô, expandindo o negocio com agressividade. A Cafés Monte Bianco produzia e distribuía para toda a Europa seus cafés premium, que tinham a reputação de serem dos melhores do continente Europeu.

           Devido a uma desaceleração no mercado que consequentemente gerou uma crise, há 3 anos, em 1998 a produção de cafés de marcas próprias salvou os negócios da empresa, e agora o presidente havia convocado uma reunião para definir os rumos de seu negocio: continuar ou não investindo neste mercado.

           Durante o ano 2000 os resultados da empresa foram excelentes. A receita com os cafés de marca premium representaram 82% da receita total e dos cafés de marcas próprias, 18% . Apesar do número inferior, a produção deste último tipo de café para duas importantes redes de supermercados da Itália foi um fator primordial para o sucesso do ano. Giacomo inicialmente era contra a ideia das marcas próprias, mas a crise de 1998 o convenceu que este tipo de produção era uma boa alternativa para ocupar a capacidade produtiva e absorver custos fixos da empresa.

           Entretanto, para atender a crescente demanda dos clientes pelo fornecimento dos cafés de marcas próprias a empresa teria que reduzir a produção dos cafés premium, por conta de sua capacidade produtiva, que era de 350.000 quilos por mês no ano 2000. Para 2001, esta capacidade seria aumentada em mais 150.000 quilos, fruto de um expansão que custou 6 bilhões de liras, com vida útil de 15 anos.

           Cada membro Comitê Executivo convocado para a reunião defendia intensamente seus pontos de vista. Carla Salvetti lembrava que os cafés de marcas próprias haviam salvado o negocio da empresa 3 anos antes, pelo fato da procura pelas marcas premium terem caído drasticamente. Já Roberto Bianchi dizia que a empresa perderia sua essência caso deixasse de produzir este ultimo tipo de café e para embasar sua tese, destacou o resultado positivo do ano 2000.

          Giacomo apresentava certa simpatia pelas duas teses, mas nenhuma delas forneceu a segurança que precisava para tomar a decisão que poderia mudar o rumo da empresa pois não conseguia ter um entendimento completo do impacto financeiro que teria. Como missão para a equipe, recomendou que as análises fosse mais aprofundadas para uma tomada de decisão mais segura.

          Na reunião seguinte, o gerente de marketing e sua equipe levantaram dados projetando para o ano seguinte a demanda dos cafés premium a diferentes níveis de preços e investimentos em propagandas. Concordou que este tipo de café é o ponto forte da empresa, mas que era um segmento muito volátil, como visto no ano de 1998. A produção de cafés de marcas próprias era um mercado bem mais estável, e a um preço baixo garantiria toda a capacidade produtiva instalada na empresa. Como ponto fraco deste segmento, destacou que se a empresa não trabalhasse a longo prazo e não atendesse a demanda de novos varejistas, de 500.000 quilos por ano para cada, estes simplesmente mudariam de fornecedor e não voltariam mais para a empresa, ou seja, o apesar dos custos menores, era um mercado muito mais exigente.

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