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Estudo de Caso de Harvard: Cafés Monte Bianco: Elaborando um Plano Financeiro

Por:   •  3/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  956 Palavras (4 Páginas)  •  497 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA

Fichamento de Estudo de Caso

Andressa da Silva

Trabalho da disciplina Contabilidade

Tutor: Prof. Cláudia Basílio

Biblioteca da Faculdade Estácio de Sá

2018

Estudo de Caso de Harvard: Cafés Monte Bianco: Elaborando um Plano Financeiro

Referência: ROBERT, L. SIMONS

ANTONIO, DAVILA

Cafés Monte Bianco: Elaborando um Plano Financeiro

O presente estudo de caso relata a história da empresa Cafés Monte Bianco e sua incerteza na tomada de decisão pelo presidente da empresa Giacomo Salvetti.

Cafés Monte Bianco, locada em Milão, é produtora de Cafés Premium, distribuídos por toda e Europa, sua reputação de serem os melhores do continente. A empresa foi fundada no início do século por Mário Salvetti, após passar várias décadas na América do Sul trabalhando em plantações de café, voltou para Itália para combinar os melhores grãos que havia encontrado em sua carreira.

Logo, a Café Mote Bianco se tornou conhecida na região de Milão pelo saber e qualidade. Mario passou seu conhecimento a seus descendentes, a família Salvetti era proprietária da empresa há mais de 80 anos.

A cada ano, Giacomo passava 2 meses viajando ao mundo, visitando plantações de cafés, sua empresa possuía um laboratório com 6 pesquisadores em busca de combinações de sabores e testando produtos que já existiam no mercado.

Na busca de superar a sucesso de seu avô, Giacomo desejava aumentar os negócios. Expandiu a capacidade da empresa, seu investimento de 5 anos gerou um excelente resultado no ano de 2000.

A produção de marcas próprias foi um fator crucial para o sucesso da empresa, que vendeu para duas importantes cadeias de supermercado na Itália.

Giacomo percebeu que a produção de marcas próprias era uma boa alternativa para ocupar a capacidade produtiva e absorver custos fixos. A demanda por cafés de marcas próprias estava aumentando consideravelmente, porém para atender esta demanda, a empresa teria que reduzir sua presença de cafés da linha premium em 2001, por conta de sua limitação de produção.

Para a tomada de decisão, Giacomo fez uma reunião com o comitê executivo para a discussão sobre como alocar a capacidade produtiva, a discussão foi intensa.

Paula Salvetti, comentou que a melhor estratégia seria uma transição completa para marcas próprias, porem Roberto Bianchi, falou que as marcas premium era a essência da Café Bianco, e apresentou relatórios financeiros para fundamentar sua opinião com base em lucros do ano de 2000.

Giacomo concordava com ambos, porém não era o suficiente para fazê-lo decidir sobre a nova estratégia de crescimento da empresa. Ele desejava saber seu real impacto financeiro, deste modo, marcou uma nova reunião com recomendações aos executivos, que os apresentassem seus relatórios.

Giovanni Calvaro, gerente de Marketing comentou que o segmento premium era um ponto forte, porém volátil, já o segmento de marcas próprias era mais estável, porém com preços mais baixos.

Paolo, diretor de produção, informou que o segmento exclusivo de marcas próprias o custo fixo ficariam 781 milhões de liras menor e o plano de produção seria mais simplificado.

Carla, diretora de planejamento, completou o raciocínio de Paolo informando que a produção de marcas próprias era extremamente vantajosa, pois teriam consideráveis reduções de despesas de vendas, administrativos e de P&D, sendo 65%, 75% e 50%.

Estas informações ainda não eram o bastantes, Giacomo então pergunta se alguém saberia informar como estava o fluxo de caixa.

Dino, diretor financeiro, concluiu que com a opção de marcas próprias, seria necessário usar todo o limite de crédito de 25 bilhões de lira, isso porque os varejistas de marcas próprias exigem um prazo de pagamento muito maior, 90 dias ao invés de 30.

Giacomo estava insatisfeito, pois ninguém sabia dizer como estava a saúde financeira da empresa, e quais as implicações dessa tomada de decisão.

Então solicitou um plano financeiro com todas estas informações considerando a estimativa de capacidade adicional de produção de 1.800.000kg e exclusivamente de marcas próprias e como ficaria a saúde financeira da empresa.

Giacomo estava correto, para a tomada de decisão é necessário ser analisados alguns índices financeiros para saber a real saúde financeira da empresa. E com sabe no relatórios apresentados, estimar o lucro e seu retorno do patrimônio líquido para a empresa.

Segue abaixo o plano financeiro e as suas projeções:

2000 2001

Receita Bruta

Imposto sobre Vendas

CPV 59%

Despesa de Marketing

Despesas de P&D 75%

Despesas de Vendas 65%

Despesas Administrativas 50%

Despesas Financeiras

IR

DRE 2000 2001

Receita Bruta 56.112.408,00 68.640.000,00

Sem Marca 9.934.848,00 68.640.000,00

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