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MBA GESTÃO FINANCEIRA – AUDITORIA E CONTROLADORIA

Por:   •  28/4/2020  •  Trabalho acadêmico  •  2.160 Palavras (9 Páginas)  •  219 Visualizações

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FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS

MBA GESTÃO FINANCEIRA – AUDITORIA E CONTROLADORIA

Caroline Fernanda de Souza

Christiane Rodrigues Bispo

Daniela Aguiar Simão de Souza

Glaucia Suely de Britto

Jessica Pereira

Juliana Tozzi Donato Saihg

ANÁLISE DA CONJUNTURA ECONÔMICA

Grupo empresarial Supermarche S.A

Guarulhos

                2019

RESUMO

O presente estudo foi desenvolvido para o grupo empresarial Supermarche S.A, uma importante rede francesa de hipermercados, e tem como projeto montar cinco lojas no Brasil, com início das operações previsto para junho 2020.

A empresa atua a 60 anos no varejo e tem lojas na Franca, na Alemanha, na Itália e na Inglaterra.

Tal estudo tem por objetivo apontar de forma clara e objetiva uma avaliação da conjuntura econômica brasileira atual, a fim de auxiliar o grupo empresarial Supermarche em decisão de adentrar no Brasil como o propósito de atuar no mercado de super/hipermercados.

O método utilizado neste trabalho é quantitativo, através dos relatórios Focus e Contas Trimestrais do IBGE.

As alunas envolvidas neste estudo são: Caroline, Christiane, Daniela, Glaucia, Jessica e Juliana.

Palavras-chave: Economia, Focus, PIB, Inflação, BACEN.


SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO1
  2. ANÁLISE DA CONJUNTURA ECONÔMICA2

2.1 PIB2

2.2 INFLAÇÃO E JUROS2

  1. DESEMPENHO DO PIB BRASILEIRO3 à 6
  2. ANÁLISE DE INDICADORES6 à 8
  3. CONCLUSÃO9 à 10

REFERÊNCIAS11


  1. INTRODUÇÃO

        Segundo ABRAS - Associação Brasileira de Supermercados, o setor supermercadista é responsável pela comercialização de 87,3% de todo alimento e produto de limpeza e higiene pessoal no Brasil. Somente no ano passado (2018), o setor faturou R$ 338,7 bilhões, o que representa 5,4% do produto interno bruto (PIB). Com 89 mil lojas no Brasil, os supermercados brasileiros somam mais de 1,8 milhões de funcionários diretos e 5,4 milhões indiretos no País.

Por conta de uma grave crise política e econômica vivida pelo Brasil, o país vem se adaptando e refletindo sobre mudança de hábitos, como sua fidelidade de marcas, produtos essenciais entre outros, e passou a experimentar novas opções a fim de atingir melhor custo-benefício e estabilidade financeira. Com isso o consumidor brasileiro passou a ser mais cauteloso na compra de produtos importados e orgânicos, passando a consumir itens de maior necessidade em sua cesta básica, deixando de comprar itens considerados supérfluos.

Contudo, de acordo com boletim divulgado pela ABRAS, o setor supermercadista tem expectativa de crescimento em 3,0% em 2019. Embora o país esteja em recuperação econômica as expectativas tendem a ser as melhores, principalmente após definição de nova gestão política (Governo Bolsonaro), que assumiu em janeiro/2019. Medidas econômicas já foram anunciadas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, como controle de gastos, simplificação de impostos, desestatização do mercado de crédito, entre outros. Com essas medidas, a expectativa do mercado aumenta em relação aos investimentos no país.

  1. ANÁLISE DA CONJUNTURA ECONÔMICA
  1.  PIB (Produto Interno Bruto)

De acordo com o relatório Focus de Fevereiro/2018, publicado pelo BACEN, a expectativa de PIB teve alta, mesmo que timidamente, 2,50%.

  1. Inflação e Juros

No mesmo relatório, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 3,87%. Projeções indicam que o IPCA em 2020 será de de 4,00%, uma leve elevação em relação a 2019.

A taxa Selic em 01 de fevereiro de 2019 fechou em 6,50% e para 2020 a perspectiva é de 8,00% ao ano. A taxa de câmbio em fevereiro/2019 é de 3,70% e a perspectiva para 2020 é de 3,75%.

Segundo IBGE, o setor exerceu o segundo maior impacto positivo na formação da taxa global de varejo. O desempenho da atividade vem sendo sustentado pela estabilidade da massa de rendimento real habitualmente recebida.

Nos dados do Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE) o índice de confiança empresarial (ICE) subiu de 1,9 pontos em janeiro para 98,08 pontos em 2018.

Após a quarta alta consecutiva o indicador alcançou o maior nível desde janeiro/2014 (98,05 pontos).

O índice de confiança empresarial analisa e consolida índices de quatro setores cobertos pelas sondagens empresariais produzidas pela FGV IBRE: Indústria, serviços, comércio e construção civil. Uma parte deste otimismo está relacionada à perspectiva de mudanças na política econômica e na reforma da previdência, temas que devem continuar sendo importantes para determinação dos rumos da confiança empresarial.

Segundo (Abras, 2019) vendas reais em supermercados cresceram 2,07% em 2018.

Ainda neste segmento, o desempenho do ano ficou aquém da expectativa do setor, que era de crescimento real de 2,53%, projeção já havia sido revisada para baixo em julho. (Estadão Conteúdo, 2019)


  1. DESEMEPENHO DO PIB BRASILEIRO

Abaixo exibimos alguns indicadores do PIB visto da ótica de produção, divulgada pelo IBGE. Essa leitura é relevante para atual análise, pois mostram o momento de recuperação econômica, especialmente no segmento que estamos tratando neste parecer.

 Taxa trimestral em relação ao mesmo trimestre do ano anterior

[pic 1]

Fonte: IBGE – Indicadores IBGE - Contas Nacionais Trimestrais – Setembro/2018


Taxa acumulada ao longo do ano (em relação ao mesmo período do ano anterior)

[pic 2]

Fonte: IBGE – Indicadores IBGE - Contas Nacionais Trimestrais – Setembro/2018

Taxa acumulada nos últimos quatro trimestres (em relação ao mesmo período do ano anterior)

[pic 3]

Fonte: IBGE – Indicadores IBGE - Contas Nacionais Trimestrais – Setembro/2018

I.24 - Produto Interno Bruto trimestral

 

 

 

 

Variações percentuais

Acumuladas em quatro trimestres

2016

2017

2018

 

IV

I

II

III

IV

I

II

III

PIB a preços de mercado

-3,31

-2,00

-1,04

-0,07

1,06

1,33

1,41

1,39

PIB (valor adicionado a preços básicos)

-2,93

-1,78

-0,93

-0,06

0,99

1,20

1,27

1,28

     Agropecuária

-5,22

2,48

7,90

11,23

12,54

5,47

1,75

0,42

     Indústria

-4,60

-3,21

-2,76

-1,95

-0,46

0,26

1,01

1,32

     Serviços

-2,26

-1,78

-1,21

-0,49

0,52

1,27

1,52

1,52

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Trimestre/igual trimestre do ano anterior

2016

2017

2018

 

IV

I

II

III

IV

I

II

III

PIB a preços de mercado

-2,32

0,14

0,58

1,35

2,17

1,22

0,91

1,27

PIB (valor adicionado a preços básicos)

-2,20

0,16

0,62

1,21

1,99

1,00

0,88

1,26

     Agropecuária

-2,54

18,73

14,20

8,77

4,49

-3,04

0,35

2,53

     Indústria

-3,49

-1,80

-2,17

-0,35

2,48

1,17

0,83

0,79

     Serviços

-1,96

-1,31

0,13

1,21

1,99

1,75

1,13

1,19

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Trimestre/trimestre imediatamente anterior com ajuste sazonal

2016

2017

2018

 

IV

I

II

III

IV

I

II

III

PIB a preços de mercado

-0,28

1,09

0,56

0,37

0,15

0,16

0,18

0,76

PIB (valor adicionado a preços básicos)

-0,52

1,43

0,27

0,05

0,29

0,36

0,13

0,49

     Agropecuária

4,21

10,99

-3,28

-1,94

-0,11

1,80

0,45

0,74

     Indústria

-1,72

1,03

0,01

0,33

1,12

-0,31

-0,34

0,38

     Serviços

-0,67

0,49

0,91

0,45

0,21

0,18

0,26

0,51

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Acumuladas ao longo do ano

2016

2017

2018

 

IV

I

I

PIB a preços de mercado

-3,31

0,14

0,36

0,70

1,06

1,22

1,06

1,13

PIB (valor adicionado a preços básicos)

-2,93

0,16

0,39

0,67

0,99

1,00

0,94

1,05

     Agropecuária

-5,22

18,73

16,55

14,28

12,54

-3,04

-1,45

-0,34

     Indústria

-4,60

-1,80

-1,99

-1,42

-0,46

1,17

1,00

0,93

     Serviços

-2,26

-1,31

-0,58

0,02

0,52

1,75

1,44

1,35

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: IBGE – Indicadores IBGE - Setembro/2018

...

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