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O TRABALHO CONTROLADORIA

Por:   •  27/11/2020  •  Resenha  •  1.303 Palavras (6 Páginas)  •  176 Visualizações

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Nome: Hiorrana Fischer                                                                         Disciplina: Controladoria

Resenha do Artigo: Valor Econômico Agregado e Lucro Contábil: Evidencias Novo Mercado

   O artigo “Valor Econômico Agregado e Lucro Contábil: Evidencias Novo Mercado”, escrito por Ulisses Oliveira Cruz, Pesquisador em Contabilidade e Controladoria na CEPCON/UFMG, Romualdo Douglas Colauto, Professor Adjunto em Contabilidade e Controladoria na CEPCON/UFMG e Wagner Moura Lamounier, Professor Adjunto em Contabilidade e Controladoria na CEPCON/UFMG, foi realizado com intuito de explicar sobre o valor econômico e como ele é criado junto ao acionista, e também sobre o lucro contábil, tem como objetivo apresentas a estrutura de calculo e divulgação do EVA junto Novo mercado econômico.

   Na introdução se trata de como um processo de gestão preciso pode gerar uma visão global das estratégias, que indicadores-chaves facilitam a analise da empresa sobre situação atual, sendo importante em desafios e oportunidades que a empresa pode encontrar. Para muitos especialistas no assunto o EVA é utilizado como um índice, para evidencias na situação financeira e também como uma ferramenta de performance empresarial. Também trata do lucro, que serve para medir o limite da capacidade de competitividade da empresa, onde se deixa claro que um resultado positivo não garante o sucesso. No entanto, não existe consenso na literatura contábil para o calculo do EVA, ainda falta algumas padronizações e regras para não haver prejuízos nos relatórios emitidos. Tonando-se como objetivo geral do artigo apresentar e implementar uma estrutura do calculo e divulgação do Valor Econômico Agregado (EVA) como um instrumento de gestão em empresas que utilizam para gestão os padrões internacionais de Contabilidade e Legislação societária brasileira.

   Com esse propósito, temos no tópico de Abordagem Conceitual do Valor Econômico Agregado que comenta que o EVA surge no fim da década de 50 e inicio dos anos 60, através de publicações de pesquisas, demonstrando o impulsionamento-chave de valor como a receita econômica e que a taxa de retorno é proporcional ao risco, podendo ser discernido dos riscos de capital e negócios da empresa. Com passar dos anos, foram sendo publicadas papers, que contribuíram para evolução do assunto, em 1982 foi criado um empresa, onde a mesma adotou como ferramenta de gestão empresarial o EVA, traduzindo para melhor compreensão e otimizando recursos, desta forma o Valor Econômico Agregado quando medido de forma adequada, inclui o retorno normal sobre investimentos e o lucro só começa quando esse retorno é coberto. Sendo assim, foram criadas formas alternativas de realizar o cálculo:

  1. EVA = (ROI – WACC) . CI

EVA = Valor Econômico Agregado /ROI = Retorno sobre o Capital / WACC = Capital ou Custo Médio Ponderado de Capital / CI = Capital Investido.

  1. EVA = NOPAT - (WACC . CI)

EVA = Valor Econômico Agregado NOPAT = Taxes ou Lucro operacional líquido após impostos WACC = Capital ou Custo Médio Ponderado de Capital CI = Capital Investido.

Como Demonstrativos de Resultados e Balanços Contábeis foram criticados por pouca representatividade, o acionista deve fornecer indicadores e feedbacks que confirme a alocação de capital, servindo como guia confiável para EVA. Na formulação do Custo de Capital é determinado por uma média dos custos pós-impostos de Capital de Terceiros e Custo de oportunidades de Capital Próprio ponderados pela proporção utilizada de capital, conhecido como WACC, (Custo Médio Ponderado de Capital), representado por: WACC = (Ke . WPL) + (Ki . WP) . (1-t) (5), onde, WACC = Custo Médio Ponderado de Capital / Ke= Custo de Oportunidade do Capital Próprio / WPL = Proporção do Capital Próprio [PL/(P+PL)] / Ki = Custo de Oportunidade do Capital de Terceiros / WP = Proporção do Capital de Terceiros [P/(P+PL)] / P = Passivo Oneroso / PL= Patrimônio Líquido / t= Impostos. Ou seja, seria um custo de oportunidade, uma taxa de retorno que o provedor de capital espera receber, caso este capital seja investido em outro projeto qualquer, ativo ou companhia de comparável risco. A Definição do Custo de Capital próprio seria equivalente ao retorno da melhor oportunidade de investimento que fora abandonada quando da decisão de investir na empresa, o Custo do Capital Próprio, segundo a metodologia do CAPM, é obtido pela fórmula: Ke = RF + β.(RM-RF) + α (6) Onde, Ke= Custo de Oportunidade do Capital Próprio RF= Taxa livre de risco / Rate β= Risco da empresa em relação ao risco de todo o mercado acionário / RM= Risco de mercado / α= Risco-País. A Mensuração (ROI) é uma importante medida de rentabilidade operacional, pois mensura a eficiência da empresa na administração de seu capital investido, seria “a taxa de retorno genuína da empresa, atribuída à sua capacidade geradora de resultados, independentemente de sua estrutura de financiamento”. ROI = Receitas Operacionais de Vendas / CI X NOPAT/ Receitas Operacionais de Vendas, onde ROI= Retorno sobre o Capital / NOPAT = Taxes (Lucro operacional líquido após impostos) / CI= Capital Investido. ROI Residual, seria a taxa de Retorno do Investimento que excede o custo total de capital aplicado. Pode ser interpretado como o EVA em termos percentuais. Sua fórmula é apresentada a seguir:  RROI = ROI – WACC, onde, RROI ou ROI Residual ROI= Retorno sobre o Capital / NOPAT = Taxes (Lucro operacional líquido após impostos), o RROI indica em qual percentual o retorno dos investimentos superou as expectativas de remuneração dos proprietários de capital.

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