O que é uma Revisão Analítica

APS – AUDITORIA II

PROFESSOR: SÉRGIO VIDAL

NOME : PEDRO HENRIQUE PEREIRA

MATRÍCULA: 2014101679

O QUE É UMA REVISÃO ANALÍTICA?

R:         Consiste na avaliação e análise das Demonstrações Contábeis por meio de estudos da relação de aspectos financeiros e não financeiros. É um instrumento poderoso de observação a serviço do auditor. Só que, para isso, precisa ser compreendida em sua lógica e em seu mecanismo operacional. A revisão analítica, em essência, envolve a comparação de dados medidos da realidade auditada om expectativas desenvolvidas pelo auditor sobre os mesmos aspectos. O exame de Revisão Analítica é executado quando nos testes aplicados for observado uma inconsistência de dados e, desta forma sai da análise habitual de amostragem para uma análise mais aprofundada, buscando assim provas através dos registros contábeis e nos procedimentos de auditoria selecionados para tal. Os procedimentos de revisão analítica trabalham sobre a premissa de que a ausência de variações significativas frente a essas relações previstas ou esperadas oferece alguma segurança sobre a razoabilidade dos valores. Se ocorre uma variação significativa, ela pode ser causada por fatores legítimos que não haviam sido levados em conta ao determinar a relação esperada, ou então por erro nos demonstrativos financeiros.

COMO É DESENVOLVIDA?

R:        Os procedimentos variam desde comparações simples até testes mais complexos que envolvem relações de dados e documentos, abaixo demonstro uma sequência que tem sido normalmente aplicada a revisão analítica no processo de auditoria independente:

1º) Definir os Valores/objeto:

Nesse passo devemos definir os dados ou condições de realidade que se quer avaliar através da revisão analítica. É preciso identificar, com base no conhecimento que se tem do negócio do cliente ou de informações da área auditada (através de entrevista), os fatores que influenciem significativamente os valores objeto. Ao identificar,  não devemos apenas apontar a natureza genérica do fator de influência, mas os aspectos materiais do mesmo. Tais como a fonte da informação a respeito desse fator, o seu formato e possibilidade de tratamento, etc.

2º) Identificar os Dados/fonte:

Aqui indentificamos os dados que iremos utilizar para projetar os valores dos dados-objeto. Podem ser usados como fontes de dados para a revisão analítica, por exemplo, os dados históricos (em que o auditor deposite confiança razoável), os próprios dados que são objeto de auditoria (em sua relação entre si, ou com outras informações externas), ou o mesmo tipo de dados proveniente de outra organização ou programa.

3º) Modelo para a Avaliação dos dados: 

Aqui iremos prosseguir com a organização e tratamento dos dados fonte separados. De nada adiantará encontrar os fatores de influência, se o auditor não formular a sua estimativa de como estes fatores influenciarão quantitativamente os valores-objeto.

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