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A Alienação Parental

Por:   •  24/6/2016  •  Monografia  •  2.456 Palavras (10 Páginas)  •  360 Visualizações

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              FACULDADES EVANGÉLICAS INTEGRADAS [pic 1]

          CANTARES DE SALOMÃO

         CURSO: LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA

A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Cuiabá

2016

ANGELICA ROSA DE OLIVEIRA

A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Artigo apresentado à FEICS – Faculdades Evangélicas Integradas Cantares de Salomão, para a obtenção do grau de Licenciatura Plena em Pedagogia.

Orientador (a): Me.Ilso Do Carmo.

Cuiabá

2016

A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Angelica Rosa de Oliveira[1] 

Ilso Do Carmo[2]

 

RESUMO

 

Palavras-chave: 

INTRODUÇÃO

O artigo abordará o tema A Importância da Afetividade na Educação Infantil, pois trata-se de um tema relevante, principalmente nos dias atuais, onde se busca cada vez mais aprimorar as formas de educação durante a alfabetização.

Nesse contexto pode-se dizer que a Afetividade é um mecanismo que já algum tempo vem sendo estudado, com a finalidade de aprimorar a educação infantil, que como bem apontado nesses estudos, tem seus benefícios ligados à várias áreas do conhecimento humano, como a educação e a saúde.

O tema como visto não é novidade no meio científico, pois existem vários trabalhos já publicados que abrangem o mesmo tema, como o publicado por Marcia Camila Souza de Amorim e Elaine Cristina Navarro, onde entre outras abordagens verificou que já alguns anos a efetividade vem sendo discutida por grandes teóricos educacionais, bem como psicólogos, pedagogos, psicopedagogos e profissionais da área de educação em geral.

A idéia sobre o assunto surgiu durante os estágios pensando no bem estar da criança, e observando como temos professores sem essa sensibilidade afetiva com os alunos,tem muitos professores que tem dificuldade em transmitir amor para as crianças,elas que muitas vezes também não tem afetividade em seu convívio familiar.

A metodologia adotada para a confecção do nosso Trabalho de Conclusão de Curso foi a revisão bibliográfica, utilizando-se de teóricos clássicos e contemporâneos. Segundo Lakatos e Marconi (1991, p. 38) “a revisão bibliográfica ou revisão da literatura, é uma análise meticulosa e ampla das publicações correntes em uma determinada área do conhecimento”.

Foi escolhido a técnica de documentação indireta, onde será analisado livros, periódicos e artigos científicos, correspondentes ao tema aqui abordado.

A documentação indireta, é a fase da pesquisa com o intuito de recolher informações prévias sobre o campo de interesse, pois o levantamento de dados é o primeiro passo de uma pesquisa científica. É realizada de duas maneiras: pesquisa documental e pesquisa bibliográfica. (LAKATOS e MARCONI, 1991)

1 OS MODELOS PEDAGÓGICOS X CONCEPÇÕES DE INFÂNCIA

Montaigne e Rousseau, atribuiu pela primeira vez o status de indivíduo à criança, seus principais formuladores nos séculos XVI e XVIII, tem sua trajetória permeada por inúmeras transformações da noção de infância, acarretando conseqüentemente alterações no pensamento pedagógico no desenrolar de sua história; sendo que, essas noções se constituiriam e se constituem em consonância com os interesses do modelo político e econômico vigentes. (PIAGET e INHALDER, 1990)

Para o filósofo francês Montaigne (1533 – 1592) apud Ratner (1995), a criança é caracterizada como um adulto em formação. Onde o mesmo repudia qualquer tipo de agrado ou ludicidade com relação às crianças. E desta forma, desenvolve a gênese para a racionalização do processo educativo, através da supervalorização da razão, princípio este que perdura até hoje, e constitui-se neste momento, parte da nossa investigação.

Assim, sob o imperativo de suas idéias, é nesta época que a escola vai se reorganizar para ocupar-se da função disciplinar e instrutiva contra a “paparicação” promovida no lar. No entanto, a esta função disciplinar e instrutiva apontada por Montaigne, contrapõe-se o pensamento de Rousseau (1712-1778), para o qual à Pedagogia caberia o cultivo da intimidade infantil, ou seja, a preservação de sua subjetividade. Isso o leva a classificar as funções pedagógicas, defendidas nas bases teóricas de Montaigne, como intromissões desastrosas a serem veementemente repudiadas em favor de uma pedagogia da autonomia, que prime pela relação íntima e pela disciplina interior. (VYGOTSKY, 1989)

Embora ele tenha criticado essa racionalização, com o desdobramento da modernidade, do século XIX ao início do século XX, consubstanciada nas diretrizes da sociedade do trabalho e da sociedade científica e tecnológica, a pedagogia é “convidada” a rever os seus princípios, atrelando a noção de infância, e o seu estatuto de indivíduo adquirido, aos ditames do capitalismo, ou melhor, ao mundo do trabalho.

A relação que existe entre o “mundo da criança” e “mundo do trabalho”, trouxe para o cenário da pedagogia moderna, contribuições da Sociologia representada pelas idéias de Durkheim, da mesma forma a Filosofia da Educação, bem como a Psicologia de Dewey; para o bojo das discussões pedagógicas concernentes às determinações preestabelecidas entre o vínculo escola, trabalho e infância. (SOUZA e COSTA, 2004)

2 DESENVOLVIMENTO AFETIVO NA CRIANÇA SEGUNDO PIAGET

Piaget defendeu o desenvolvimento psicológico como único em suas dimensões ativas e cognitivas, pois para ele durante toda a vida de um individuo existe uma equivalência entre as construções afetivas e cognitivas. Ele articulou em relação á psicologia afetiva da criança e o estudo da inteligência os aspectos afetivos e intelectuais infantis ao julgamento moral, as reações rebeldes, a obediência e aos sentimentos de carinho e temor. (ARANTES, 2003)

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