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A ONU e o Meio Ambiente

Por:   •  8/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  904 Palavras (4 Páginas)  •  155 Visualizações

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 Tarefa: pesquisa a ONU e o Meio Ambiente

Leonardo Hunsche- DIP

        As recentes consequências do capitalismo imoderado acabaram por impulsionar as discussões quanto ao dever humanitário em prol de nosso planeta, em virtude do exposto, inúmeras conferência ascenderam de forma natural. O desenvolvimento da ecologia, já no século anterior, e a difusão dessa área do conhecimento contribuíram para elevar o número de cientistas mundiais que apontam sobre os efeitos danosos da evolução das sociedades no sistema capitalista, promovendo, deste modo, o despertar da consciência ecológica.

        Dado continuidade ao exposto, temos como exemplo precursor a Conferência de Estocolmo ou Conferência das Nações Unidas, sobre o Meio Ambiente Humano, que ocorreu entre 5 e 16 de junho de 1972, em Estocolmo, na Suécia, sendo o primeiro evento dirigido pela ONU para que houvesse debates de modo global em prol do degradação do  Meio Ambiente. Houve, também, neste evento, matéria às políticas de desenvolvimento humano e a busca por uma visão comum de preservação dos recursos naturais, objetificando o debate em torno de alguns pontos, sendo eles: Discussão as mudanças climática, discussão a qualidade da água, debates quanto às soluções para reduzir os desastres naturais, as formas  reduzir e encontrar soluções para a modificação da paisagem, discussão as bases do desenvolvimento sustentável, limitação à utilização de pesticidas na agricultura, e a redução a quantidade de metais pesados lançados na natureza.

        Como participantes deste evento, houve mais de 113 países, entre eles o Brasil e de 400 organizações governamentais e não-governamentais. Vários países, principalmente, os que estavam bem impulsionados e ascendentes frente ao capitalismo da época foram resistentes com as metas e objetivos propostos durante a conferência. O Brasil foi um país decisivo em muitas das discussões promovidas, direcionando ideias bem radicais em prol do Meio Ambiente, o debate durante a conferência foi inflamado pela necessidade de adoção de um novo modelo de desenvolvimento econômico, ao qual deveriam estar acordado com os as reduções, limitações apresentadas durante todo evento.

        Seguindo o viés da Conferência de Estocolmo, em 1992, houve a ECO-92, realizada no Rio de Janeiro em 1992 e, por isso, também chamada de Rio-92, a Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente e o Desenvolvimento, ou, ainda, Cúpula da Terra, foi considerada um dos principais marcos da questão ambiental em termos de políticas internacionais ao longo da história. Com uma ampla cobertura midiática e a presença de representantes de 172 países e centenas de organizações ambientais, o encontro teve como resultado a assinatura de cinco importantes acordos ambientais: a Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento; a Agenda 21; os Princípios para a Administração Sustentável das Florestas; a Convenção da Biodiversidade; e a Convenção do Clima. Também ficou definido que, em um período de dez anos, uma nova conferência seria realizada para ampliar as discussões realizadas e avaliar os resultados e o cumprimento dos acordos aprovados. Nesse meio-tempo, várias outras conferências ambientais foram realizadas, como a COP-1 (Conferência das Partes) em Berlim, em 1995; a COP-2 em Genebra, no ano seguinte; a COP-3 em Kyoto, no ano de 1997; entre outras.

Após a ocorrência da RIO-92, houve o evento Rio+10, seguindo os moldes do evento anterior, cujo nome oficial foi Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável– ocorreu na cidade de Johanesburgo, na África do Sul, em 2002, e contou com a presença de representantes de 189 países. Os principais pontos dessa cúpula foram a afirmação da questão do desenvolvimento sustentável com base no uso e conservação dos recursos naturais renováveis e a reafirmação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), proclamados dois anos antes pela ONU.        Contudo, na RIO-10, arrolou-se críticas mais críticas do que propriamente ideias sobre a falta de resultados concretos em prol da preservação ambiental e a posição de muitos países no sentido de não abandonarem suas ambições políticas em benefício da conservação dos recursos. Nesse sentido, a maior parte das acusações por parte de ONGs e ativistas ambientais direcionou-se aos países desenvolvidos sobre a falta de perspectivas no combate às desigualdades sociais.

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