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A VERDADE E AS FORMAS JURÍDICAS

Por:   •  30/9/2020  •  Abstract  •  359 Palavras (2 Páginas)  •  122 Visualizações

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Sérgio Gabriel Ferreira Barbosa

A VERDADE E AS FORMAS JURÍDICAS – FOUCAULT, MICHEL (NAU Editora, 3ª edição, 2002)

  1. Conferência 1 (páginas 7 a 27)

Análise crítica:

Michel Foucault (1916-1984) foi um filósofo, historiador das ideias, teórico social, filólogo francês; conhecido contrapor as correntes filosóficas de sua época a revolucioná-las, analisando-as sob uma nova ótica.

Em sua primeira conferência da obra ‘A Verdade e as Formas Jurídicas’, Foucault ressalta que a mera análise marxista das condições políticas, econômicas e sociais não são o suficiente para compreender o indivíduo, pois elas não o definem e nem as formas de conhecimento. Para Foucault, a verdade e o conhecimento não absolutos, mas sim subjetivos, em que os homens inventam e os tornam uma forma de governação sob o outro.

Assim, o autor sustenta a necessidade de se romper com a tradição ocidental cartesiana e kantiana na qual se entendia que o conhecimento e o mundo a conhecer estavam em relação de continuidade. Só com essa ruptura e com o uso das ideias de Nietzsche é possível a compreensão de que as condições políticas e econômicas de existência não são obstáculos e determinantes aos sujeitos de conhecimento, mas servem como base para a formação individual. De acordo com o autor, o conhecimento em si foi inventado pelos homens e, como tudo que foi inventado, possui o objetivo de controlar outrém,a dominação de um pelo outro.

É de acordo com isso em que é possível traçar uma linha tênue entre contemporaneidade e passado e refletir sobre como as relações de poder moldaram a história da humanidade, bem como continuam a influenciar o pensamento individual. Na Idade Média todos eram submetidos à Igreja Católica e seus dogmas, e, teoricamente, essa prática se findou devido a ampla difusão do pensamento racional e a laicidade do Estado. Mas será que isso realmente aconteceu ou apenas se modernizou, se tornou mais sutil com o decorrer dos séculos? Nós somos realmente livres ou apenas subordinados em novos tempos?

O conhecimento propriamente dito deve ser entendido como uma contraposição de ideias, deve-se compreender quais são as relações de luta e de poder. A história da política é, portanto, a história do conhecimento.

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