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ANÁLISE DO FILME “A ONDA” NA PERSPECTIVA DO DIREITO, DEMOCRACIA E PLURALISMO

Por:   •  8/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  553 Palavras (3 Páginas)  •  406 Visualizações

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      UNIVERSIDADE TIRADENTES - UNIT

CAMPUS PROPRIÁ/SE – CURSO DE DIRETO – DISCIPLINA FILOSOFIA DO DIREITO – TURMA N12 – PROFESSOR CLAUDIO DIONIZIO ROCHA SANTOS

Por Marcos Antonio Freire de Souza

ANÁLISE DO FILME “A ONDA”

NA PERSPECTIVA DO DIREITO, DEMOCRACIA E PLURALISMO

1 - INTRODUÇÃO

Sob a ótica filosófica, o filme “A Onda” aborda a busca por valores legítimos, por uma juventude desorientada. Bem como se discute como uma ideologia pode impor e alterar valores e costumes.

2 - ANÁLISE

A manifestação visual do enredo é mostrar como os jovens em formação e desenvolvimento intelectual podem ser facilmente influenciados, a ponto de passar a seguir algo totalmente contrário às suas opiniões anteriores. Também são apresentadas as razões que podem levar à alienação política e ao cultivo de lideranças autoritárias, como o vazio de identidade, o consumismo desenfreado presente na sociedade capitalista, a ausência de projetos coletivos e o desinteresse das pessoas pela área da política. Demonstra-se também que a ausência de valores - anomia social - não existe apenas num contexto de guerra, mas acontece hodiernamente, em que as regras de convivência e ética estão bastante relativizadas. Somado a um contexto de desequilíbrio político-econômico, corroborado pela corrupção generalizada, e um ambiente de medo, insegurança e violência, faz suscitar uma carência de autoridade, e esse sentimento pode se confundir com a valorização do autoritarismo. Deve-se considerar também a questão da “psicologia das massas”, em que para se sentirem pertencentes a um grupo, as pessoas podem ser facilmente influenciadas, ao ponto de ficarem alienadas.

3 -  DIREITO, DEMOCRACIA E PLURALISMO

A partir do paradigma da arte e da estética pode-se compreender um movimento de afirmação e fundamentação da diversidade humana, como também o compromisso de uma construção política não autoritária. Uma cultura centrada na ética do pluralismo e da diversidade conserva-se aberta às práticas democráticas, às múltiplas formas de expressão, à sensibilidade social e cultural, afinal, todos têm direito a imergir na própria identidade, e vetar esse direito é atentar contra a dignidade  da pessoa humana. Elitizar a arte é permitir a exclusão cultural, e a partir dessa perspectiva, torna-se possível associar a cultura dos direitos humanos fundada na diversidade, de maneira a não mais olhar o ser humano sob a perspectiva universal, mas reconhecê-lo como de fato se apresenta, material e historicamente, como individualidade. A ética de uma cultura de direitos humanos decorre de uma estética; portanto, a investigação sobre o belo é uma investigação sobre o justo. Dessa percepção se extrai o debate   em defesa do pluralismo e da diversidade, de modo que as converg ências humanas podem se estruturar no diálogo e na tolerância, enfim, nos fundamentos democráticos e pluralistas.

A estética demonstra que por vários períodos históricos, costumes e hábitos, povos e culturas, identidades e manifestações sociais, os conceitos de belo e feio variam muito, não existindo uma única referência. É a partir da diferença que se torna possível a construção do olhar plural. Contudo, o etnocentrismo é um grande entr   ave ao reconhecimento da diferença. Ao praticar o etnocentrismo o indivíduo considera a sua cultura a melhor e a partir opina sobre as outras culturas.

Evitar o etnocentrismo é um esforço a favor da dignidade humana.

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