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CUIDADOS PSICOLÓGICOS PRESTADOS AOS FAMILIARES DE PACIENTES EM FASES TERMINAIS

Por:   •  31/3/2022  •  Trabalho acadêmico  •  2.471 Palavras (10 Páginas)  •  163 Visualizações

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[pic 1]                                      CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

CURSO DE PSICOLOGIA HOSPITALARA

AYJA MARESSA MAIA SANTOS

CUIDADOS PSICOLÓGICOS PRESTADOS AOS FAMILIARES DE PACIENTES EM FASES TERMINAIS

CIDADE

2021

CUIDADOS PSICOLÓGICOS PRESTADOS AOS FAMILIARES DE PACIENTES EM FASES TERMINAIS

Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.

Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de violação aos direitos autorais.

RESUMO

As doenças terminais estão vivas e um dia batem a nossa porta, acomete um familiar que amamos e nos deparamos com o medo, insegurança e principalmente com sentimento de impotência. Partindo desta premissa o estudo aqui realizado objetivou analisar a real importância da atuação do psicólogo dentro dos hospitais ao atendimento dos familiares de pacientes em estado terminal. Destarte para que tal objetivo fosse atingido adotou-se a metodologia de pesquisa e revisão bibliográfica. De modo que foi possível concluir que o papel do psicólogo (a) hospitalar possui grande relevância, haja vista que o mesmo trabalha de forma interdisciplinar e cria um ambiente tranquilo e de mediação entre o paciente em fase terminal e seu familiar ou acompanhante, favorecendo sinais de melhora ao doente terminal e de combate para o não adoecimento de seu familiar, bem como a sensação de amor, paz e aceitação em casos de falecimento.

PALAVRAS-CHAVE: Psicologia Hospitalar. Doenças. Terminal. Familiares. Paciente.

1 INTRODUÇÃO

A morte é a nossa única certeza dessa vida, mas, não estamos preparados em hipótese alguma para ela, nem para nossa, nem para a morte daqueles que tanto amamos. As doenças denominadas como terminais matam o corpo e a mente daqueles que amamos e os nossos também.

Quando chega o resultado positivo para um câncer por exemplo, se instala na família uma tristeza e de um futuro de lutas e muitas vezes incertezas, tratamentos em hospitais e aqueles que podem ser realizados em nosso próprio lar.

O atuar dos psicólogos (as) dentro do ambiente hospitalar é uma técnica de humanização da saúde, que objetiva construir intervenções sociais, psicológicas e físicas, com o intuito de minimizar o sofrimento de pacientes e familiares causados pela hospitalização devido as doenças terminais. (AZEVÊDO; CREPALDI, 2016).

Os psicólogos (as), trabalham dentro dos hospitais com a premissa de trazer alívio ao sofrimento dos pacientes e de seus familiares, haja vista, que uma doença e sua hospitalização altera de forma drástica suas rotinas, crenças e abalam em grande parte das vezes o psicológico, onde, passam a existir o sentimento de culpa, impotência, dó, medo, desencadeia ansiedade e distúrbio de humor. (Domingues et al. 2013, p. 19). Assim o trabalho do psicólogo tende a favorecer o enfrentamento a doença e a todos os seus demais medos.

Ademais é irrefutável que o acompanhante do paciente influencia o comportamento do mesmo, fazendo com que o mesmo deixe florescer dentro de si, os sentimentos de incapacidade e fragilidade emocional de psicológica.

Partindo desta premissa o estudo aqui apresentado objetiva buscar uma maior compreensão sobre esta realidade atendimento psicológico em hospitais, objetivando especificamente realizar uma análise aprofundada sobre a importância da atuação do psicólogo dentro dos hospitais ao que tange o atendimento aos familiares de pacientes em estado terminal.

Destarte para que os objetivos fossem alcançados, adotou-se a metodologia de pesquisa e revisão bibliográfica, de modo que nos levou a compreender que os familiares dos pacientes terminais, necessitam de apoio psicológico para que atravessem com maior serenidade por este momento de dor e de doação ao seu familiar doente.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 DOENÇAS TERMINAL SUA FASE E O PACIENTE TERMINAL

Não existe nos dias atuais uma doutrina que trata e conceitua a doença terminal, sendo assim o mais próximo que chegamos desta conceituação é a de que a doenças terminal é aquela para qual não existe uma cura, de modo que já se esgotaram as possibilidades de tratamento e resta aguardar que a morte segue. A lei 11.052/04 em seu 1º artigo, inciso XIV trata de um rol de doenças consideradas como terminais. (BRASIL. 2004).

Quando falamos em paciente terminal Gutirrez (2001) aponta que não existe um conceito pacificado, haja vista que essa definição se trata de algo complexo, principalmente pelo fato de existir distintas formas de avaliações por distintos profissionais e de forma consensual, pois, cada paciente leva um prazo pata ser diagnosticado com a doença, o que faz com que os profissionais da saúde, paciente e familiares possam de fato reconhecer tal condição.

Rolland (2005) aponta que a doença em fase terminal inclui a fase chamada de pré terminal que é aquela onde a morte passa a dominar a vida de todos os integrantes da família, onde, a família passa a viver o estágio da separação e em seguida do luto, e assim se torna evidente a necessidade de se realinhar todos dos sistemas familiares, que após a morte passam a se adaptar sem o ente doente e sem sua doença.

A doença terminal requer que o paciente e seus familiares dividam e negociem funções para cuidados do ente doente, e para desenvolver os papéis que eram do mesmo na família. (Cobos et al., 2002).

Segundo Rolland (1990) quando uma família enfrenta uma doença terminal que é potencialmente fatal, as mesmas esgotam seus recursos financeiros e principalmente os emocionais, pois além do fato de ver seus esforços serem derrotas pela doença frente a tentativa de salvar a vida, é necessário ver diariamente a perca do ente, de modo que medicamentos, tratamentos e cuidados diários não servem para salvar, apenas para garantir uma morte cercada de amor.

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