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Ciência politica e Teoria geral Estado

Por:   •  4/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.116 Palavras (5 Páginas)  •  793 Visualizações

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Introdução

O presente trabalho é sobre a definição do pensamento político de alguns autores clássicos e modernos. O objetivo é aprofundar o conhecimento na idéia de alguns autores vindo assim a conhecer mais profundamente os seus pensamentos e suas ideologias diante da política. O mesmo está organizado em quatro títulos onde são expressos os tópicos sobre os autores. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica e acesso a sites.

Visão política por Norberto Bobbio

A definição de Política para Norberto Bobbio estar relacionada ao fenômeno poder. Embora Bobbio reconheça as diferentes formas de poder e seus desdobramentos, o poder que estar ligado a Política diferenciadas considerações do poder paterno e despótico que o filósofo Aristóteles mencionou no período clássico (sendo o primeiro o poder paterno, interesses do pai com o filho, eo segundo o poder despótico da relação do senhor e escravo), mas sim um poder do governante sobre o governado. Bobbio completa sua afirmação citando que esse poder se refere ao uso da força, porém o mesmo admite que esta força não resuma o poder politico, mas sim a posse dessa força em relação a um determinado grupo organizado.

No seu livro “Teoria Geral da Politica”, Bobbio relata que “A supremacia da força física como instrumento de poder sobretodas as outras formas de poder (entre as quais as duas principais, além da força física, são o domínio sobre os bens, que do lugar ao poder econômico, e o domínio sobre as ideais, que dá lugar ao poder ideológico)” (p-165). Sendo o governante sujeito ativo da Política e o governado o objeto dessa relação, oautor acrescenta que o fim do poder politico não éuniversal quando se pensa na complexidade da açãopolitica. Segundo Bobbio “não há fins da politica para sempre estabelecidos, e muito menos um fim que compreendam todos os outros e possa ser considerado o fim da politica: os fins da politica são tantos quantos forem as metas a que um grupo organizado se propõe, segundo os tempos e as circunstâncias” (p-167).

O autor cita Carl Shmitt na definição de politica na relação entre amigos e inimigos, onde o campo de origem da politica e sua aplicação são opostos uma vez que o amigo seria reunido e protegido, enquantoque, ao inimigo caberia a separação e o combate. Para Bobbio “A característica do Estado é de suprimir no interior do seu âmbito de competência a divisão dos seus membros ou grupos internos em amigos e inimigos, com o objetivo de não tolerar senão as simples rivalidades agnósticas ou as lutas dos partidos, e reservar ao governo o direito de designar o inimigo externo” (p-170).

A visão política por Jean-Jacques Rousseau

A forma de se pensar politica de Jean-Jacques Rousseau influenciou o movimento revolucionário na França (1789) no momento em que as inquietações quanto ao sistema politico francês tomavam dimensões gigantescas.

Rousseau afirmava que existiam duas liberdades: a liberdade natural, ligadaà natureza humana e a liberdade politica, fruto da participação politica e obediência à lei. Pois, a partir do momento que o homem vive em sociedade e essa a corrompe, a liberdade natural seria impossível retornar, mas sim, um pacto deveria existir para que o homem tivesse sua liberdade civil através das obediências aos preceitos políticos.

Para Rousseau o povo seria o poder máximo e o Estado submisso. Em sua Obra “Do Contrato Social” (1762), Rousseau vem citar a legitimidade da vida politica a forma idealista mostrando como seria a sociedade ideal. Para ele, a liberdade é a base da condição humano o que nos torna dignos, e acrescenta “Renunciar a liberdade é renunciar a qualidade de homem, aos direitos da humanidade e mesmo aos seus deveres. Não existe nenhuma compensação possível para aquele que renuncia a tudo” (ROUSSEAU, 1762). No contratosocial, a igualdade tende a prevalecer e colocar todos os cidadãos nas mesmas condições. Rousseau reconhece a necessidade do corpopolitico, más o poderdo povosobre o Estado deveria predominar no intuito do bem comum. A vontade geral deve prevalecer e isso segundo Rousseau isso legitima o Estado.

A visão política por João Ubaldo

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