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Discurso do Método

Por:   •  2/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.325 Palavras (6 Páginas)  •  899 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Alexia Estefanie Alves Leandro

Curso: Direito – Manhã

Unidade: Praça da Liberdade

Disciplina: Filosofia

Professora: Valéria Bon Tempo

1º Período – Sala 02

TRABALHO DE FILOSOFIA

Discurso do Método

  1. Qual a posição de Descartes diante dos conhecimentos recebidos em sua formação? (Indique qual foi a crítica de Descartes em relação a filosofia, a teologia, a matemática e outras áreas do conhecimento).

Descartes acreditava que os conhecimentos recebidos possuíam vários enganos e menosprezavam a razão.

Sobre a filosofia, ele disse que, na mesma, ainda não há apenas uma coisa sobre a qual não se dispute, e logo, que não seja duvidosa. Além disso, ele afirma que ela fala com verossimilhança sobre tudo e dá um meio de se fazer admirar pelos menos sábios, porém, apesar disso, ela é precária, nada provava.

Já a teologia, ele amava e reverenciava, acreditava que ela ensina a ganhar o céu.

Sobre a matemática, Descartes não sabia seu verdadeiro emprego, pensava que servia só para artes mecânicas. O filósofo falava que era a mais adequada, porque possui uma certeza, diferente da filosofia.  

A respeito de outras áreas do conhecimento como as línguas, a geografia e a história, Descartes dizia que são adquiridas sem nenhum curso de razão. Dizia também, sobre a jurisprudência, a medicina e outras ciências, que elas trazem honras e riquezas para quem a cultiva.

  1. Descartes busca dar um novo fundamento para o conhecimento. Quais são os 4 preceitos para seu método?

O primeiro preceito para seu método consiste em não se precipitar em escolher algo como verdadeiro se não o conhece como tal e possui dúvidas a respeito do mesmo.

No segundo, Descartes fala que para examinar e resolver suas dificuldades, ele as dividia em várias parcelas.

Já no terceiro, ele estipula seus pensamentos por ordem de dificuldade, começando pelo mais simples de conhecer e indo até o mais complexo.

No quarto e último preceito, o filósofo enumera e revisa tudo, de maneira geral, para se assegurar de que não havia omitido nada.

  1. Qual a visão de Descartes sobre o conhecimento obtido através dos sentidos?


Na visão de Descartes, o conhecimento não pode ser obtido através de meios sensíveis, pois não é possível confiar, de maneira segura e plena, em informações tidas através desse meio. Ele considerava o conhecimento como verdadeiro e intelectual, partindo de ideias naturais e que controlam as investigações cientificas e técnicas por meio de regras.

  1.  Além dos conhecimentos teóricos, René Descartes preocupa-se também com as ações do homem no decorrer de sua existência. Sua proposta é de uma moral provisória. Em que consiste a moral provisória e quais as suas máximas?

A moral provisória consiste em regras que Descartes propôs com a finalidade de não permanecer irresoluto em suas ações enquanto a razão o obrigasse a ser. Essas regras são necessárias na manutenção de um juízo intermediário, que tem o objetivo de coordenar as nossas ações, para que nossos alicerces sejam formados. As máximas buscam que o indivíduo não permaneça irresoluto, na inércia, não vivendo da maneira mais felizmente possível, pela falta de um senso moral.

A primeira máxima era obedecer às leis e aos costumes de seu país, preservando a religião e se guiando de acordo com opiniões mais moderadas e não extremas, seguidas e acolhidas pelos mais sensatos.

A segunda máxima era ser determinado em suas ações e não se deixar mudar de opinião por fracas razões. E quando não souber o que é verdadeiro, seguir de acordo com o que é mais provável.

A terceira máxima aconselhava a procurar vencer a si mesmo e não a fortuna, a mudar nossos desejos utópicos, e não a ordem do mundo, tendo como necessário o autocontrole racional. Além disso, ele afirmava que, com exceção do nosso pensamento, nada está inteiramente em nosso poder, logo, nem tudo é alcançável, porém é possível mudar o próprio desejo.

A quarta máxima era fazer o inventário, o balanço das ocupações dos homens com a finalidade de escolher a melhor ocupação.

  1.  Explique a afirmativa: Penso, logo existo!

 Ao duvidar de seus conhecimentos, Descartes concluiu que só podia ter certeza daquilo que duvidava. Se duvidava de algo, necessariamente também pensava, e se pensava também existia. Essa afirmativa objetiva o sentido de o indivíduo não existir porque pensa, e sim pelo fato de reconhecer que pensa.

O ato de pensar/duvidar é a percepção da realidade que esse pensamento possui. Descartes acredita que o pensamento é a essência da alma, para pensar é preciso existir, e essa existência não é relacionada à um corpo de carne e osso, e sim à mente.

  1. Quais as razoes apresentadas por Descartes para provar a existência de Deus?

Com a ideia de "Penso, logo existo", Descartes descobriu uma substância cuja natureza consiste em pensar, e que não depende de lugar ou material para ser. Como resultado disso, o “eu”, a alma que permite ao filósofo ser o que é, é inteiramente distinta do corpo, pois mesmo se o corpo não existisse mais, sua alma não mudaria.

Então, ele concluiu que, da análise da perfeição imperfeita que existe em tudo, como o mais perfeito não pode ser consequência do menos perfeito, e, nada poder provir a ideia da perfeição do ser, essa ideia só pode ter sido posta em nós por uma natureza mais perfeita do que a nossa, quer dizer, por Deus. Em outras palavras, a ideia de perfeição nasce juntamente com o homem, então ela só poderia ter sido importa por Deus, que é o ser perfeito.

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