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Exploradores de Caverna

Por:   •  4/6/2018  •  Dissertação  •  529 Palavras (3 Páginas)  •  219 Visualizações

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Pequena introdução.

Nas proximidades da caverna, trabalhadores, engenheiros, geólogos e outros técnicos foram instalados, o trabalho de resgate por muitas vezes foi frustrado por conta de novos deslizamentos de terra que aconteciam a cada tentativa, sendo que em um destes, dez operários contratados vieram a óbito.

Whetmore, falando em seu próprio nome e no nome dos demais, indaga se eles seriam capazes de sobreviver por mais dez dias se eles se alimentarem da carne de um deles, o presidente da comissão respondeu em sentido afirmativo.

É de natureza humana que quando nos encontrarmos em risco de morte eminente, elevamos ao máximo nossa aptidão física, por conta da descarga enorme de adrenalina no organismo.

Esperar por mais uma semana antes de prosseguir com o acordo poderia ser fatal por diversas razões na qual a ciência pontua, (lembrando que os mesmos foram resgatados em estado de choque(: desequilíbrios no organismo, debilidades gerais, etc. Exames clínicos feitos em dois dos acusados revelou que os mesmos se encontram com baixa visão e problemas nos rins, dessa maneira se ficassem mais alguns dias sem comer poderia agravar a situação com: quedas de pressão, arritmias cardíacas, redução das proteínas, diminuição do tamanho dos órgãos-incluindo o cérebro. Enfim, sem alimentação o quadro se converteria em morte por insuficiência hepática ou falência dos órgãos.

Tréplica

Estado de Necessidade que é o instinto de sobrevivência. É considerado crime praticado no momento da ação ou omissão (nesse caso a omissão do Estado). Só que estamos diante da inexistência de um ambiente jurídico, político ou mesmo religioso nesse caso as normas jurídicas se encontravam inválidas.

A situação que os réus se encontravam era crítica, estavam com fome e falta de alimentos, medo da morte, a incerteza do resgate chegar a tempo aliado a forte pressão psicológica e o medo de servir de alimento para os demais gerou uma situação tão complicado que gerou o estado de necessidade.

Não há crime quando o agente pratica o fato em estado de necessidade, em legítima defesa. Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.

Segundo a psicoligia a pessoa que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, ao tempo da ação ou da omissão, é inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito. Entendemos que no período em que estavam afastados da sociedade, os acusados sofreram variações mentais causadas pelas circunstâncias do meio em que se encontravam o que influenciou no comportamento psicossocial deles. Não possuía desta forma, o discernimento mental mínimo necessário para tornar o sacrifício punível.

A única certeza que esses réus tinham era que uma deles seria sacrificado para manter a vida dos demais. Essa pressão psicológica aliada os estado em que se encontravam presos em uma caverna sem alimentos e água, sem perspectiva de quando seria resgatados e se realmente seriam libertos daquela caverna levaram ao fato ocorrido. Vale lembrar

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