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Fichamento Brandão, Gildo Marçal – Hegel: o Estado como realização histórica da liberdade

Por:   •  6/5/2018  •  Resenha  •  412 Palavras (2 Páginas)  •  482 Visualizações

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Fichamento Hegel

 Mayara Paschoal Michéias

 Brandão, Gildo Marçal – “Hegel: o Estado como realização histórica da liberdade”

(Os Clássicos Da Política – Francisco Weffort)

No 4º capítulo do livro “Os Clássicos Da Política”, Brandão analisa as obras de Hegel. No início deste apresenta que Hegel, no cenário de ruptura em que se encontrava, diferentemente de Schelling, que tornou-se cada vez mais conservador, modera seu entusiasmo inicial ao recusar ideias revolucionárias radicais formulando a primeira grande teoria da sociedade que surgia com a revolução. O autor defende sob um ponto de vista teórico o pioneirismo hegeliano (e não de Marx) na separação dos conceitos de sociedade civil e Estado político, sendo ela um sistema de carecimentos em que há interdependência entre os indivíduos que dividem o trabalho e usam da troca para satisfazerem suas necessidades e usam da admnistração da justiça e das corporações para assegurarem seus direitos. Diferentemente do que dizia a teoria contratualista, Hegel defendia a ideia de que o indívido não era o criador do Estado a partir de sua vontade e nem sequer tinha autonomia para escolher se participaria ou não do Estado. A relação entre eles é substantiva e efetiva. Hegel critica os jusnaturalistas por procurarem establecer um “dever ser” do Estado em vez de compreendê-lo.  Enquanto contratualistas em sua teoria partem de uma ficção tomando a natureza humana fora de seu desenvolvimento histórico propondo um Estado ideal diferente do existente, Hegel busca construir a filosofia enquanto “expressão especulativa da própria história”, sendo avesso à ideia de criar um Estado ideal. Hegel recusa chamar de utópica a república platônica, considerando-a como a realidade do mundo grego que seria obtida caso a particularidade não surgisse. A Cidade- Estado não suportou o surgimento da propriedade privada e do individualismo, mas foi uma das tentativas de impedir que o mal se alastrasse. Observa ainda o autor que para Hegel o Estado moderno seria um todo que sbsite na e através da autonomização das partes. O autor compara a concepção hegeliana de liberdade às de Locke, Rousseau e Montesquieu; para Hegel não existe liberdade em geral, visto que esta pressupõe uma coerção, mas uma liberdade concreta. Brandão destaca ainda que Hegel conclui o que Maquiavel inicia ao tentar compreender o Estado como é, como realidade histórica, mundana, produzida pela ação dos homens. Analisa então críticos de Hegel, como Haym, Weil, e Lukács. O autor conclui sua análise ressaltando a ligação entre Hegel e Marx, que são por seus críticos ora aproximados ora distanciados.

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