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Fichamento HOBBES

Por:   •  28/5/2015  •  Projeto de pesquisa  •  669 Palavras (3 Páginas)  •  522 Visualizações

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2. REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA DO TEXTO FICHADO:

WEFFORT, Francisco. Os clássicos da política. Vol 1. São paulo: ática, 2006. (capítulo 3 – Hobbes) pág. 51-77.

3. ESPECIFICAÇÃO DO REFERENTE:

Compreender melhor o pensamento de Thomas Hobbes.

4. RESUMO DO TEXTO:

Hobbes é um contratualista, que eram os filósofos que, entre o século XVI e o XVIII (basicamente), afirmaram que a origem do estado e/ou da sociedade está num contrato: os homens viveriam, naturalmente, sem poder e sem organização, que somente surgiriam depois de um pacto firmado por eles, estabelecendo regras de convívio social e de subordinação política. (p.53)

A natureza do homem não muda conforme o tempo, ou a história, ou vida social. Para Hobbes não existe a história entendida como transformando os homens. Estes não mudam. No estado natural Hobbes não afirma que somos tão iguais, e sim que somos iguais o bastante para que nenhum possa triunfar de maneira total sobre o outro. Logo o homem não sabe o que o outro pensa, como suas possíveis atitudes e reações, atacando para sair de seu possível estado de insegurança ou para se defender se um possível ataque. Visto que não há um estado controlando as atitudes humanas, atacar é a maneira mais sensata, visto que no pensamento de Hobbes o homem é racional no estado de natureza. Para que todos não acabem se matando e tenham segurança, é necessário um estado, uma instituição de poder comum. (P.56)

Hobbes nos indica três causas que geram discórdia entre os homens. Primeiro a competição (lucro), segundo a desconfiança (segurança) e terceiro a glória (reputação).

Segundo Hobbes, os homens são maus por natureza, e sem uma "força maior" (estado) que policie suas ações, o homem viveria em constantes conflitos. Então Hobbes entendia que todos os indivíduos deveriam se submeter ao estado, que com suas leis garantiria um convívio social ordenado. Essa submissão do individuo ao estado seria por meio do "contrato social", no qual o individuo teria sua liberdade reduzida como garantia de ordem social. (P.67-68)

O estado o resultado do “pacto” feito entre os homens para, simultaneamente, todos abdicarem de sua “liberdade total”, do estado de natureza, consentindo a concentração deste poder nas mãos de um governante soberano. Seria necessária a criação artificial da sociedade política, administrada pelo estado, estabelecendo-se uma ordem moral para a brutalidade social primitiva. O próprio estado soberano e absoluto vai concentrar uma série de direitos (que não podem ser divididos) para poder deter o controle da sociedade, em nome da paz, da segurança e da ordem social, bem como para defender a todos de inimigos externos. (p.61-62-63)

Liberdade significa em sentido próprio, a ausência de oposição; e não se aplica menos as criaturas irracionais e inanimadas do que as racionais. Por que de tudo o que estiver amarrado ou envolvido de modo a não poder mover-se senão dentro de certo espaço, sendo esse espaço determinado pela oposição de algum corpo externo, dizemos que não tem liberdade de ir mais alem e o mesmo se passa com criaturas vivas, segundo o mesmo em sua obra leviatã um homem livre é aquele que, naquelas

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