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Fichamento - Hobbes: O Medo e a esperança

Por:   •  7/3/2018  •  Resenha  •  815 Palavras (4 Páginas)  •  979 Visualizações

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NOME: Claudio Neris da Silva Junior

RA: 21654227

TURMA: E Matutino

TEXTO: RIBEIRO, Renato Janine. “Hobbes: o medo e a esperança” em WEFFORT, Francisco (org.). Os Clássicos da Política, vol. 1. São Paulo: Ática, 1995. Pp. 51-77.

No presente texto, o autor Ribeiro, ilustra alguns pensamentos de Hobbes, trazendo uma perspectiva na qual os homens ao nascerem, tem consigo direitos ou vontades inerentes à liberdade e igualdade. Deste modo, os homens deveriam ser visto de forma igualitária, independente de sua classe, religião, cultura, dentre outros fatores. Mas na pratica não é bem assim que acontece. Um dos principais motivos de termos tantas guerras repousa na soberba e na incapacidade do homem de reconhecer sem repudiar as diferenças, tire-se como lição que o homem trava conflitos constantes por conta da desconfiança, inveja sendo que o simples fato de um determinado individuo possuir uma habilidade diferente ou de mais destaque ou ter uma condição pecuniária mais elevada, já traz motivo suficiente para gerar um conflito. Hobbes afirma que, os homens sempre vão batalhar. Consequência que pode ser observada analisando três fatores básicos que se fundam na desconfiança, competição e gloria. (Ribeiro, 1995, Pp. 51-56)

A desconfiança surge por uma incapacidade de reconhecer as intenções ou a mentalidade do próximo, o simples fato de que o homem não seja capaz de identificar uma intenção do seu próximo, começa a gerar uma corrente de desconfiança e medo de que algo seja feito contra ele. Nesse mundo de falsas percepções, temos o ser humano tomando atitudes precipitadas a respeito de terceiros por autopreservação (que se calca em uma falsa ideologia de que está correndo algum risco). A competição vem como uma forma de um determinado individuo demonstrar sua superioridade, afinal, os homens insistem na suposição de que são superiores aos demais, esse vontade de demonstrar essa superioridade presumida demonstra como é grande o anseio pela competição. Por que os homens competem tanto? Uma resposta aproximada seria pela gloria, quando se mostra superioridade, se cria um certo receio/medo nos demais membros da sociedade, além é claro da admiração de determinados membros desta mesma sociedade. Deste modo, pode-se afirmar que, segundo Hobbes e outros pensadores clássicos, o homem é um animal social, pois são capazes de destruir uns aos outros por motivos fúteis, banais e desprezíveis. O que demonstra a incapacidade de reconhecer o próximo sejam pelas suas qualidades, atribuições e até mesmo como um cidadão digno de respeito e direitos. (Ribeiro, 1995, Pp. 56-57)

Fica evidenciado que, o homem tem o poder de fazer suas próprias escolhas, seguindo a logica do “jus naturale”, esses direitos individuais garantidos logo ao nascer, seriam a liberdade e a igualdade. O texto destaca a importância de serem criados Estados autossustentáveis, mas a pergunta que fica é, será que um Estado sustentável colocaria fim nos conflitos, ou ainda, esse Estado seria constituído em quais valores? Para Hobbes, esse Estado seria baseado na honra e em determinados valores, valores que não priorizam à riqueza como objetivo, mas sim como uma consequência do esforço para se alcançar o estado de bem estar almejado por esse modelo de Estado. Idealizasse que uma simples mudança de objetivos, já seria um impulso forte o bastante para começar a diminuir as guerras, como o simples fato de o ser humano renunciar a si mesmo para ajudar o próximo. (Ribeiro, 1995, Pp. 58-67)

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