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Filosofia

Por:   •  2/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.614 Palavras (7 Páginas)  •  309 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS[pic 1]

FACULDADE MINEIRA DE DIREITO

Bárbara

Laís

Rafaella Bernardes Moreira Lopes

Sarah Louise de Freitas Santos

LIVRO I – FELICIDADE: O BEM SUPREMO

        

Contagem

2014

Bárbara

Laís

Rafaella Bernardes Moreira Lopes

Sarah Louise de Freitas Santos

 

LIVRO I – FELICIDADE: O BEM SUPREMO

                                                 Trabalho apresentado às disciplina de                                                   Filosofia: Razão e Modernidade, do curso de Direito da Pontifícia  Universidade         Católica de Minas Gerais.

Professor: Lindomar Rocha Mota.

Contagem

2014

RESUMO

Toda arte e toda investigação, assim como toda ação e todo proposito, escolha, visam a um bem, e por isso foi dito acertadamente que o bem é aquilo a que as coisas visam, tendem. Mas nota-se uma certa diversidade entre as finalidades: algumas são atividades, outras são produtos distintos das atividades de que resultam; e onde há fins distintos das ações, tais fins são, por natureza, mais excelentes do que as últimas.

Se existe para as coisas que fazemos algum fim que desejamos pro si mesmo e tudo o mais é desejado por causa dele, evidentemente tal fim deve ser o bem e melhor dos bens. Esse bem é objeto da ciência mais imperativa e predominante sobre tudo. Esta é a ciência política, pois esta determina quais são as demais ciências que devem ser estudadas em uma cidade. A finalidade dessa ciência inclui a finalidade das outras, e então esta finalidade deverá ser o bem do homem.

As ações boas e justas, que a ciência política investiga, parecem muito variadas e vagas. Devemos contentar-nos com a apresentação da verdade sob forma aproximada e sumária. Pois é característica do homem instruído buscar a precisão. Quanto aos fatos da vida e das discussões referentes á ciência politica partem destes fatos e giram em torno deles.

Todo conhecimento e todo proposito visa a algum bem, procuremos então o mais alto de todos os bens que se podem alcançar pela ação. Esse bem supremo é a felicidade e consideram que viver bem e ir bem equivale a ser feliz.

O fato é o princípio, ele deve ser claro para o ouvinte, sem ter necessidade de explicar porque é assim.

Podemos dizer, com efeito, que existem três tipos principais de vida: a vida agradável, o tipo de vida política e o terceiro é a vida contemplativa.

Os homens de discernimento parecem buscar a honra visando ao reconhecimento de seu valor, para eles a virtude é melhor do que  status.

Quanto a vida dedicada a ganhar dinheiro, é uma vida forçada, e obviamente ela não é o bem que estamos procurando: trata-se de uma vida apenas proveitosa, e com vistas a algo mais.

O termo bem é usado tanto na categoria de substância, de qualidade e de relação, e o que existe por si mesmo, ou seja, a substância, é anterior por natureza ao relativo, então, não poderia entao haver uma ideia comum a ambos esses bens. Obviamente que o bem não pode ser algo único e universalmente presente em todos os casos, pois se fosse assim, ele não poderia ter sido predicado em todas as categorias, mas apenas em uma. Só teriam de haver uma única ciência de todos os bens. Mas o fato é que há muitas ciências, mesmo das coisas compreendidas em uma categoria única - por exemplo, a da oportunidade, pois esta, na guerra, é estudada pela estratégia, e na doença pela medicina, e a moderação nos alimentos é estudada na medicina, e nos exercícios, pela ciência da educação física.

Os pitagóricos parecem apresentar uma teoria mais plausível a respeito do bem quando põe o “um” na coluna dos bens. Pode-se ver ao que acabamos de dizer, no fato de que os platônicos não falam de todos os bens, e que os bens buscados e aceitos por si mesmos são chamados bons em referência a uma única ideia. Separemos, portanto, as coisas boas em si mesmas das coisas úteis, e vejamos se as primeiras são chamadas boas em referencia a uma única ideia.

Mas em relação a honrarias, a inteligencia e ao prazer, em sua qualidade de coisas boas, os conceitos são distintos e diferentes. Certamente, da mesma forma que a visão é boa para o corpo, a razão é boa para a alma.

Com vista aos bens atingíveis e praticaveis e usando-o como uma espécie de padrão, conheceremos melhor os bens que são bons para nós, e assim poderemos atingi-los. Ele se mostra diferente nas diversas ações e artes. Por causa de algo mais, obviamente nem todas elas são finais segue-se que nem todos os finais, mas o bem supremo é evidentemente algo final, absoluto. Chamamos de absoluto e incondicional aquilo que é sempre desejável em si mesmo e nunca no interesse de outra coisa.

 Parece que a felicidade, mais que qualquer outra coisa, e considerada como esse bem supremo. Ela é buscada sempre por si mesma e nunca por causa de algo mais; enquanto a honra, o prazer, a razão, e todas as demais virtudes, embora as escolhamos por si mesmas, fazemos isso no interesse da felicidade, pensando que por meio dela seremos felizes. Mas a felicidade ninguém a escolhe tendo em vista alguma outra virtude, nem, de uma forma geral, por qualquer coisa alem dela mesma.

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