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INTERVENÇÃO DAS FORÇAS ARMADAS NO RIO DE JANEIRO, DESAFIO E PERSPECTIVAS LOCAL E NACIONAL

Por:   •  12/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  936 Palavras (4 Páginas)  •  240 Visualizações

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SECRETARIA DE DEFESA SOCIAL[pic 1][pic 2]

ACADEMIA INTEGRADA DE DEFESA SOCIAL – ACIDES

CENTRO DE ENSIMO METROPOLITANO I – CEMET-I

CURSO DE FORMAÇÃO E HABILITAÇÃO DE PRAÇAS – CFHP

TRABALHO DE CONCLUSÃO DA DISCIPLINA MÍDIA E COMUNICAÇÃO

TEMA: A INTERVENÇÃO DAS FORÇAS ARMADAS NO RIO DE JANEIRO, DESAFIO E PERSPECTIVAS LOCAL E NACIONAL

[pic 3]

JABOATÃO DOS GUARARAPES

2018


TEMA: A INTERVENÇÃO DAS FORÇAS ARMADAS NO RIO DE JANEIRO, DESAFIO E PERSPECTIVAS LOCAL E NACIONAL

CLEITON LUIZ LIRA DA COSTA

TADEU MATOS DOS SANTOS

CARLA DANIELLI DE ALMEIDA SANTOS MORAES

JANDERSON FARIAS DE SENA

ELLEN MAYARA DE MELO LIMA

REBECA FRANCINE SANTIAGO DA SILVA

Trabalho apresentado à disciplina Mídia e Comunicação, orientado pelo srª. Comissária Ana Paula e utilizado como mérito para conclusão da disciplina supracitada.

JABOATÃO DOS GUARARAPES
2018

SUMÁRIO

        

1.        INTERVENÇÃO MILITAR NO RIO DE JANEIRO        4

2.        SITUAÇÃO DO RIO DE JANEIRO        4

3.        DESAFIOS DA INTERVENÇÃO MILITAR NO RIO DE JANEIRO        5

BIBLIOGRAFIA        6

  1. INTERVENÇÃO MILITAR NO RIO DE JANEIRO

Não era difícil de prever, a intervenção militar. Completo desgoverno no Rio de Janeiro. Críticas contundentes à injustiça social durante o carnaval, incapacidade da polícia para combater a bandidagem numa guerra perdida, a sensação de caos que baixou sobre a população carioca, as pesquisas de opinião. 

É fácil constatar que a maioria do povo do Rio apoiou plenamente a medida, como algo necessário, que tinha que ser feito para pôr um freio no processo incontrolável de degradação da segurança pública. 

Se o Rio não era a cidade que apresentava os maiores índices de criminalidade, era, com certeza, a maior vitrine de violência do país. 

A população aprovou e logo, mas, obviamente, também houve quem manifestasse a preocupação de que esse poderia ser o primeiro ato (o da intervenção) que acabaria por envolver todo o país em mais uma ditadura. Militar e civil. Uma preocupação válida.

  1. SITUAÇÃO DO RIO DE JANEIRO

A sensação de “insegurança extraordinária” que se sente no Rio de Janeiro “é a característica de um Estado falido e de um governo federal que não consegue pensar em soluções que efetivamente interessem à população”. A constatação é do geógrafo e fundador do Observatório de Favelas do Rio de Janeiro, Jailson de Souza e Silva. Na entrevista a seguir, concedida por WhatsApp à IHU On-Line, o pesquisador explica que o estado de calamidade a que chegou o Rio de Janeiro é consequência do “descompromisso das forças de Estado com a saúde da população das periferias e favelas, o que foi gerando um processo cada vez maior de controle de grandes espaços da cidade por grupos criminosos”, e do fato de o estado ter sido “dominado por uma quadrilha que chegou ao poder em todos os níveis: no Legislativo, no Executivo, no Tribunal de Contas e na Justiça (...) foi isso que gerou esse processo de descontrole”.

Na avaliação dele, a intervenção federal por meio das Forças Armadas, decretada pelo presidente Temer no dia 16 de fevereiro, não resolverá o problema, porque “o que a polícia tem feito e o exército tenta fazer é recuperar o controle para si, e não construir uma nova forma de regulação do espaço público numa perspectiva republicana. E isso tende a não dar certo, porque embora seja possível conter esses grupos por um determinado tempo, assim que as forças do Estado saem desses territórios, eles voltam a ser ocupados com mais força e mais peso pelos criminosos”. E acrescenta: “É isso que vai acontecer agora dada essa perspectiva eleitoreira que sustenta esse processo. Essa intervenção vai até dezembro, e pode conter o processo de violência até lá, mas, depois que a intervenção terminar, a crise volta e o controle volta com mais intensidade para os grupos criminosos”.

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