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LIBRAS - TEXTO ARGUMENTATIVO SOBRE OS ELEMENTOS HISTÓRICOS

Por:   •  18/9/2015  •  Exam  •  927 Palavras (4 Páginas)  •  1.653 Visualizações

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LIBRAS

Considerando a história vivida e construída pelos surdos, veja as afirmações abaixo:

I. A história dos surdos, durante muito tempo, foi contada por ouvintes preocupadas em trazer os surdos para o mundo da "normalidade".

II. Grande parte desta história está contada em livros médicos, escrita sob a ótica da patologia.

AGORA, construa um texto argumentativo entre 15 a 20 linhas que contemple os principais elementos históricos que marcam a trajetória deste grupo. Posicione-se de forma crítica e atente para as normas ao usar referências de outros autores.

RESPOSTA:

A história dos surdos marca os acontecimentos históricos dos surdos, como aqueles que possuem uma língua, identidade e cultura que os representam.

Diante do trecho da questão 1, que diz:

“A história dos surdos, durante muito tempo, foi contada por ouvintes preocupados em trazer os surdos para o mundo da ‘normalidade’”.

O que se verifica é que realmente, a história dos surdos foi marcada por grandes acontecimentos, sendo estes muito relevantes, pois ao longo de todo esse tempo, os surdos enfrentaram grandes obstáculos pela afirmação de sua identidade, deste conjunto de pessoas portadoras da surdez, até a comunicação gestual, através da língua de sinais – libras, e sua cultura, que hoje são reconhecidas e estudadas por diversas pessoas, inclusive aquelas que não fazem parte desse grupo de indivíduos, contudo, se interessam e buscam aprender essa forma de manifestação tão importante de expressão.

Na antiguidade, a surdez era tida como um elemento que comprometia a inteligência e que a audição e a fala, através da língua oral eram imprescindíveis à compreensão das ideias, Aristóteles retratou seu pensamento neste sentido.

Verifica-se que a antiguidade foi um período marcado pela exclusão das pessoas surdas.

Já na idade média, a crença que se tinha era de que os surdos tinham “alma” e por esse motivo deveriam ser “salvos”, sendo recolhidos em asilos e instituições de abrigo onde se destacava o caráter assistencial. Os estudiosos surdos acreditam que esses asilos e instituições, como posteriormente as escolas residenciais, possuíram grande relevância na forma de comunicação gestual entre os surdos asilados, que evoluiu para formas mais complexas, que levariam à língua de sinais.

Os séculos XVI e XVII foram marcados pelas primeiras tentativas de educação das pessoas surdas por intermédio de preceptores que trabalhavam com filhos da nobreza e ricos comerciantes burgueses.

Cardano, médico-filósofo italiano, pôs fim ao conceito de Aristóteles, afirmando que a surdez e a inteligência são coisas distintas e mostrou que surdo podia ser ensinado e aprender, que é possível compreender as ideias sem falar ou ouvir, sendo que a leitura e a escrita seriam as verdadeiras formas de educar os surdos, sobretudo porque acreditava que a surdez seria mais uma forma de aprendizagem, do que uma condição mental, que impossibilitaria o aprendizado. As primeiras publicações sobre a educação dos surdos datam do século XVII.

No século XVIII foram criadas as primeiras instituições educativas para pessoas surdas na história. Foi o alemão Samuel Heinick (1712-1789), que era considerado o maior educador dos surdos na época, que fundou a primeira escola pública baseada no método oral, em 1750. Neste século ainda foram criados o alfabeto digital, responsável por introduzir o uso da visão e do tato no ensino da fala, possibilitando ainda o treino auditivo seguido por noções gramaticais, inserido pelo espanhol J. Rodrigues Pereira e ainda a criação

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