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Laranja Mecânica e o Behaviorismo

Por:   •  23/5/2018  •  Artigo  •  699 Palavras (3 Páginas)  •  148 Visualizações

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Aluno(a): Gabriel Magalhães de Souza / Guilherme da    Silva Andrade  

Matrícula: 201813654/ 201810993

Disciplina: Psicologia

Data: 18/05/2018  

Curso: Direito

Turma/Turno:      1 AM

Professor(a): Luciano Santana Lopes

Laranja Mecânica e o Behaviorismo.

A primeira parte do filme, se trata de um grupo de jovens denominado Drugues composto por quatro rapazes Alex (líder), Pete, George e Gim. Tal grupo se reúne para cometer delitos pela cidade, e estes atos criminosos vão desde espancamentos à estupro.

O grupo logo se rebela contra seu líder déspota, e tenta dialogar com o mesmo para que deixe de usar da violência contra integrantes do bando, e para que cometam crimes mais “lucrativos”. Alex não aceita que sua liderança seja questionada, e durante uma caminhada espanca dois dos integrantes do grupo. Mas se interessa pela ideia de crimes “lucrativos”, e é aí que as coisas começam a mudar.

Durante o assalto, um dos integrantes do grupo despeja um líquido no rosto de Alex, e tal ato o deixa momentaneamente cego, fazendo com que fosse preso pela polícia durante o crime.

O Behaviorismo é citado ocultamente quase que em toda a trama, e segundo Watson, o comportamento desregrado de Alex, era influenciado por certas variáveis do meio em que vivia, e isto fica evidenciado pois andava com outros rapazes que compartilhavam de seu estilo de vida, e apesar de morar na mesma casa que seus pais, os mesmos não se faziam presentes em sua vida.

Alex foi sentenciado a quatorze anos de prisão, pois no ultimo roubo que cometeu uma senhora faleceu após ele a atingir com um objeto na cabeça. Na cadeia, após o cumprimento de dois anos da pena, ele diz que quer mudar e surge-lhe a oportunidade de ser voluntário em uma pesquisa onde prometiam a cura para uma mente delituosa, e a liberdade em apenas duas semanas.

O experimento consiste em injetar uma substância no corpo de Alex, e expô-lo a cenas de crimes nas quais estava acostumado a faze-las, a medicação teria o efeito de causar náuseas todas as vezes em que o rapaz fosse exposto à violência. Com o tempo é perceptível a teoria de Watson sobre comportamento respondente, onde as cenas e o remédio fariam o efeito no organismo de Alex.

A intenção dos médicos que realizam o experimento, é testar a teoria de reforço negativo, na qual consiste em reforço (dar algo satisfatório que o indivíduo queira, no caso do personagem seria a “cura” para sua vontade em cometer atos infracionais) e negativo (retirar sua pena em apenas duas semanas).

No final do experimento já é possível ver que Alex possui um comportamento operante, pois seu organismo não suporta as cenas de violência, e isso o causa enjoo, fazendo de tais atos impraticáveis.

Quando Alex é colocado em sociedade novamente, percebemos que a intenção dos cientistas em aplicar a teoria de reforço negativo, mas sim vira uma punição positiva (onde Alex é posto diante de uma situação onde se sente desconfortável, e adicionaram as náuseas em seu cotidiano).

A vida social de Alex vira um verdadeiro inferno, onde constantemente tenta se esquivar das pessoas que já fez mal. Sua vida vira uma eterna tentativa de fuga, onde tenta fugir de qualquer jeito dos reflexos que agora operam em seu corpo, até que um dia em uma desesperada tentativa de fuga, ele se jogue da janela. Durante sua estadia no hospital ele percebe que voltou a ser o mesmo Alex de antes, e tal acontecimento enfatiza a tese do Behaviorismo onde diz que os efeitos das punições são momentâneos.

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