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Na Criação e descoberta da filosofia

Por:   •  21/5/2018  •  Resenha  •  1.876 Palavras (8 Páginas)  •  134 Visualizações

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Na criação e descoberta da filosofia, Aristóteles afirma que a Filosofia era a admiração pelo saber e por isso aqueles que tinham amor por mitos, eram filosóficos, pq nutriam no mito essa admiração do saber. Os mitos eram uma manifestação do intimo humano na tentativa de explicar os fenômenos naturais, os cosmos, os deuses, por tanto exprimiam a admiração do saber. É através dos gregos que se tem as coisas racionais, a procura/estudo do porque e como as coisas são. Os gregos trouxeram o estudo da verdade da vida humana. Nesse contexto surge juntamente com as cidades/estados. O filosofo surge junto com o político, com isso os gregos concebiam a forma de organização social de governo e imposição as leis, atreveram a trazer o conceito de justiça para o âmbito publico, social, do cidadão da polis. Contudo a passagem religiosa para a filosofia se deu através do mito, que era tido como ensinamento morais e de conhecimento.

Aristóteles dizia: os mitos gregos já eram um modo de se identificar o mundo racionalmente”. Busca determinar pelo o mito a relação entre causa e efeito e a posição do homem no universo estava presente no mito.

A filosofia apresentou de modo mítico as características; quanto ao contudo, busca explicar a totalidade das coisas,toda a realidade; quanto ao método, busca-se uma explicação puramente racional da totalidade. O que vale para ela é um argumento da razão, o logos, mais é livre no qual busca a verdade por si mesma.São os questionamentos que suscitam o progresso filosófico .

Foram os gregos que surgiram com os primeiros pensamentos filosóficos denominado os pré-socráticos, com o surgimento do homem e da política ao mesmo tempo. Os pré-socráticos antes de tudo das suas compreensões, se influenciaram com os poetas com a historia de Homero e Hesíodo, alem disso buscaram a entender o processo cultural e político. Os gregos se atreveram trazer o conceito de Justiça para o âmbito publico, social do cidadão da polis. Os pré-socráticos buscavam explicar o mundo a partir da relação entre a causa e o efeito, busca de explicar as coisas são como são.

No momento que surgem os sofistas, eles são considerados como professores/sábios. O objetivo deles não era o msm q os pré-socráticos, mas ensinar os homens as situações cotidianas e úteis da vida em geral. Para eles, a lei e as organizações políticas não são naturais ao homem, mas artifícios que este construiu para viver melhor.

Sócrates é um filosofo do período antropológico, no qual sua preocupação maior é resolver as questões da existência humana, procurando-se o modo adequado pelo o qual o homem pode conhecer a realidade em que se encontra e saber, o qual se aproxima mais da existência humana. A concepção de Justiça p/ Sócrates era pautada em ensinar os homens a conhecer e cuidar de si mesmos, na qual é uma tarefa suprema investido por Deus. A  fonte do conhecimento induz ao homem ao desenvolvimento e a excelência . neste sentido o líder necessita ter um tipo de habilidade p mostrar ao subordinado que este se encontra equivocado. Onde Sócrates diferencia dos sofistas, nos quais ele busca mostrar a eles que não eram sábios como imaginavam e Platão reafirma esse conceito de Sócrates. A concepção de Justiça de Sócrates é que se deve obedecer as leis do Estado msm que elas sejam boas ou más, trabalhando contudo para que sejam devidamente corrigidas e que tenham efetivas garantias, para que não haja injustiça, pois um descumprimento da lei reinaria a desordem social. Assim o cumprimento da lei valoriza os valores e ensinamentos para construção da polis. Respeito pela lei como garantia social.

Platão era um discípulo de Sócrates, no qual deu continuidade no seu pensamento humano. Junto de Aristóteles, que representa o auge do pensamento humanista grego. Platão entende que o conhecimento era ensinamento oral. Ele expressava a filosofia através da dialética, no qual Sócrates é o personagem principal de seus diálogos. Nesse momento então Platão da continuidade aos pensamentos de Sócrates, ao qual não se contenta apenas com eles e passa a criar os seus, a qual surge A Republica e em As leis. Na republica se encontra a concepção platônica da ética, justiça e a organização da cidade. Então ele cria um conflito entre Sócrates e os sofistas , no qual “é justo restituir a cada um o que se lhe deve”. Porem isso não é justo. Os sofistas dizem que justo é o que é mais conveniente ao mais forte. Desse modo cada Estado, na pessoa  de seu governante. A política para Platão não visa benéfico do governante, mas sim dos governados, trazendo consigo o desenvolvimento daquele que governa, para que seja em condições de conduzir dos seus.

Sendo Justiça uma virtude da alma, e a injustiça um defeito, conclui que a alma justa é um homem justo. O homem virtuoso é feliz e venturoso. Então Platão descreve que a justiça é um bem que deve ser buscado por si mesmo, inerente a alma humana, uma espécie de saúde espiritual do homem. Por tanto a idéia de Sócrates era a cidade que buscava encontrar o que é justo e qual a finalidade. O Estado é utilizado como um meio para o fim. Platão então conclui que a cidade é criada ara refletir as questões sociais organizacionais, e encontrar a virtude, para definir o que é justiça  sua relação com a alma. O estado é sábio pela classe de seus governantes e a cidade é corajosa, é a virtude sobretudo de seus guerreiros. Neste contexto identifica que a sabedoria é uma disposição essências, pois o líder, ou o corpo dos lideres conduz a organização, coordenando aqueles que fazem parte. Cada um que desempenha sua tarefa constitui a Justiça. Platão se preocupa com a formação da alma do homem, tal como Sócrates e também na formação do Estado ideal, agindo de forma adequada, sendo esta a realização de justiça platônica.

Segundo Aristóteles , que tem pensamentos contrários a Platão, entende que a sociedade é de tal modo tão preponderante sobre o individuo, que se acaba sendo mero produto daquela. Ele acredita que a sociedade de fato, exerce grande influencia sobre o individuo. Porem, ele nunca perde sua responsabilidade, a sua vontade que aceita tal situação e submete-se ao poderio do meio em que se encontra. Através de sues pensamentos foi que surgiu a constituição de noção de Bem e de Justiça. Sua posição de justiça considerar a ordem do mundo no sistema filosófico, retrata principalmente em quatro causas que regem todos os fenômenos do mundo: material, formal, eficiente e causa final que é a mais importante. De modo que todas as ações são buscadas com uma finalidade. Não há de e falar da estrutura da sociedade sem ter um ideial da vida humana. As ações devem ter um fim maior, fim em todas as coisas, deve ser a finalidade o bem, concepção felicidade. Felicidade esta dada em três concepções: de vida prazerosa, vida política ou vida contemplativa. Felicidade alcançada através do homem virtuoso, do prazer de si próprio e com ética, que envolve amizades e poder publico. São adquiridas através do habito, sabendo cultivar os bons hábitos. Aristóteles então vai dizer que a justiça é uma virtude e que as virtudes são meios-termos . homem justo é aquele que é conforme  a lei e correto, no contrario o homem é injusto, é ilegal e iníquo. Nesse passo a justiça legal considera a importância das leis, onde almejam a vantagem de todos entre as classes que habitam a cidade. A lei justa busca a felicidade e os elementos que compõem a sociedade. Conclui que justiça é de fato virtuosa completa. Justiça para Aristóteles se torna equidade , se torna necessário para corrigir uma falta na legislação.

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