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O Conflito Como Propriedade Resenha

Por:   •  24/11/2021  •  Resenha  •  438 Palavras (2 Páginas)  •  102 Visualizações

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Resenha

Texto: Conflitos como propriedade

        O presente texto, nomeado: Conflitos como Propriedade, escrito por Nils Christie, tem como objetivo fazer uma análise acerca dos conflitos, abordando diversos aspectos da sociedade e do tratamento que a Justiça dá aos casos concretos.

        Como o próprio autor deixa claro, o texto nada mais é do que um ensaio, representando o início de algumas idéias em desenvolvimento e não o trabalho final acabado. Por esse motivo, a leitura se mostra um pouco confusa, levantando a todo momento novas ideias e situações, sem contudo aprofundar por completo.

        Inicialmente, é apresentado um caso que teria ocorrido na Tanzânia, onde um casal, que havia se separado, discutia em um evento na frente de várias pessoas. O autor então aproveita esse cenário para apresentar o papel de cada uma das pessoas presentes no lugar, o que abre margem para que ele faça uma alegoria do funcionamento de um tribunal.

        Em seguida, ele passa a retratar os tribunais, e em como o seu acesso era dificultado, pela estrutura e pela própria hierarquia em si. Para isso, cita exemplos da Escandinávia e de alguns outros países de origem britânica.

        Logo após, o autor passa a abordar a criminologia como um conflito, destacando em especial que esta surgiu devido a conflitos econômicos e de classe já existentes anteriormente. Segundo ele, esses conflitos então passam a ser como que propriedade de terceiros que até então não estavam envolvidos, como os advogados, que entram no conflito para solucioná-lo.

        O autor ainda aborda a questão da segmentação da sociedade, questionando o papel e a influência que a condição financeira e o prestígio social acabam levando ao processo.

        Por fim, ele trata ainda do papel da vítima no processo. Segundo ele, embora seja seu interesse direto, a vítima não tem papel algum no curso do processo, sendo obrigada a ver terceiros se tornarem seus procuradores e as representarem, lhe cabendo apenas assistir o resultado.

Embora o formato adotado não ser o melhor para transmitir a informação, por em diversos momentos ocorrer uma pequena quebra de raciocínio, o autor obteve êxito em seus objetivos e conseguiu de maneira eficiente levar o leitor a refletir acerca dos conflitos e da justiça em si. A leitura se mostra dinâmica e rápida, além disso, é recheada de exemplos que facilitam a visualização e compreensão do que está sendo analisado.

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