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O Direito Penal

Por:   •  31/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  761 Palavras (4 Páginas)  •  147 Visualizações

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Em Londrina, frota aumentou 52% nos últimos dez anos

Segundo dados do Detran-PR, índice de motorização na cidade supera as marcas estadual e nacional 

27/01/2008  Jornal de Londrina Fonte

Superando os índices nacional e paranaense, a frota de Londrina aumentou 52% nos últimos dez anos. Segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Detran) do Paraná, o índice de motorização da cidade é de 4,7 veículos para cada 10 habitantes, superior ao paranaense, que é de 3,8, e ao índice nacional, que é de 2,6 veículos a cada grupo de 10 pessoas. “Pode ser um bom indicativo, mas também um problema para a engenharia de tráfego”, afirmou a engenheira Cristiane Biazzono Dutra, gerente de Trânsito do Instituto de Pesquisa e Planejamento de Londrina (Ippul). De 154.556 veículos automotores, em 1998, a frota saltou para 235.457 – incluindo tratores e transporte coletivo. O tipo de veículo que mais teve aumento foi a motocicleta: eram 21.111 em 1998 e, no final do ano passado, somavam 39.368 – crescimento de 86%.

“O traçado do centro de Londrina foi projetado para uma população de 50 mil habitantes, mas a cidade se desenvolveu muito mais”, lembrou Cristiane. O aumento da frota já provocou mudanças no fluxo, e mais alterações serão feitas para desafogar o trânsito. As ruas do quadrilátero central, por exemplo, eram todas de mão dupla, com estacionamento dos dois lados. Há mais de 25 anos, entretanto, essas vias têm sentido único e o estacionamento é em um só lado.

“Em curto prazo, o que pode ser feito é proibir o estacionamento dos dois lados e investir em transporte coletivo, com isso a via fica com três faixas”, explicou Cristiane. Outra alternativa é programar os semáforos de acordo com a demanda – isso depende da substituição dos 72 semáforos do quadrilátero central.

Em médio prazo – daqui a um período entre 5 e 10 anos –, depois que as vias já estiverem sem estacionamento, a alternativa, segundo o Ippul, é usar o recuo de cinco metros inedificáveis, que todo imóvel tem, para circulação. Quando essas alternativas também foram insuficientes, diz a engenheira Cristiane Dutra, a solução será o Anel de Integração (também chamado pela administração de Anel do Emprego), uma junção de vias em torno da cidade que diminuirá o acesso de pessoas ao Centro.

Acesso à compra

Na avaliação de Álvaro Grotti Junior, diretor de Trânsito da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), a ação do poder público fica limitada pelo sonho de ter um veículo próprio. Ele credita o aumento da frota às facilidades na compra de automóveis. “Hoje se compra um veículo com preço de prestação de geladeira, assim, ficar difícil conter esse aumento. O acesso ao veículo está cada vez mais fácil, e não há política pública que concorra com esse sonho, o poder público não tem como interferir nisso”, opinou.

Segundo a gerente de Trânsito do Ippul, não há como prever quanto tempo a estrutura viária absorverá o fluxo. Na avenida Juscelino Kubitscheck, por exemplo, passam 32 mil veículos por dia nos dois sentidos, ou 3 mil por hora. A capacidade máxima é para cinco mil por hora, observa.

São 3,9 mi de passageiros por mês

Segundo Perfil 2007, elaborado pela Secretaria Municipal de Planejamento, em torno de 3,9 milhões de passageiros usam o transporte coletivo mensalmente. Em 2006, conforme informou o diretor de Trânsito da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), Wilson de Jesus, o sistema recebeu 1 milhão de novos passageiros.

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