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O Filme “Elefante Branco”

Por:   •  3/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  941 Palavras (4 Páginas)  •  974 Visualizações

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O filme “Elefante Branco” trata-se da apresentação de vida cotidiana de uma comunidade com as mais diversas expressões da questão social, Iamamoto interpreta a questão social como o conjunto das expressões das desigualdades econômicas, sociais, políticas e culturais vivenciadas na sociedade capitalista madura. Trata-se pois das desigualdades de classe, gênero, etnia e geração, que nesta forma de sociabilidade podem ser relacionadas a uma raiz comum, qual seja: a produção é cada vez mais coletiva, o trabalho torna-se mais amplamente social, enquanto as apropriações dos seus frutos mantêm-se privada, monopolizada por uma parte da sociedade, algumas das expressões apresentadas no filme são a pobreza extrema, falta de moradia, violência, desemprego e tráfico de drogas.

Neste contexto existe a presença de uma assistente social que em parceria com dois padres lutam pela efetivação de direitos básicos para esta comunidade esquecida pelo estado que muitas vezes age com repressão as manifestações populares deixando a comunidade em situação de abandono, tendo em vista o completo abandono da única alternativa daquela população é recorrer a igreja, com relação a atuação da assistente Iamamoto expressa que a atuação do(a) assistente social se dá nas manifestações mais contundentes da questão social tal como se expressam na vida dos indivíduos sociais de distintos segmentos das classes subalternas em sua relação com o bloco do poder e nas iniciativas coletivas pela conquista, efetivação e ampliação dos direitos de cidadania e nas correspondentes políticas públicas.

A assistente social do filme “Elefante Branco” tem sua atuação ligada à igreja, vimos como o Estado muitas das vezes responde com repressão as manifestações populares. Junto com a burocracia, a corrupção, a falta de vontade política, faz com que no filme a construção das moradias cujo a assistente social e os padres estão engajados não avançasse, isso se dá porque existe a burocratização da atuação da assistente social principalmente no âmbito do estado.

Nesse contexto percebe-se a igreja como um dos únicos meios pelo qual aquela comunidade poderia consegui algum benefício Iamamoto afirma que o assistente social, ao atuar na intermediação entre as demandas da população usuária e o acesso aos serviços sociais, coloca-se na linha de intersecção das esferas pública e privada, como um dos agentes pelo qual o Estado intervém no espaço doméstico dos conflitos, presentes no cotidiano das relações sociais.

O serviço social e promoveu a separação da atuação ligada à igreja e permitiu o alargamento da prática profissional através do redimensionamento do ensino afim de, formar profissionais capazes de responder as demandas não somente pela execução mais também, através da elaboração, organização, coordenação, ou seja, através de todo o planejamento de políticas públicas. Rompendo com o tradicionalismo profissional e legitimando a profissão no mercado.

No filme há uma vivencia entre os personagens onde envolve conflitos morais e materiais junto a diversos conflitos políticos e sociais. Ao mesmo tempo em que traça um olhar sobre a periferia, nos mostra um olhar também da igreja católica. O enredo do filme é confronto de lutas contra o sistema que faz com que o personagem principal entre em conflito com tantos opositores, seja na polícia, na política ou na própria igreja católica. Em sua visão, os interesses das organizações não podem ser maiores do que os interesses das classes menos favorecidas, independentemente de qualquer que seja estes interesses.

Ao analisar o filme “Só resta a esperança” a atuação

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