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O Livro O Que O Dinheiro Não Compra

Por:   •  23/5/2023  •  Resenha  •  6.006 Palavras (25 Páginas)  •  42 Visualizações

Página 1 de 25

DIREITO- GRADUAÇÃO

ANA JULIA DE OLIVEIRA TEODORO DA SILVA

FERNANDA MARINHO DO CANTO

GABRIELA ALCÂNTARA DE ALMEIDA

LAÍSE GADÊLHA DA SILVA

TAYNA SILVA DOMINGOS DOS SANTOS

Justiça

RESENHA CRITICA


ANA JULIA DE OLIVEIRA TEODORO DA SILVA- 600954413

FERNANDA MARINHO DO CANTO- 600957137

GABRIELA ALCÂNTARA DE ALMEIDA-600626048

LAÍSE GADÊLHA DA SILVA-600935514

TAYNA SILVA DOMINGOS DOS SANTOS- 600952690


 

SUMÁRIO


1 INTRODUÇÃO

Resenha Crítica do Capítulo 9, o que devemos uns aos outros?Dilemas de

Lealdade. J.SANDEL, Michael. Justiça: O que é fazer a coisa certa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015.

Michael J. Sandel (5 de março de,1953) um filósofo político, escritor, norte-americano e professor do curso de justiça de Harvard, o livro aborda em 10 capítulos algumas situações cotidianas e o que de fato é fazer a coisa certa.

           Resenha Crítica do capitulo 2- Incentivos J.SANDEL, Michael. O que Dinheiro não compra: Os limites morais do mercado. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2016.


2 JUSTIÇA-CAPITULO 9. O QUE DEVEMOS UNS AOS OUTROS?\DILEMAS DE LEALDADE.   

  1. DESCULPAS E INDENIZAÇÕES,

2.2 DEVEMOS PAGAR PELOS PECADOS DE NOSSOS PREDECESSORES?

Segundo o livro Justiça o que é fazer a coisa certa de Michael J. Sandel na página 226 do capítulo 9 diz: “Eu gostaria, porém, de me concentrar em outro argumento muitas vezes utilizado por aqueles que se opõem a pedidos de desculpas por injustiças históricas” — um argumento moral que não depende das contingências da situação. É o argumento de que as pessoas da geração atual não deveriam — na verdade, não poderiam — desculpar-se pelos erros cometidos pelas gerações anteriores. 19 Pedir perdão por uma injustiça é, afinal, assumir alguma responsabilidade por ela. E uma pessoa não pode pedir desculpas por algo que não fez. Ou seja, como você pode pedir perdão por algo que foi feito antes de você nascer?

2.3 INDIVIDUALISMO MORAL

Segundo Michael J.Sandel, individualismo moral, é cada inviduo ter livre escolha, e ser independente para definir sozinhos seus objetivos, não necessariamente seguir tradições que herdamos de nossos antepassados. Do ponto de vista do autor a nova geração não se sente obrigada se responsabilizar pelos atos cometidos por nossos antepassados “o individuo na moral não concebe a responsabilidade de reparar os pecados de seus predecessores afinal, os pecados foram deles, não nossos”. O autor também cita filósofos como, John Locke, Immanuel Kant, John Rawls, com seus respectivos pontos de vista sobre a livre escolha do inviduo. Por John Locke “todos somos por natureza, livres, iguais e independentes ninguém pode ser excluído dessa situação e submetido ao poder político de outros sem que tenha dado seu consentimento”. Por Immanuel Kant “Ser Livre é ser autônomo, e ser autônomo é ser governado por uma lei que outorgamos a nós mesmos.”Por John Rawls adaptou a idéia de Kant, “... Devemos nos perguntar com quais princípios de Justiça concordaríamos a despeito de nossos interesses, vantagens particulares, e tomar nossas decisões sob um Véu de ignorância”. Sem saber quem delas se beneficiariam.

Dentro destas teorias o autor levanta a seguinte questão:

2.4 O GOVERNO DEVE SER MORALMENTE NEUTRO?

Usando as teorias de Immanuel Kant  e de John Rawls para explicar que: “as teorias de justiça que se baseiam em uma determinada concepção da vida boa,entram em conflito com a liberdade.” Segundo o autor estes filósofos citados usam a linha de raciocínio de Aristóteles, dizendo que sua idéia de justiça não permite que nós temos o direito de escolha, Diante disso, o autor fala sobre os liberais igualitários que falam que o governo deve dar as devidas condições para que se possa fazer escolha livre.com o estado neutro,somos livres para fazermos nossas escolhas seguindo a nossa moral.A opinião do autor ,sobre  liberdade de escolha em condições justas- seja uma base adequada para uma sociedade justa,mesmo que o governo seja neutro.

2.5 JUSTIÇA E LIBERDADE

O que devemos questionar a respeito da justiça? Essa questão é bem difícil de compreender, pois a prioridade do que é certo sobre o que é bom e o significado da liberdade humana está interligado a pergunta inicial. Tanto Kant quanto Rawls rejeitam a teleologia de Aristóteles já que ela parece não ter margem para escolher, por nós mesmos, o que é bom. O filosofo vê a justiça como uma questão de escolha, e não de adequação. Na teoria de Rawls do que é certo, reflete sua convicção de que uma “pessoa moral é um objetivo que ele próprio escolheu” e que como agentes morais, não somos definidos por nossos objetivos, mas sim pela capacidade de escolha própria. E por isso, vale inverter a relação proposta pelas doutrinas teleológicas entre o certo e o bom. Deve-se manter neutra a noção de que a justiça reflete um conceito das pessoas como seres dotados de livre escolha e sem amarras morais, diz Rawls. Isso, tomada em conjunto, caracteriza o pensamento político liberal moderno, e isso não significa que é o contrário de “conservadorismo”. Na verdade, isso é uma grande característica da política americana com idéias do Estado neutro e da livre escolha do indivíduo que permeiam todo aspecto político. Parte dos liberais igualitários é a favor de liberdade civil e direito social. Estima-se que, os indivíduos possam perseguir seus próprios objetivos, que eles garantam as condições materiais para uma escolha livre. Franklin D. Roosevelt em 1935, criou a SOCIAL SECURITY, onde ele não concebeu como obrigação mútua aqueles que cometiam desvalorização social e as obrigações comuns a ver com direitos individuais e liberdade de escolha, mas a concebeu como uma espécie de sistema privado de seguros. Em 1944, denominou “declaração de direitos econômicos” que basicamente são bases para um Estado de bem-estar social. Contudo, os libertários também defendem um Estado neutro que respeite escolhas individuais. E com isso, os igualitários discordam quanto à política necessária para a concretização desses ideais. Barry Goldwater – Conservador libertário e candidato à presidência – em 1964 diz: “Como um indivíduo pode ser verdadeiramente se não puder dispor dos frutos de seu trabalho e, ao contrário, esses frutos foram considerados uma parte do consórcio comum de renda pública?” Sejam igualitárias ou libertárias, as teorias de justiça defendem a neutralidade entre ambas já que elas mostram que é sim possível evitar que política e lei acabem por enredar controvérsias morais e religiosas na sociedade. E assim, Sandel pelo menos pode chegar a uma conclusão sobre tal assunto, incluindo é claro argumentos filosóficos e precisos.

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