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Questionario

Por:   •  2/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.096 Palavras (5 Páginas)  •  372 Visualizações

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1. Por que o raciocínio dialético é considerado paralelo ao raciocínio analítico?

Resposta: Porque os lógicos e os filósofos não tratavam a argumentação como ciência autônoma; relegavam-na ao estudo da arte de persuadir e convencer como a técnica da deliberação e da discussão. Além disso, a Antiguidade se ocupou da dialética e da retórica. Apesar do raciocínio dialético ser considerado paralelo ao raciocínio analítico, ele trata do verossímil em vez de lidar com proposições necessárias. Com relação à retórica, esta visa a enfatizar que é em função de um auditório que qualquer argumento se desenvolve.

2. Qual a principal distinção entre a retórica antiga e a nova?

Resposta: A diferença está que enquanto a retórica antiga valorizava a argumentação oral, a retórica nova dá ênfase aos textos escritos.

3. Quais são as “buscas” do sujeito argumentante?

Resposta: A argumentação é uma atividade discursiva, que do ponto de vista do sujeito argumentador, participa de dupla busca, tais como:

a. Uma busca de racionalidade que tende a um ideal de verdade quanto à explicação de fenômenos do universo;

b. Uma busca de influência que tende a um ideal de persuasão, o qual consiste em fazer dividir com outro (interlocutor ou destinatário) um certo universo do discurso, a ponto de leva-lo a ter as mesmas propostas.

4. O que seria a polifonia? E intertextualidade? Apresente um exemplo de intertextualidade.

Resposta:Polifonia é a possibilidade de expressar e perceber vozes simbólicas no interior dos enunciados que representam as artes do dizer e as diferentes possibilidades do sentir, por meio de símbolos e mitos. Ela implica o reportar de falas alheias, como recurso e reforço à linha argumentativa. É definida como a incorporação que o locutor faz ao seu discurso de asserções atribuídas a outros enunciadores ou personagens discursivos.

Intertextualidade decorre de repetição de falas de outros emissores, com quaisquer outras intenções.

Exemplo: Trata-se de um caso de assédio sexual, com pedido de indenização por danos morais, movido pela ex funcionária, Rita Camargo, do Posto de Gasolina São José, contra o sr. José dos Santos, proprietário. A autora alega que o réu fazia comentários inapropriados sobre seu corpo além de obriga-la a usar short curto e decotes ousados. Segundo colegas de trabalho, o patrão fazia comentários sugestivos sobre seus seios e nádegas da jovem diariamente.

5. O que é ironia? Cite um exemplo.

Resposta: A ironia é um fenômeno polifônico, que pode ser considerado como recurso linguístico que possibilita ao locutor sugerir, pelo contexto ou pela entonação, o contrário do que o enunciado pode exprimir.

Exemplo: A ex funcionária falou que durante os dez messes que trabalhou no posto de gasolina, quase todos os dias, ouvia um comentário inapropriado sobre o corpo e sobre coisas que ele iria fazer com ela.

6. Quais as vertentes que originaram os estudos aristotélicos? Associe-as aos métodos de raciocínio.

Resposta: Numa retrospectiva histórica, Aristóteles tem grande importância para o estudo da teoria da argumentação que se deveu à abordagem de duas vertentes dessa teoria:

a. Nos Tópicos, ele tratou do assunto sob o ângulo do raciocínio, isto é, do ponto de vista lógico.

b. Na Retórica, ele se concentrou em aspectos relativos à persuasão do auditório, privilegiando fatores sociais.

7. Por que, segundo o texto, a linguagem é veículo de ideologia?

Resposta:Porque ao falar da argumentação como o ato mais importante da linguagem, que busca a persuasão e procura atingir a adesão e a vontade do interlocutor, é necessário esclarecer que a linguagem é uma forma de ação, dotada de intencionalidade, o que implica a característica de ser veículo de ideologia, que se expressa mediante a argumentação. A ideologia dominante quer fazer crer que há sempre um jeito certo de fazer as coisas, um jeito certo de enxergar e interpretar a realidade, um jeito certo de pensar. O sujeito se apropria da linguagem num momento individual; ele o faz sob determinadas condições sociais, culturais e ideológicas. Podemos assim dizer, que pela consideração fundamental das condições de produção na Análise do Discurso, não é o sujeito (argumentador) que se apropria da linguagem, mas sim, uma forma social de apropriação da linguagem em que está refletida a ilusão do sujeito, isto é, sua interpelação feita pela ideologia.

8. Qual o

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