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Resenha livro Servidão Voluntária

Por:   •  18/10/2017  •  Resenha  •  803 Palavras (4 Páginas)  •  427 Visualizações

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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS

CURSO DE EDIFICAÇÕES - DEC

RESENHA

DISCURSO SOBRE A SERVIDÃO VOLUNTÁRIA

Autor: Étienne de La Boétie

Resenha apresentada como trabalho parcial do 1º Bimestre de 2017 na disciplina “Legislação”, ministrada pelo Professor Juracy Coelho Ventura.

Kamilla Ribeiro Marques

3ºB Edificações

Belo Horizonte, 27/03/2017

  1. Problematização:

A problematização apresentada por Étienne perturba os pensamentos dos leitores por objetivar quem é o responsável pelo processo de subserviência, nós mesmos. O autor explica o porquê das pessoas escolherem obedecer. Como os humanos deixam se tornar objetos, e o porquê de não tomarmos uma reação frente ao vil vício imposto pelos tiranos.

  1. Objetivos:

O objetivo dessa resenha é expondo fatores que complementem a disciplina de legislação, na ambiguidade do Direito, formarmos novas relações críticas com o material que nos é apresentado e que reflitamos sobre como podemos transformar e adequar ao nosso mundo.

  1. Relevância:

Apesar de ter sido escrito há muito tempo, o livro aproxima-se da realidade contemporânea de maneira ácida, nos informa as causas de estarmos vivendo como estamos.

  1. Ambiência:

Publicado no ano de 1574, um autor burguês do sul da França renascentista, escreve um livro de crítica social em meio da ascensão do poder real e o aumento de conflitos entre católicos e calvinistas franceses.

  1. Síntese teórica:

O autor apresenta sua teoria formulada em poucas páginas e muita provocação, Étienne de La Boétie, fala sobre Ulisses de Homero por sua “infeliz” escolha de palavras (dentre vários ditadores apenas um ditador seria melhor) quando não deveríamos ter nenhum, pois, assim estaremos sendo infelizes governados por alguém. Continua com a definição da fraqueza humana a resultar na servidão voluntária, explicando também que a escolha para a liberdade não é proveniente apenas do desejo “como fogo que se consome”, porque para os ditadores quanto mais conseguirem explorar mais continuaram a fazê-lo.  

Há também a diferenciação dos tipos de tiranos: pela força, por hereditariedade e por vontade de outros. Todos ruins em diferentes níveis. Então como resposta revela a educação e a quebra do hábito que é um dos fatores responsáveis pela servidão. Chama a população de fraca, covarde e devota dos vis ditadores. Os tiranos são suportados por uma cascata de outros opressores, que um dia também foram oprimidos. Por fim nos deixa uma mensagem “De minha parte, creio – e acredito não estar enganado – que Ele sem dúvida reserva para os tiranos e seus cúmplices um castigo terrível no fundo do inferno, pois nada é mais contrário a Deus, soberanamente justo e bom, que a tirania”.

  1. Aspectos metodológicos:

Foi feita a leitura do livro que será base para os referidos tópicos e conjunto de respostas da resenha.

  1. Resultados:

Um livro expressivo que me remete ao veio da anarquia e uma corrente filosófica que beira ao ficcional modelo de comportamento da sociedade, revela que ao aproximar da realidade moderna explica alguns porquês sociológicos.

  1. Variáveis analisadas:

São diversos subtemas encaixados ao texto principal de forma a complementá-lo como a legitimidade do poder, a revolta contra um sistema monárquico, as artimanhas utilizadas para o controle da sociedade servil, a relevância da voz ativa e critica da população e as formas de imposição de uns sobre outros.

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