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SEMINÁRIO I CONHECIMENTO E LINGUAGUEM

Por:   •  14/9/2016  •  Seminário  •  1.014 Palavras (5 Páginas)  •  228 Visualizações

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CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS

DEPARTAMENTO DE DIREITO

BÁRBARA ALTOÉ MARQUES

SEMINÁRIO I

CONHECIMENTO E LINGUAGUEM

VITÓRIA

30 de novembro de 2012

BÁRBARA ALTOÉ MARQUES

SEMINÁRIO I

CONHECIMENTO E LINGUAGEM

Trabalho entregue ao Professor Tárek Moysés Moussallemdo curso de Direito da Universidade Federal do Espírito Santo – UFES, como requisito parcial para a aprovação na disciplina de Teoria Geral do Direito.

VITÓRIA

2012

SUMÁRIO

1- SUMÁRIO...........................................................................................

03

2- RESOLUÇÃO DE QUESTÕES..........................................................

04

3- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................

08

2. RESOLUÇÃO DE QUESTÕES  

1 – Quais são os elementos do ato de conhecer?

Pelo ato de conhecer entende-se que é a ação através da qual um indivíduo dotado de pensamento faz representações de um objeto. Assim, esta coisa/objeto começa a fazer parte da imaginação, da percepção de outrem.

Segundo Alaor Caffé Alves apud Paulo de Barros Carvalho, três são os elementos do ato de conhecer: o sujeito que representa o objeto em questão, a coisa representada e a representação.

O sujeito é quem deseja ser o conhecedor; o objeto ou a coisa é aquilo que será conhecido, e a representação é a imagem, a interpretação do objeto pelo sujeito. Há, assim, uma relação recíproca e complementar entre sujeito e objeto.

2 – Qual a importância da linguagem para o conhecimento?

O conhecimento é uma relação complexa que se dá em uma operação de comunicação, processo este que é a relação entre a linguagem do sujeito pensante e a linguagem daquele que recebe a mensagem sobre a linguagem da mensagem. Portanto, sendo comunicação linguagem, a linguagem é elemento vital para o conhecimento. O conhecimento se materializa na linguagem, já que essa é o canal para que se concretize aquele.

Cultura e ciência são formas de conhecimento. E não há cultura e ciência sem linguagem. Sendo assim, não existe conhecimento sem linguagem.

3 – Quais as diferenças entre o conhecimento de um “agrônomo” e de um “trabalhador rural” sobre a terra?

O trabalhador rural possui um conhecimento natural sobre a terra, constituído por uma linguagem natural. O seu conhecimento vem da prática com a terra, do conhecimento passado de geração para geração, da experiência. Não é uma linguagem formal, e sim, simples. É o linguajar cotidiano dos seres humanos.

Já o agrônomo possui o conhecimento técnica, com linguagem chamada artificial técnica. O conhecimento vem de sua formação em um curso superior, o aprendizado de técnicas apuradas, expressões e palavras utilizadas no meio agrônomo, chamados de jargões profissionais. É uma linguagem apurada, que torna a exposição dos fatos mais concisa.

4 – Antigamente, pensava-se que colocar o nome de alguém na fogueira faria mal à pessoa. Estavam certos os antigos?

Sim. Os antigos estavam certos se levarmos em conta que naquela época era o tempo de filosofia do ser. Elas não separavam a palavra do objeto/ser; acreditavam que o nome era o próprio ser, fazia parte da sua essência, sua identidade.

Tinha-se a crença nessa superstição, nessa relação extrassensorial, diria até divina, entre a linguagem e o real. Achavam que o nome compunha a alma da pessoa. Não podiam ser pensando separados.

Sendo assim, os antepassados pensavam que se o nome de uma pessoa fosse utilizado para algum ritual com intuito maléfico, essa pessoa sofreria sérias perdas.

Hoje, vivemos a era da filosofia da linguagem, onde existe uma relação de autonomia entre linguagem e realidade. São campos que diferem um do outro.

5 – Que é corte metodológico?

De acordo com Tárek Moysés Moussalem, corte metodológico é a restrição do objeto de estudo, pois delimitar o saber científico é essencial para que a investigação se realize por completo, logo que, sem a delimitação da área do saber, tal investigação seria ampla demais, ou melhor, infinita.

Essa restrição é realizada através de um processo abstrato.

O corte metodológico traz em seu conceito pontos limites e o estudo do objeto permeia entre o ponto inicial e o ponto final. É com esse caminho, de uma ponta a outra, que o cientista se preocupa. O que antecede ou sucede os pontos limites não é investigado.

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