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Por:   •  24/6/2015  •  Resenha  •  824 Palavras (4 Páginas)  •  213 Visualizações

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Everton Rodrigues dos Santos                       NA.1      Noite  

Fichamento a Política.



ARISTÓTELES. A política. Brasília 1985, p. 13-34.

O Livro de A Política de Aristóteles, tratando da introdução geral, onde aborda a questão da natureza da cidade e os seus elementos e inicia a obra tratando a respeito da cidade e de seus elementos constitutivos, onde mostra as formas diferentes de autoridade existentes na sociedade da época. A respeito da cidade, o autor diz que “... é como uma associação, e que qualquer associação é formada tendo em vista algum bem, pois o homem luta apenas pelo que ele considera um bem.” (p. 13) Isso resulta que se todas as associações objetivam um certo bem, ou lucro, é na cidade ou sociedade política que isso se encontrará.
Sobre os elementos constitutivos da cidade, o autor mostra sua visão hierárquica da sociedade, “alguns seres, quando nascem, estão destinados a obedecer; outros a mandar” (p. 19), onde a pólis deveria levar em consideração a natureza de cada ser, a divisão que a natureza impõe. “Aquele que a si mesmo não pertence,porém pertence a outro, e, contudo, é um homem, esse é naturalmente escravo.” (p. 19). O autor define as pessoas pelas funções sociais, onde a mulher e o escravo possuem valor inferior na sociedade; a mulher seria a procriadora e o escravo o trabalhador. Aliás, sua visão da mulher não era das melhores. Na reprodução, a mulher é passiva e recebe, enquanto o homem é ativo e semeia. Dessa forma as características seriam predominantemente do pai. “O homem livre manda no escravo de modo diverso daquele do marino na mulher, do pai no filho. Os elementos da alma estão em cada um desses seres, porém em graus diversos. O escravo é inteiramente destituído da faculdade de querer, a mulher possui-a, porém fraca; a do filho não é completa.” (p. 34)
Sobre a propriedade e a conquista de bens, “... a natureza não realiza nada em vão e sem objetivos, é evidente que ela deve tê-lo feito para o bem da espécie humana,” (p. 26) “...a arte da guerra é (...) um meio natural de conquista...” (p. 26). A respeito da economia da época, no tocante à ciência da riqueza , o autor defende o uso da moeda pela facilidade do transporte, determina que “... assim como a política não faz os homens e sim os utiliza assim como a natureza os fez, igualmente é necessário que a natureza lhes forneça, (...) os primeiros alimentos.” (p. 30), e condena a usura: “muito justamente repugna-nos a usura, pois procura uma riqueza que não advém da própria moeda, que deixa assim de aplicar-se ao fim para qual foi criada. (...) o lucro é o dinheiro do dinheiro: se esta é, de quantas aquisições existam, a mais em desacordo com a natureza.” (p. 31).
Mediante o visto, entende-se que para Aristóteles toda cidade é um tipo de associação e as associações visam algum bem, ou seja, o bem mais alto. Existem diversas maneiras de autoridades como governo político, onde quem lidera é um rei, o do chefe de família e do senhor para com o escravo.E eles imaginaram que o poder crescia conforme o numero de súditos, não havendo diferença entre uma grande família e uma pequena cidade. Então se devia unir homens e mulheres para gerar uma associação, que é formada por tendências da natureza,também vinda da natureza a tendência de um comandar e outro obedecer,pois aquele que possui inteligência será o senhor e aquele que é capaz por sua força,será conseqüentemente o súdito.E é dessas duas associações (homens e mulheres/senhor e escravos) que se forma inicialmente a família, que é a associação estabelecida pela natureza, para atender às necessidades do dia-a-dia do homem, como disse Epimêndes de Creta, partilham o sustento. Assim Aristóteles afirma que distingui o homem dos outros animais é o poder de discernir o bem e o mal, o justo e o injusto, e outros sentidos e outros sentimentos dessa ordem.Afirma também que a cidade é anterior ao individuo, pois, a cidade esta ligada como um todo,e o homem que basta assim mesmo,deve ser um deus ou uma besta. A justiça é a ponte entre os homens e as cidades, pois a administração da justiça é o principio da ordem na sociedade política. A alma tem sobre corpo um poder, como autoridade do senhor.E a razão exerce os humanos um poder político.Fica claro então que alguns homens são por natureza feitos para serem livres e outros para serem escravos, e que para esses últimos a escravidão e tão útil como justa. Assim o autor conclui que é preciso saber distinguir o rei de seus súditos, pois sendo indócil e preguiçoso, não será capaz de cumprir seus deveres. Assim fica evidente que ambos tem que ter virtudes porem com característica diferentes.

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