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Topicos Especiais de Segurança Privada

Por:   •  2/3/2023  •  Artigo  •  1.526 Palavras (7 Páginas)  •  144 Visualizações

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Aluno: 1657303 - Juliano Brito Alvarenga

Curso: Pós-Graduação em Segurança Privada

Disciplina: Tópicos Especiais em Segurança Privada

Atividade Avaliativa

Com o grande crescimento das empresas em diversos ramos de atuação, em conjunto com o crescimento populacional de ampla diversidade social e consequentemente as ações criminosas foram se expandindo a ponto que as atuações dos órgãos públicos não fossem suficientes para darem a devida segurança as instituições privadas, vindo a acarretar no aumento dos prejuízos causados por organizações criminosas e forçando o setor privado a replanejar e se organizar para minimizar seus altos custos com prejuízos oriundos de atos ilícitos. Observou-se ainda que a segurança não se tratava apenas de proteção do patrimônio e pessoas, mas também da segurança e saúde dos negócios, pois viu-se que a sensação de segurança despertava interesses de investidores em empresas estáveis e com baixo risco de prejuízos voltados a ações criminosas. Com esse pensamento em 1852 foi criada a primeira empresa de segurança privada do mundo a “Wellfargo” no Estados Unidos, sendo a mesma responsável escoltar cargas. Já em 1855 também nos Estados Unidos foi criada a “Pinkerton’s” que faziam a proteção das estradas férreas, logo nos anos de 1859 no mesmo país foi criada a empresa “Brinks” com o intuito de transporte de bagagens, onde a mesma teve uma adequação em 1900, onde passou a transportar valores para as instituições bancárias.

Já no Brasil o investimento do setor privados iniciou-se mais tardio, nos anos de 1967 em plena ditadura militar, onde foram criadas as guardas armadas para proteção das instituições financeiras que sofriam ataques de grupos de esquerda para financiar suas ações. Devido aos constantes roubos as instituições financeiras, o governo brasileiro viu a necessidade de criar a primeira legislação em 1969 em forma de decreto-lei 1.034/69 que autorizava o serviço de segurança privada, tendo o governo a recorrer ao setor privado devido o aumento dos danos ao patrimônio financeiro do país.

Após o decreto de leis de 1969, ficou a responsabilidade de cada estado brasileiro a regulamentação, funcionamento, treinamento e registro das empresas de segurança privada, bem como o armamento. Sendo assim utilizados paramilitares na gestão e condução das empresas de segurança privada naquela época, vindo os governos estaduais seguir na fiscalização até o ano de 1983

Ao longo dos anos o decreto de lei de 1969 já não comportava mais a crescente procura pelo serviço de segurança privada no Brasil, onde o serviço deixou de ser exclusivo para instituições financeiras e já havia ramificados para empresas dos setores públicos e privados do país. Em 1983 com a crescente utilização do serviço de segurança privada o congresso nacional e o executivo criaram a Lei 7.102 que uniformizava em todo o território nacional o serviço de segurança privada, bem como, registro de profissionais, treinamento, controle e fiscalização das empresas e centro de formações, saindo então a responsabilidades dos estados de fiscalizar, e passando a responsabilidade da fiscalização para o âmbito federal, ou seja, pela polícia federal (DPF/MJ).

Após a criação da Lei 7.102 o setor de segurança privada passou a expandir sua atuação, pois de acordo com a nova lei as empresa de segurança privada deixou de serem exclusivas para as instituições financeiras, e passaram a ser empresas especializadas em prestação de serviços nas seguintes finalidades:

  • Vigilância e segurança patrimonial das instituições financeiras públicas e privadas, além de outros estabelecimentos públicos e privados.
  • Garantir a incolumidade física das pessoas.
  • Realizar transporte de valores ou garantir o transporte de qualquer tipo de carga.
  • Recrutar, selecionar e qualificar pessoas autorizadas a exercer essas atividades.

A partir dos anos 90 com o crescimento populacional, aumento da criminalidade e o déficit na segurança pública, cresceu aceleradamente a procura dos serviços especializados de segurança patrimonial e o desenvolvimento da segurança eletrônica, viu-se a necessidade pelo setor privado da criação de uma gestão de segurança privada nas organizações para reduzir os impactos causados por essa “fragilidade” do setor público. Essa gestão de segurança tinha como objetivo principal de organizar, prevenir riscos, reduzir prejuízos ou perdas, de forma planejada em todos os setores da empresa, vindo a criar o chamado “Gestor de Segurança”, sendo um profissional de visão ampla e sistemática voltada para as mudanças e atualizações do mercado.

Com a criação do chamado “Gestor de segurança”, as instituições privadas se depararam com mais um obstáculo no mercado, mão de obra qualificada, sendo necessário a criação de cursos superiores em “Gestão de Segurança Empresarial” com o objetivo de formar profissionais capazes de gerir e organizar internamente as áreas de segurança patrimonial, terceirizada e orgânica. Por sua vez, esse profissional de segurança teria a responsabilidade de:

  • Gerir e assessorar os departamentos públicos e privados de segurança.
  • Atender e adequar as empresas na legislação de segurança privada.
  • Elaborar e Planejar planos de segurança.
  • Identificar riscos e fragilidades na segurança empresarial.
  • Elaborar projetos de segurança eletrônicas e físicas do empreendimento.
  • Criar planos de prevenções de perdas.
  • Identificar situações geradoras de crises, e prevenir impactos a imagem da instituição privada junto ao mercado.

PRINCIPIOS BÁSICOS E FUNDAMENTAIS DA SEGURANÇA PATRIMONIAL

Segurança Privada é a atividade de segurança, de caráter privado e preventivo, exercida por empresas credenciadas junto ao Departamento de Polícia Federal, nos termos da legislação vigente, com o objetivo de garantir a incolumidade física das pessoas e a integridade do patrimônio. As atividades da segurança privada são consideradas complementares as atividades de segurança pública nos termos da legislação específica e se resumem basicamente em: Segurança patrimonial, transporte de valores, escolta armada, segurança pessoal e cursos de formação, extensão e reciclagem de vigilantes. 

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