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Trabalho Clandestino Mundo Textil no Brasil

Por:   •  17/11/2019  •  Dissertação  •  738 Palavras (3 Páginas)  •  139 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A população brasileira é composta historicamente e majoritariamente por imigrantes que saíram de suas terras natais rumo ao Brasil na esperança de uma melhor condição de vida para si e para suas famílias, seja por causa das guerras que assolam seu país, seja simplesmente em busca de novas oportunidades de emprego e renda.

Chegando ao Brasil, alguns destes imigrantes se sujeitam a trabalhar de forma análoga a escravidão em algumas empresas que fabricam peças de roupas para grandes grifes no país, desrespeitando as leis nacionais e internacionais de Direitos do Trabalhador.

Cabe ao Ministério Público do Trabalho a fiscalização e a repressão contra esses ilícitos, investigando e denunciando aos órgãos competentes, mas a quantidade de imigrantes nestas condições é grande e de difícil  investigação, demandando muito tempo, demorando anos até chegar até a denúncia, talvez se a imprensa, através do trabalho de jornalismo investigativo, desse mais ênfase nestes casos e cobrasse mais celeridade nas denúncias a serem feitas pelo Ministério do Trabalho, mais casos seriam esclarecidos.

O trabalho clandestino voltado ao mundo da moda no Brasil ocorre com bastante frequência, isso porque a economia gira e o percentual adquirido no que tange o têxtil obtém um um percentual considerável, principalmente se forem marcas renomadas, como por exemplo, lojas Marisa . A mesma obtinha líame com oficinas, que foram denunciadas e fechadas devido às irregularidades para com o subordinado.  Enquanto todo o luxo fica para a marca, a simplicidade, descaso e pobreza fica para os operandis.

Inúmeros estrangeiros (em torno de 100mil bolivianos) são trazidos para a capital brasileira no intuito de trabalhar como costureiros  em boas confecções (foram estimadas em torno de 8mil empresas que apoiam e usufruem desse negócio clandestino no ano de 2009) e receber menos de um salário mínimo, essa é a proposta feita pelos “coiotes”, os responsáveis pelo negócio e viagem dos imigrantes. Tais viagens são consideradas servidões de dívidas, ou seja, presta-se serviço para abater o preço que cada cabeça vale ao ser transportada.

Eles enganam as pessoas, propondo trabalhos para ter uma vida melhor a que no país de origem, com remuneração e até mesmo a promessa de documentações legais.

Os direitos fundamentais humanos e de trabalho inexiste nessa área, pois a muita exploração. Á retenção de liberdade, que por sua vez não permite que as pessoas saiam do local de trabalho; a retenção de documentos, onde os patrões ficam com os documentos para mantê-los na escravidão e sem possibilidade de retorno ao país de origem; a jornada exaustiva, as quais consiste na falta de tempo para a pessoa se recuperar e ter que trabalhar exaustivamente durante horas; e a condição degradante, onde mal a água é potável, alimentação escassa, e um local que não recebe manutenção alguma com a higiene precária, os quartos são coletivos (20 pessoas em um quadrado), folga? Conta-se as horas no domingo para dar tal privilégio ao ser humano, condições análogas de escravo, além do tráfico fatídico das pessoas.

Com tais fatos presentes no cotidiano da vida de um estrangeiro clandestino no Brasil, o Ministério do trabalho, por sua vez, tem a responsabilidade de fiscalizar tais oficinas e boicota-las, bem como fizeram com a marca Marisa que escravizavam bolivianos. As multinacionais ficaram sujas na praça e resolveram fazer acordos em que se compromete a exigir fornecedores social e ecologicamente responsáveis , tudo isso somente para limpar seu nome, pois até então para eles estava tudo nos conformes praticar a escravidão sem serem pegos.

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