UMA ANÁLISE FÍLMICA

O filme espanhol “7 Años” conta a história de 4 amigos e sócios de uma empresa

que cometeram uma fraude em desfavor da Receita Federal. Um deles deve assumir a

culpa e cumprir 7 anos de prisão.

Diante da situação, eles se veem diante de um impasse, pois nenhum quer

sacrificar a sua liberdade. Assim, decidem recorrer aos serviços de um mediador, o qual

tem o papel de terceiro imparcial que deverá facilitar a comunicação e negociação, dando

oportunidade para a resolução do impasse. Frisa-se que o mediador não pode opinar e

nem apresentar sugestões, devendo deixar às partes o encargo de criar as suas próprias

soluções.

Contratado o mediador, se iniciam os debates, sendo revelados segredos e pontos

de vista dos sócios em relação à importância deles para a empresa. Todos são, de certa

forma, obrigados a expor os seus segredos pessoais bem como dizer o que cada um pensa

dos colegas.

Depois de longas conversas e debates, decidem entre si quem levará a culpa, mas

logo após a decisão, recebem um telefonema informando que todos estão livres da prisão.

Observa-se no filme o importante papel do mediador, que como já explanado

acima, trata-se de um terceiro imparcial que tem a função de facilitar e/ou restabelecer o

diálogo entre as partes, para que o litígio existente possa ser resolvido da melhor forma

possível. Como visto no filme, o mediador assumiu um papel importantíssimo,

alcançando êxito na negociação entre os sócios e mantendo-se a todo o momento,

imparcial.

Diante da situação abordada no filme, eu, como mediadora agiria da mesma forma

em que o mediador agiu no filme, com profissionalismo e imparcialidade.