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A Atividade de Introdução às Ciências Sociais

Por:   •  9/3/2022  •  Seminário  •  699 Palavras (3 Páginas)  •  137 Visualizações

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Atividade de Introdução às Ciências Sociais

Professora: Telma Duraes

Aluno: Pedro Nobor de Assis Neri Yuami.

Respostas:

Resenha capítulos XV e XVI, da obra A História da Riqueza do Homem, de Léo Huberman.

Capítulo XV: Revolução na Indústria, Agricultura e Transporte.

• tecnologia transformadora
> Máquinas realizando serviços humanos era um antigo desejo.
> Introdução do maquinário a vapor → modificação do método de produção
> Nascimento do sistema fabril em grande escala
> Aumento populacional da Inglaterra no século XVIII
> Redução na taça de mortalidade
> Benefícios gerais da alimentação: Nabo e Trevo
> Revolução Agrícola
> Revolução na Indústria, agricultura e transporte
> Revolução nos transportes: ampliação do mercado
> Correlação entre as revoluções e o crescimento populacional

Capítulo XVI: A Semente que Semeais, Outro Colhe

• A real motivação das greves e o motivo pelo qual prender grevistas é ineficiente
> O aumento da produção e da desigualdade
> As duas faces da Inglaterra, nassS pobres e indivíduos ricos.
> Os ricos ficaram mais ricos, os pobres ficaram mais pobres
> Gigantesca carga horária
> Maior preocupação quanto as máquinas do que ao trabalhadores
> Péssimas condições de trabalho
>Industrialismo, rumo ao trabalho infantil
> Crescimento urbano desprovido de infraestrutura
> Posicionamento da elite contra a educação dos desafortunados
> A ideologia e o trabalho, a manipulação da classe dominante
> Movimento ludita
> Ânsia ao direito de voto pela classe trabalhadora
> Nascimento dos sindicatos
> Efeito dos sindicatos em suas reivindicações

3: correlação do texto de Huberman com a teoria de Marx (respectivos 3a, 3b e 3c)

3a: Marx veio a ridicularizar os socialistas utópicos como Saint-Simon e Charles Fourier pois estes possuem a crença de que o bem geral da sociedade centrado na igualdade era um desejo de todos os homens, quanto para Marx era um desejo da classe trabalhadora, oprimido pelos donos do capital.

3b: Marx e Engels acreditavam que a luta de classes era a força motora imediata da história pois as transformações materiais historicamente foram tidas como produto do conflito de aspirações entre os dominadores e os oprimidos. A luta de classes entre a burguesia e o proletariado é tido pelos autores como a grande alavanca da moderna revolução social pois concederá o necessário para a aplicação da ditadura do proletariado e consequentemente uma nova transformação social.

3c: A Teoria da mais valia de Karl Marx tem como cerne definir que o lucro do detentor dos meios de produção é análogo ao furto de parte do salário do proletariado. Ora, como pode haver uma agregação monetária no final do processo de produção ao capitalista se o que agregou valor foi a mão de obra do proletário sobre a matéria? Seria isto um absurdo para Marx, afinal seria justo para o autor que o trabalhador fosse remunerado proporcionalmente a seu trabalho. Quanto a teoria da mais valia, um dos principais economistas a formular uma resposta destinada a Marx foi Eugene von Bohn-Bawerk, o qual Marx não pôde ler a magnum opus, Capital e Juros, visto que está foi publicada em 1884 e Marx veio a falecer em 1883. Ao longo de sua vida Bawerk dedicou-se em estudar o capital e os juros, sintetizando seus estudos em obras como A Teoria da Exploração do Socialismo-Comunismo e A Conclusão do Sistema Marxiano. Bawerk, defensor ferrenho do acúmulo de capital para a geração de riqueza escreveu fazendo questão de constar a existência de diferentes preferências temporais, respectivamente alta e baixa, sendo estas descritas como o comportamento de se abster de um recurso monetário no presente, poupando/investindo-o, sendo esta a baixa, e o comportamento de usufruir dos recursos no presente correspondendo com a alta preferência temporal. Deste modo, para produzir um meio de produção há necessariamente a abstenção do potencial de consumo no presente por parte do futuro dono do meio de produção. Em poucas palavras este investimento representa uma futura produção indireta, onde por fim, na relação da trabalho de patrão/subordinado o subordinado suporta uma taxa de juros positiva (para Marx aqui estaria a mais valia) para que haja no presente uma disponibilidade de recursos ao mesmo tempo em que não se abdicam de consumir recursos presentes sem a obtenção de uma compensação. Uma vez em que a produção não é instantânea e necessita de investimentos de capital, o juros (lucro) não é oriundo da exploração dos trabalhadores por parte do capitalista.

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