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A Escola de Chicago

Por:   •  22/5/2019  •  Resenha  •  843 Palavras (4 Páginas)  •  247 Visualizações

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Escola de Chicago

Conhecida no mundo todo Escola de Chicago, seu nome completo é Departamento de Economia da universidade de Chicago, atualmente não sendo a melhor de sua área, mas continua aparecendo entre as 5 melhores do mundo. Mas isso não muda o fato dela ter um histórico acadêmico fora de comum, onde 12 de seus professores ganharam o premio Nobel. Antigamente, a escola defendia um plano econômico tradicional sobre o controle de governo, mas após um período, sobre influencia de Milton Friedman e outros, a escola de Chicago alterou seu ponto de vista, onde passou a defender a capacidade dos mercados de defender a economia.

Um local onde formou economista do mundo inteiro e de grande importância. Fundada em 1890, pelo magnata do petróleo John Davison Rockefeller juntamente com a Sociedade Americana de Educação Baptista, atualmente contando com mais de 16 mil alunos dentre graduados até o doutorado, distribuídos em 83 departamentos especializados em diversos campos de conhecimento. Atraindo pessoas do mundo inteiro gerando alto conhecimento de diversas culturas, contando um total de 132 brasileiros que estudam na universidade.

Em 2013, o professor Hansen e Eugene Fama, foram os últimos da Escola de Chicago a receber o nobel da Economia. Além deles, podemos citar Robert Lucas, ganhador do premio nobel de Economia no ano de 1995, James Heckman, ganhador do premio nobel de Economia no ano de 2000 e Roger Myerson, ganhador do premio nobel de Economia em 2007, onde todos continuam na ativa até o presente momento. Com um total de 12 professores ganhadores do premio Nobel por estudos feitos dentro do departamento de economia, sendo a universidade que mais reúne economistas vencedores do nobel.

Podemos destacar dentre os doze ganhadores, Milton Friedman, ganhador do premio nobel de 1976, que deu fama internacional a esta escola e fez a linha de pensamentos econômicos da escola ser alterada. Sendo o pensamento anterior, onde defendia o livre mercado, mas com uma dose de intervenção estatal na economia, essa teoria, foi concebida pelo economista britânico John Maynard Keynes, na década de 30.

A partir dos anos 60, as ideias começaram a ser alteradas pelo grupo de Milton Friedman, com a visão de que motivadas pelos seus próprios interesses, as forças do mercado seriam mais eficientes sem a necessidade de uma atuação do estado. A maior contribuição intelectual desta nova geração de economistas, apareceu em uma de suas primeiras publicações de Friedman, um estudo sobre a grande depressão de 1929. Friedman, em sua publicação, fez uma alta critica ao banco central americano, durante a crise de 1929, após isso passou a defender a tese de que o estado não precisava ser o condutor do crescimento econômico.

Os novos pensadores de Chicago, eram críticos do New Deal, um programa de estímulos que o presidente Franklin Delano Roosevelt instituiu para tirar a economia dos EUA da depressão, e também do plano Marshall, a ajuda financeira oferecida para reconstruir os países aliados devastados após a segunda guerra mundial.

Milton Friedman, grande economista, e responsável pela alteração do pensamento econômico da escola, teve diversas publicações, como a já citada, sobre a crise de 1929. Notando que os governos têm problemas, e assim compreendendo o poder dos mercados. Já entre os anos 60 e 70, o Friedman,

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