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Análise das diferenças entre a Escola Liberal e a Escola Keynesiana

Por:   •  28/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.125 Palavras (5 Páginas)  •  533 Visualizações

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Matriz de atividade individual*

Módulo:

Atividade:

Título: Análise das diferenças entre a Escola Liberal e a Escola Keynesiana

Aluno:

Disciplina: Introdução a Economia

Turma:

Introdução

   

    Nesta atividade será discorrido sobre as visões de Keynes e Friedman e as correntes dos pensamentos econômicos da Escola Clássica, Neoclássica e Keynesiana.

    “Economia é a ciência social que estuda a produção, distribuição e consumo de bens e serviços. O termo economia vem do grego oikos (casa) e nomos (costume ou lei) ou também gerir, administrar: daí "regras da casa" (lar) e "administração da casa".

Características principais da Escola Clássica

   

    A Escola Clássica surge após os pensamentos e ideias como as de John Locke na Era do Iluminismo (deu-se início no século XVIII):

    “Embora a terra e todas as criaturas inferiores sejam comuns a todos os homens, cada homem tem uma propriedade em sua própria pessoa; a esta ninguém tem direito senão ele mesmo. O trabalho de seu corpo e a obra de suas mãos, pode dizer-se, são propriamente dele. Seja o que for que ele retire do estado que a natureza lhe forneceu e no qual deixou, fica-lhe misturado ao próprio trabalho, juntando-se-lhe algo que lhe pertence, e, por isso mesmo, tornando-se propriedade dele. ”

   Na Era Iluminista, temos duas correntes: Fisiocratas e Liberalistas.

    Os Fisiocratas acreditavam que a terra era a única fonte de riqueza, consideravam que a riqueza e o poder nacional não deveriam limitar-se aos estoques de metais preciosos e também eram contrárias as ideias mercantilistas.

    Já os Liberalistas acreditavam na restrição das importações e estímulo das exportações, em um Estado que acumulasse material precioso, na acumulação de capital e distribuição de renda.

    Adam Smith, Filósofo e Economista Britânico, organizou, em seu livro (A Riqueza das Nações), uma análise econômica. Nesta obra Smith conclui que o trabalho é a verdadeira fonte de riqueza, demonstrou conceitos de propriedade privada, liberdade de empresa, contrato e câmbio.

Características principais da Escola Neoclássica

    O início da economia Neoclássica dá-se em meados de 1850 durante a primeira grande crise econômica. Os clássicos compreendiam que as relações de produção surgiam entre as pessoas e as formas sociais no processo produtivo, já os neoclássicos acreditavam na relação entre pessoas e produção material.

   

    Os Neoclássicos se preocupavam com a destinação de recursos como consequência da Teoria da Utilidade Marginal e da Teoria de Preços.

  • Teoria da Utilidade Marginal: Compara o valor de um produto com sua capacidade de satisfazer a necessidade do consumidor. A satisfação proporcionada pela aquisição de cada unidade de qualquer bem é sempre inferior à propiciada pela aquisição da unidade anterior.
  • Teoria de Preços: Está relacionada a preços, ou seja, a interação entre os interesse e necessidades das organizações e dos consumidores que irá determinar a quantidade e o preço de um determinado bem ou serviço, e assim, vemos um equilíbrio do mercado.

   

    A partir daqui, surge o conceito de escassez – bens econômicos são bens escassos, e o valor desses bens aumenta de acordo com sua escassez. Ela também nos apresenta outros aspectos como o equilíbrio em relação à inflação; a abordagem econômica com ênfase nos aspectos microeconômicos, que, associada à alocação de recursos, desmistifica o problema do crescimento econômico. 

Semelhanças entre as Escolas Clássica e Neoclássica

    A semelhante entre as Escolas Clássica e Neoclássica é a participação junto ao Estado, dando garantias a livre concorrência e proteção à propriedade privada. Também podemos dizer que elas defendem que o Estado tem que ser mais presente na questão econômica, proporcionando um mercado livre e sempre buscando um equilíbrio econômico.

Características da Teoria Keynesiana

    Na Teoria Keynesiana o Estado tem influência nos níveis de renda e emprego. Sua teoria refuta a ideia de um emprego consistente. Segundo Keynes “o volume de emprego é fixado no ponto de interseção da curva de demanda agregada com a curva de oferta agregada, pois nesse ponto se maximizam as expectativas de lucros dos empresários. ” Keynes também desenvolve o princípio de demanda efetiva.

  • Demanda efetiva: É a parte da demanda agregada que de fato se realiza na aquisição de bens e serviços, e não a procura potencial por esses bens ou serviços.

Diferença entre a Teoria Keynesiana e a Escola Liberal

    Essas duas teorias nos mostram quais as obrigações do Estado, sua melhor forma de se organizar e até onde deve interferir ou se omitir nas diversas situações econômicas. O liberalismo defende a propriedade privada e os ideais de liberdade econômica, política, religiosa e intelectual. Ele difere do keynesianismo porque este último propõe a intervenção do estado como regulador dos métodos econômicos, inclusive ajustando-se de um excedente dos proveitos da produção para investimentos. Essa prática é adversa ao pensamento estritamente aberta, que acreditando que o mercado deve se auto-regular e equilibrar as diferenças sociais. O keynesianismo permitiu a expansão do capitalismo em nível mundial. Logo, juntamente com o fordismo, o keynesianismo é visto por muitos com grande importância pela prosperidade capitalista do pós-guerra.

     

Alternativas para a crise atual a partir da teoria Keynesiana e da Teoria Liberal

        

    A alternativa para a crise atual, a partir da Teoria Keynesiana, seria a fiscalização da economia por parte do Estado. Já na Teoria Liberal seria a remoção das últimas ferramentas de regulamentação.

    Seguindo as hipóteses de cada uma das escolas pudemos ressaltar, como exemplo da teoria Keynesiana, as influências e injeção de capital público em instituições privadas para evitar sua falência e, consequentemente, agravando mais uma crise econômica. Já a escola Liberal que prega a não intervenção Estatal mostra ter um funcionamento mais justo nas épocas de normalidade, visto que nas épocas de grande “fervura” econômica, deixaram que o desenvolvimento atuasse livremente num mercado balanceado e justo.

Conclusão

   

  Nos dias de hoje, num mundo globalizado, seria complicado precipitar quanto à normalidade econômica e o maior desafio da economia será criar modelos de desenvolvimento sustentáveis para que possamos conservar nosso bem maior: a vida humana no planeta Terra.

   Entendemos que seja de melhor ajustar as necessidades atuais do que esperar a regressão dela.    

Referências bibliográficas

    ROCHA, Alexandre Pereira. Soluções para crise, de Keynes a Friedman. Disponível em: . Acesso em: 28 set. 2017.

    A escola Clássica e a Neoclássica. Disponível em: http://www.prof2000.pt/users/afp/economia/eco02/04eco02.htm

    PEREIRA, Bresser. A Teoria Keynesiana. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_keynesiana

    JÚNIOR, Marcos. Disponível em: https://www.estudopratico.com.br/crise-de-1929-resumo-das-causas/

   

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