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Atividade Individual Governança Corporativa

Por:   •  26/10/2023  •  Trabalho acadêmico  •  1.179 Palavras (5 Páginas)  •  67 Visualizações

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TRABALHO DE PARTICIPAÇÃO INDIVIDUAL

Matriz

Disciplina: Governança Corporativa Turma: 1023-1

Nome: ROL escolhida: 1

Resenha crítica sobre a reunião On-line

Para fazer este Trabalho de Participação Individual, você deverá escolher uma das três primeiras reuniões on-line realizadas na disciplina e elaborar uma resenha crítica de até duas páginas, contemplando:

 o entendimento do conteúdo abordado na ROL, fazendo uma análise crítica e apresentando exemplos, relatos ou experiências, e conhecimentos próprios relacionados à temática da reunião.

Atenção: uma resenha crítica é um trabalho que possui característica analítica e interpretativa, ou seja, é muito mais do que um resumo e, por isso, deve trazer ideias e referências complementares.

INTRODUÇÃO

O tema governança corporativa vem cada vez mais ganhando destaque devido à sua demasiada importância para acionistas e investidores. O assunto evoluiu como parte de estratatégias empresariais, e varia em modelos em diferentes países. Compreender sua arquitetura se faz crucial não só para gestores estratégicos, como também para quaisquer pessoas que estejam envolvidadas ou sejam afetadas pelas empresas.

Neste contexto, o objetivo de nossa primeira ROL da disciplina “Governança Corporativa”, que será tema dessa resenha, consistiu em abordar os conceitos iniciais da governança e sua evolução na história, bem como evidenciar sua importância no cenário atual.

DESENVOLVIMENTO

Com a crise de 29 nos EUA, surge uma maior necessidade de uma abordagem mais incisiva em conceitos relaciodos à governaça corporativa, uma vez que a situação vivida pelo país na época gera uma crescente preocupação com empresas que não prestavam contas, acobertando, em sua grande maioria, a prática de situações não éticas, como, por exemplo, a aceitação de proprina.

Em 1977, os EUA promulgaram o FCPA (Foreign Corrupt Practices Act), reformulando o sistema contábil, e ganhando o nome de Corporate Governance. O intuito era mitigar a corrupção nas empresas por meio de seu monitoramento, a fim de evitar fraudes que prejudicassem os acionistas. Hove uma grande pressão do governo americano para que as empresas adotassem boas práticas de governança, o que influenciou não só as empresas nacionais, como também empresas estrangeiras com as quais estas tinham parceirias.

Bem como os demais países, o Brasil também passa a sofrer forte pressão dos investidores para que sejam aplicados os padrões internacionais de governança. Em 1995 é criado o Instituto Brasileiro de Conselheiros de Administração, tendo sua denominação alterada para Instituto Brasileiro de Governança Corporativa em 1999, ano em que seus objetivos foram apliados. O intuito do órgão é orientar para que as empresas adotem as boas práticas de governança corporativa, sendo essas: transparência, a prestação de contas, a equidade e a responsabilidade corporativa.

Em agosto de 2023, o IBGC publica a 6ª Edição das Melhores Práticas de Governança Corporativa, definindo-a, em resumo, como um sistema para orientar a gestão das organizações, objetivando gerar valor sustentável para a empresa, seus acionistas e a sociedade, equilibrando interesses e promovendo impacto positivo social e ambiental. Sendo assim, o conceito passa a ser mais abrangente, nos mostrando que a governança corporativa deve ser adotada por toda e qualquer empresa.

No caso das empresas de capital aberto, sendo essas aquelas listadas na B3, o papel da governança é, em caráter principal, proteger os acionistas e cotistas. Em suma, quando as empresas abrem capital, elas devem “provar” aos investidores que estão condizentes a alguns quesitos. A “Teoria da Agência” é garantir que as decisões dos gestores estejam sempre alinhadas para maximizar o valor da empresa e suas ações, sendo que o relacionamento de agência nada mais é que o relacionamento entre os acionistas e os gestores.

Tratando-se de governança corporativa, temos dois modelos: o outsider system e o insider system. No primeiro, pode-se dizer que a empresa é movida pelos acionistas, sendo a propriedade e gestão separados e, comumente, há um grande número de acionistas envolvidos. Já no segundo, temos os proprietários interferindo diretamente na gestão, ou seja, são internos há organização. No Brasil, o modelo mais usual é o insider, mas estamos passando por um processo de maturação em nossa bolsa de valores, onde a tendência é migrar cada vez mais para o modelo outsider.

Como fica perceptível, é objeto das boas práticas de governança corporativa aumentar o valor da sociedade, tornando mais fácil seu acesso ao capital e auxiliando para sua perenidade. Ser adepta a uma arquitetura de governança corporativa não está relacionado ao

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