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Comercio Internacional Sob a Perspectiva dos Economistas Classicos

Por:   •  27/6/2016  •  Projeto de pesquisa  •  1.367 Palavras (6 Páginas)  •  355 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIAIS E CONTABILIDADE - FEAAC

DEPARTAMENTO DE TEORIA ECONOMICA - DTE

GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS ECONOMICAS

FRANCISCO FLÁVIO GOMES MORAES

FERNANDO PAULO FERREIRA FILHO

COMERCIO INTERNACIONAL SOB A PERSPECTIVA DOS ECONOMISTAS CLASSICOS

FORTALEZA

2016

FRANCISCO FLÁVIO GOMES MORAES

FERNANDO PAULO FERREIRA FILHO

COMERCIO INTERNACIONAL SOB A PERSPECTIVA DOS ECONOMISTAS CLASSICOS

Trabalho apresentado à Disciplina de Pensamento Econômico Clássico do Curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Ceará.

Orientador: Prof. Dr. André Vasconcelos Ferreira.

FORTALEZA

2016

SUMÁRIO

        

  1. INTRODUÇÃO        04
  2. JUSTIFICATIVA        05
  3. OBJETIVOS        06
  4. IDEIAS MERCANTILISTAS        07
  5. TEORIAS  CLÁSSICAS DE COMÉRCIO INTERNACIONAL        08
  6. DAVID RICARDO E A TEORIA DAS VANTAGENS COMPARATIVAS..09
  7. METODOLOGIA        10
  8. CRONOGRAMA        11
  9. REFERÊNCIAS        12


  1. INTRODUÇÃO

Desde que o Homem passou a viver em sociedade, foi propenso ao comercio, inicialmente com a falta de uma moeda, esse comercio se caracterizava por trocas de mercadorias. Com o advento da moeda, essa atividade constituiu um importante ramo da economia, dando surgimento a classe burguesa, que acumulou capital através da compra e venda de produtos, utilizando da variação do valor da mercadoria entre as regiões, durante o período do feudalismo, mas com o surgimento do mercantilismo e declínio do feudalismo, o comercio até então que em grande maioria era realizado dentro de uma mesma sociedade, passou a ser executado principalmente entre sociedades, intensificando-se o comercio internacional.

O pensamento mercantilista vigorou entre 1450 a 1750, sendo concebido pelas transformações ocorridas na Europa, com o declínio do feudalismo, sendo caracterizado principalmente pela concepção metalista. Sendo que:

"Após a época bullionista, à vontade dos mercantilistas de maximizar o ouro e a prata dentro de um país assumiu a forma de tentativas dos governos para conseguir um saldo favorável na balança comercial, quer dizer ter mais dinheiro entrando no país do que dele saindo." (Hunt, 1981)

Através deste pensamento, os economistas clássicos elaboraram suas teorias, tendo destaque David Ricardo, com a teoria das vantagens comparativas, que teve como influencia a obra “A Riqueza das Nações” de Adam Smith. Sendo abordado temas referentes ao comercio internacional, como a Lei do Custo Comparativo de David Ricardo, que demonstrava os benefícios advindos de uma especialização internacional na composição das commodities do comércio internacional.

  1. JUSTIFICATIVA

A questão do comercio internacional sempre esteve presente nas sociedades de certa maneira, desde as sociedades primitivas até as contemporâneas, ou seja, o comercio existe desde o momento em que o homem passou a se organizar em sociedade, mesmo que na antiguidade constitui-se basicamente de trocas internacionais, sendo que se intensificou a partir do inicio do período mercantilista. Logo, a teoria do comércio internacional surgiu pela necessidade de explicar tal fenômeno, e por sua marcante presença resolvemos investigar como se deu suas aplicações, seu desenvolvimento, seus efeitos e suas possíveis soluções segundo a ótica dos economistas clássicos, como David Ricardo.

  1. OBJETIVOS

3.2 GERAIS

Analisar como se deu a teoria do comércio internacional durante o desenvolvimento das sociedades modernas e fazer uma interpolação com a perspectiva dos ditos Economistas Clássicos, e vermos como se dava nas mais diversas sociedades, quais suas aplicações e seus efeitos.

  1. ESPECIFICOS

Buscar fontes confiáveis e reunir informações sobre o desenvolvimento das sociedades a partir do comercio internacional; pesquisar a análise feita pelos Economistas Clássicos, e ver quais foram suas influencias sobre o assunto, além da aplicação na realidade a qual estavam inseridos.

  1. IDÉIAS MERCANTILISTAS

O Mercantilismo é a prática econômica típica da Idade Moderna praticado na Europa, entre os séculos XV e XVIII ,caracterizado pela forte intervenção do Estado na economia e baseado no acumulo de capital nos cofres. Isso se deu através das mudanças no mundo medieval, sendo substituído por novas organizações políticas, econômicas e culturais. Tendo as grandes navegações papel fundamental nestas modificações e concepções dos povos europeus. Naquela época, havia a crença de que a riqueza das nações estava na quantidade de ouro e prata que tinha acumulado, de acordo com Hugon (1995, p.65), a ideia de “prosperidade dos países parece estar na razão direta da quantidade de metais preciosos que possuem”.

O bulionismo ou metalismo, o colbertismo ou balança comercial favorável e o mercantilismo comercial e marítimo comporão o mercantilismo. O primeiro é a base da ideia mercantil, que faz referencia ao acumulo de metais precisos, exemplificado na assertiva de Hugon acima. A balança comercial favorável é caracterizada superávit comercial, ou seja, pela ideia de exportar mais do que importasse, mantendo o saldo positivo. O mercantilismo comercial por sua vez refere-se a prática das grandes navegações, proveniente do comercio marítimo através das vantagens adquiridas em negociar produtos em diferentes locais e usufruir de suas variação de preço, propiciando o acumulo de capital e aumento de escala na economia.

  1. TEORIAS CLÁSSICAS DE COMÉRCIO INTERNACIONAL

As teorias clássicas a cerca do comercio internacional derivam dos ideais mercantilistas, que visavam o lucro, através de um excedente na balança comercial.

Smith (1985) foi um dos primeiros as dissertar sobre este tema, elaborando a teoria das vantagens absolutas como a base para o comercio internacional, sendo a vantagem absoluta de um país na produção de um bem resultado de uma maior produtividade. David Ricardo (1982) por sua vez, influenciado pela obra de Smith, postulou a teoria das vantagens comparativas, a qual daremos ênfase no tópico posterior, supondo que não é a vantagem absoluta que direciona a possibilidade de se beneficiar do comercio, e sim a vantagem comparativa existente. Mill (1983) colaborou a teoria das vantagens comparativas, afirmando que um país com custos reais altos exportaria artigos de algum tipo, mesmo para países que os poderiam produzir com menos trabalho do que ele.

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