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FICHAS DE LEITURA SOBRE O DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Por:   •  4/6/2018  •  Resenha  •  2.056 Palavras (9 Páginas)  •  245 Visualizações

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Trennepohl, Dilson.

Avaliação de Potencialidades Econômicas para o Desenvolvimento Regional / Dilson Trennepohl – Ijuí; Ed Unijuí, 2011 – 288p. - Cap.1

O capitulo lido em questão é feito sobre o ponto de vista da análise dos comportamentos a produção regional, captando os pontos fortes e fracos; analisando todo contexto em que se envolve; as relações econômicas externas (importação e exportação); as externalidades que podem ocorrer durante os ciclos econômicos e de produção; iniciativas e intervenções públicas. E o ponto mais importante a ser estudado, que é o planejamento para ações estratégicas dos agentes econômicos.

Para todo o estudo teórico econômico, é importante salientar o uso de correntes de pensamentos. Independente de sua ideologia, a fundamentação teórica é ponto chave da estruturação de um trabalho de excelência, e que traga importância para o tema analisado em questão.

Todo o trabalho que o professor Dilson desenvolveu neste livro, usando como fundamentação teórica os estudos de Douglas North, como é de suma importância para nossa região a produção de grãos, pois trata de base econômica de nossa região. Vejamos então os principais pontos analisado em questão.

Especialização produtiva e Desenvolvimento regional:

Douglas North desenvolveu a teoria de que o desenvolvimento regional são fases e ciclos. Que começa na subsistência no setor primário de produção e que ao longo do crescimento da população e as influências externas, a região em questão começa a dispor de avanços tecnológicos de produção, atingindo o ponto em que o ramo de produção excede a demanda regional e se inicia as exportações.

A Interação com outras Contribuições.

Douglas North teoriza sobre as institucionalidades históricas, ou seja, a preocupação com a relação entre o âmbito do desenvolvimento de produção, e os impactos que este trará para a região analisada, como: distribuição das riquezas, da consciência dos sujeitos e da organização social. Tendo em vista  que o desenvolvimento é uma fase onde o ser amplia sua capacidade sobre as técnicas de produção, este terá que analisar os pontos críticos que irá enfrentar a longo prazo.

Identificação das atividades econômicas estruturantes.

A produção explorada deve ser aquelas onde a região tenha vantagens comparativas em relação a outras regiões. A produção deve ter a consciência que alcançará a demanda exterior (base exportadora). Capacitando a região para o destaque do setor de produção em que se encontra.

Perspectivas de mercado para as atividades selecionadas.

Compreende-se que por mais que uma determinada região tenha uma capacidade de produção em certo setor, se o seguimento de mercado estiver negativo, ou seja, a demanda em baixa; altos custos de fatores de produção; politicas públicas externas que impeçam o comércio exterior; que esta região diversifique a produção. Sempre tenha uma “válvula de escape” para que não fique presa somente a destinada produção.

Capacidade de acesso e competividade da região no mercado.

A expansão produtiva depende também da infraestrutura da região analisada. O deslocamento, a fiscalização, a qualidade do produto, são essências para a comercialização de tal, pois traz viabilidade para o produto.

Efeito multiplicador de cada atividade no valor adicionado da região.

As consequências geradas pela atividade econômica, são representadas pela geração de emprego que esta traz; a distribuição de renda; o aumento do fluxo monetário referente a comercialização de produtos; e atividades subsidiarias de produção.

 

Brum, Argemiro Luís.

O Brasil na história da economia mundial da soja / Argemiro Luís Brum – Ijuí: UNIJUÍ, 1993 (textos para discussão) 52p.

O artigo escolhido para o desenvolvimento desta ficha faz parte de uma coletânea de textos (12) produzidos por diversos professores do antigo Departamento de Economia e Contabilidade da universidade de Ijuí (hoje dacec).

Em resumo a escolha deste texto tem como ponto principal o estudo histórico da produção de oleaginosas, produção principal de nossa região, para o maior entendimento do ponto em que chegamos, e como nos tornamos referência neste ramo.

O artigo é do final do século passado, com os indicadores daquela época, mas nem por isso deixa de ser relevante. Analise temporal do mercado da soja (especifico) nos remete em como avançamos na produção desta, através do desenvolvimento tecnológico; avanço no mercado de exportação; e ampliação da área produzida.

CAP 1: O estado atual(década de 90) do Mercado Mundial da soja: forte concentração na produção e no consumo.

No inicio da década de 90 as safras de soja batiam recordes mundiais (muito longe do que é hoje, claro). Onde grande parte da produção era destinada para a ração animal, e apenas uma pequena parte destinada a produção do óleo comestível. Dentro deste ponto, o mercado era dominado pelos EUA que detinham em torno de 50% da produção mundial, porém já se notava a crescente produção do mercado brasileiro.

O mercado do óleo de soja da época sempre teve duas fontes importantes de consumo. Primeiro os próprios países produtores (mercado interno), nos quais os EUA e o Brasil que detinham 55% da produção mundial e detinham 45% do consumo mundial. Em segundo plano vinham os países de “terceiro mundo” concentrados na África do norte, Oriente médio e Ásia.

CAP 2: A Evolução da Economia Mundial da Soja: uma história dividida em quatro fases no século XX.

Em um contexto geral o processo evolutivo do mercado da soja se deu em quatro fases de desenvolvimento. A consolidação do mercado foi processo ”tardio”, pois foi somente no inicio da década de 70 com a entrada de países como Brasil. Antes somente os EUA e a China dominavam todo o mercado.

A primeira fase é a consolidação da soja nos EUA, que é dada no inicio do século passado. Com o total domínio da produção mundial, a China viu seu domínio ameaçado a partir do ponto que os EUA entram de vez no mercado. Com maior influência politica e de comércio, logo os EUA fecharam acordos comercias e se tornaram o principal exportador desse grão. Outro ponto a se firmar é a produção voltada para a ração animal, que facilitou o comércio da soja.

Segunda fase é com o fim da segunda guerra, onde vitorioso os EUA levaram a produção da soja a nível internacional. Isto se dá através de três instrumentos. O primeiro instrumento é através do Plano Marshall na Europa ocidental e no Japão, podendo assim desenvolver a indústria americana em níveis globais, principalmente o setor agrícola. O segundo instrumento é a chamada “revolução verde”, que é a modernização agrícola, onde nos anos 50 o setor passou por uma total revolução, onde a produção de soja toma o rumo em grande escala. O terceiro instrumento é a lei PL-480, tratada diretamente para o mercado agrícola que permitiu levar novos hábitos alimentares aos países subdesenvolvidos, e expandindo o mercado da soja.

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