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O ESTUDO DIRIGIDO DO LIVRO “FUNDAMENTOS DA ECONOMIA”

Por:   •  29/6/2022  •  Seminário  •  2.838 Palavras (12 Páginas)  •  111 Visualizações

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ESTUDO DIRIGIDO DO LIVRO “FUNDAMENTOS DA ECONOMIA”, DE MARCO ANTÔNIO S. DE VASCONCELLOS E MANUEL ENRIQUE GARCIA

Referência

VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval de; GARCIA, Manoel Enrique. FUNDAMENTOS DA ECONOMIA. 5. Ed. – São Paulo: Saraiva, 2014.

BRUE, Stanley L. HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO. 6. Ed. – Orlando: Thomson, 2006.

CAPÍTULO 1

1. Por que os problemas econômicos fundamentais (o que, quanto, como e para quem produzir) originam-se da escassez de recursos de produção?

Porque os recursos produtivos ou fatores de produção são limitados e as necessidades humanas são ilimitadas e sempre se renovam. Em nenhuma sociedade é disposto todos os recursos necessários para a satisfação da coletividade. Assim, a economia estuda como alocar recursos escassos para atender ao máximo às necessidades. É dessa relação de recursos limitado e necessidades ilimitadas do homem que dão origem aos problemas econômicos fundamentais.

Escolher o que e quanto produzir, com quais recursos produzir e para quais membros produzir não é feito de forma igual para todas as sociedades. O modo como as sociedades resolverão esses problemas econômicos fundamentais depende do seu respectivo sistema econômico.

4. Analisando-se uma economia de mercado, observa-se que os fluxos real e monetário conjuntamente formam o fluxo circular da renda. Explique como esse sistema funciona.

Analisando o fluxo circular da renda é possível entender o funcionamento de uma economia de mercado. Tanto no mercado de bens e serviços como no mercado de fatores de produção, atuam conjuntamente as forças da oferta e da demanda. No mercado de bens e serviços formam-se os preços dos bens e serviços, nos quais estes serão ofertados pelas empresas (unidades produtoras) às famílias (unidades familiares consumidoras) e estas pagam os bens e serviços contemplados. Já no mercado de fatores de produção são determinados os preços dos fatores de produção (salários, juros, aluguéis, lucros, royalties), que serão ofertados pelas famílias às empresas que remuneram esses recursos. É através desse fluxo que se determina o que produzir, a quantidade, de que forma e para quem.

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Observa-se que existem dois tipos de fluxos, os reais e os monetários. O primeiro é a troca de fatores entre bens e produtos versus fatores de produção. Já o segundo fluxo é a troca de unidades monetárias consequente da oferta e demanda de bens, serviços e fatores de produção. Os fluxos são inversamente opostos, por exemplo, quando a Família demanda bens há uma despesa (saída de dinheiro) ao mesmo tempo que há uma entrada de bens para ela.

5. Conceitue: bens de capital, bens de consumo, bens intermediários e fatores de produção.

Os bens de capital são utilizados na fabricação de outros bens, porém, não são totalmente desgastados no processo produtivo, como por exemplo, as máquinas e equipamentos que atuam na produção. Tem característica em melhorar a produtividade da mão de obra e são bens finais.

Os bens de consumo são destinados diretamente para atender as necessidades humanas. Além disso podem ser classificados como duráveis: por exemplo, geladeiras, fogões; e como não-duráveis: alimentos.

Os bens intermediários são utilizados na fabricação de outros bens, mas, diferentemente dos bens de capital, são consumidos totalmente no processo produtivo, por exemplo, matéria prima.

Os fatores de produção ou também recursos de produção da economia são constituídos pelos recursos humanos (trabalho e capacidade empresarial), terra, capital e tecnologia. Os fatores de produção possuem um tipo de remuneração ao seu proprietário para cada recurso, por exemplo, o tipo de remuneração do trabalho é o salário, da terra é o aluguel, da capacidade empresarial é o lucro.

6. O que vêm a ser argumentos positivos e argumentos normativos? Exemplifique.

Os argumentos positivos são aqueles que não envolvem juízo de valor, referindo-se a proposições objetivas, é uma análise do que é. Já os argumentos normativos são aqueles que, relativos a uma análise, contém um juízo de valor sobre alguma medida econômica, seja implicitamente ou explicitamente. Dessa forma, são uma análise do que deveria ser.

Como exemplo de argumento positivo temos “se A, então B”, ou seja, “se o preço da gasolina aumentar, então a quantidade que as pessoas comprarão de gasolina cairá”. Já como exemplo de argumento normativo temos um desejo da população de melhoria na distribuição de renda do país (argumento normativo), é um julgamento de valor em que as pessoas acreditam, sendo que o administrador da política econômica tem opções para alcançar esse objetivo e a economia positiva o ajudará a escolher o instrumento de política econômica mais adequado.

Questão extra: Qual a relação da Ciência Econômica com a História, a Moral, a Justiça e a Filosofia.

A pesquisa histórica é extremamente útil e necessária para a Economia, ajudando a compreender o presente e a fazer previsões. Já os fatos econômicos também podem afetar o desenrolar da História, pois importantes períodos históricos são associados a fatores econômicos, como por exemplo os ciclos de ouro e da cana-de-açúcar do Brasil, Revolução Industrial, crise do petróleo etc. Além disso, várias guerras e revoluções foram permeadas de motivos econômicos.

Até a Revolução Industrial no século XVIII, a Economia era vista como parte da Moral, Justiça e Filosofia, orientada, portanto, por princípios morais e de justiça. Não havia um estudo sistemático sobre as leis econômicas. Ainda hoje as encíclicas papais aplicam a filosofia moral e cristã às relações econômicas.

CAPÍTULO 2

1. Em que consistia a riqueza para os mercantilistas e para os fisiocratas?

O mercantilismo se preocupava com a acumulação de riquezas de uma nação, e para eles, riqueza estava diretamente ligada ao acúmulo de metais. É então que começa a aparecer os relatos mais complexos sobre o uso da moeda. Na época, o poderio de um governo de um país era medido pelo seu estoque de metais preciosos. Os Mercantilistas acreditavam que para um país ser rico ele deveria exportar o máximo que pudesse e impor barreiras para importações, pois nesta época as transações entre países eram feitas com pagamento em ouro e para os mercantilistas um país só seria rico se tivesse mais ouro em seu poder do que os outros países. 

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